Repairing Your Heart
Capítulo 21
Pov's Cat
Vilu e Lê foram embora, me deixando sozinha com Eduardo, ficou um silêncio constrangedor.
– Então... - Eu disse, procurando algo para acabar com o silêncio. - Você ficou esse tempo todo comigo?
– Fiquei.
– Por que?
– Me senti obrigado, não sei por que.
– E o que ficou fazendo aqui?
– Fiquei te observando.
– Me observando? - Perguntei e ele assentiu. - Por todos esses dias? - Ele assentiu de novo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Sabe, você é bonita. - Senti minhas bochechas corarem. - Não fique com vergonha, eu gosto de pessoas bonitas! - Ele sorriu e acho que corei mais ainda.
– Você também é bonito! - Sorri.
– Obrigado. - Começou a se aproximar.
– Ei garanhão, vamos devagar. - Dei um empurrãozinho nele, que sorriu envergonhado e se sentou em uma cadeira que estava ali.
– Desculpe...
– Tudo bem. - Nós ficamos um tempo em silêncio, até eu ficar constrangida novamente e resolver dizer algo. - Hum... Como você conheceu Violetta? - Ele me olhou.
– Bem, foi estranho. - Sorriu.
– Me conta! - Exclamei animada.
– Eu fui ao colégio para terminar de fazer a minha matrícula, aí encontrei ela desesperada no corredor e fui ajuda-la.
– Então foi você que me "salvou"?
– Foi.
– Obrigada Eduardo, eu não sei o que seria de mm sem você! - Agarrei o pescoço dele.
– Me chame de Edu, Cat.
– Okay. - Então nós ficamos conversando sobre assuntos aleatórios até eu dormir.
(...)
09:00 da manhã e eu estou terminando de comer um pão de queijo que Edu trouxe escondido para mim. Estava terminando de mastigar o último pedaço quando a porta se abriu, revelando o médico.
– Bom dia senhorita Valentine, bom dia senhor Wolff! - Ele disse.
– Bom dia doutor! - Nós o respondemos.
– Então, como se sente?
– Bem.
– Não aconteceu nada pela noite? - Perguntou a Edu.
– Não, ela ficou super bem!
– Certo, então o que acha de fazer uma sessão de fisioterapia agora e ir embora depois?
– Ótimo!
– Então vamos! - Ele me ajudou a sentar em uma cadeira de rodas e seguimos para a sessão de fisioterapia.
(...)
Algumas horas depois eu já estava em casa, a sessão de fisioterapia foi boa e terei que fazer mais quatro durante essa semana, enquanto isso andarei de muleta apenas para me ajudar um pouco.
A campainha tocou e Edu foi atender para mim, era Vilu e Lê.
– Então a ruivinha já está em casa! - León disse, me abraçando.
– Estou, finalmente. - Respondi.
– Nunca mais nos dê um susto desse Cat! - Vilu também me abraçou.
– A culpa não foi minha! - Levantei as mãos em rendimento.
– Eu sei, nós vamos descobrir quem foi. - Ela disse.
– Vamos mesmo! - León concordou.
– Tudo bem. Cadê a minha mãe? - Perguntei o que estava me incomodando a tanto tempo.
– Ela ainda não voltou da viagem Cat.
– Mas ela sabe que eu estava em coma?
– Sabe, León ligou para ela.
– E ela não veio me ver? - Perguntei, sentindo meus olhos marejarem.
– Não, eu sinto muito Cat. - Ela me abraçou e eu comecei a chorar, mas logo parei, lembrando que não estávamos sozinhas.
– E Becca?
– Ela não dá sinal de vida há muito tempo.
– O que será que está acontecendo?
– Não sei, mas ela está sumida. - Depois disso nós conversamos um pouco e logo os garotos foram embora, Vilu ficou comigo.
– E você e León? - Perguntei.
– Estamos bem, ele é maravilhoso!
– Ele é um bom garoto, sempre soube que ficariam juntos!
– E você e Edu?
– Ele é bem legal.
– Só isso?
– Nós quase nos beijamos ontem.
– O QUE?
– Nós quase nos beijamos ontem, mas eu cortei o clima.
– Assim? Tão rápido?
– Nós estávamos conversando e ele começou a se aproximar, aí eu dei um empurrãozinho nele e voltamos a conversar.
– Eu acho que ele gosta de você!
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– Você só conversou com ele ontem, ele conversa com você há muito tempo. - Ela disse e fiquei confusa.
– Como assim?
– Eu já vi ele conversando com você muitas vezes quando estava em coma.
– E o que ele dizia?
– Não sei, ele sempre percebia a minha presença e parava antes de eu escutar.
– Ah.
– Mas que ele gosta de você, ele gosta.
– Claro que não.
– Gosta sim, e você também tem uma quedinha por ele que eu percebi.
– Não, eu conheci ele ontem!
– Não acredita em amor a primeira vista?
– Acredito, mas isso não aconteceu comigo.
– Como pode ter certeza?
– Vamos falar sobre outra coisa Violetta.
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