Pov's Cat

Vilu e Lê foram embora, me deixando sozinha com Eduardo, ficou um silêncio constrangedor.

– Então... - Eu disse, procurando algo para acabar com o silêncio. - Você ficou esse tempo todo comigo?

– Fiquei.

– Por que?

– Me senti obrigado, não sei por que.

– E o que ficou fazendo aqui?

– Fiquei te observando.

– Me observando? - Perguntei e ele assentiu. - Por todos esses dias? - Ele assentiu de novo.

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– Sabe, você é bonita. - Senti minhas bochechas corarem. - Não fique com vergonha, eu gosto de pessoas bonitas! - Ele sorriu e acho que corei mais ainda.

– Você também é bonito! - Sorri.

– Obrigado. - Começou a se aproximar.

– Ei garanhão, vamos devagar. - Dei um empurrãozinho nele, que sorriu envergonhado e se sentou em uma cadeira que estava ali.

– Desculpe...

– Tudo bem. - Nós ficamos um tempo em silêncio, até eu ficar constrangida novamente e resolver dizer algo. - Hum... Como você conheceu Violetta? - Ele me olhou.

– Bem, foi estranho. - Sorriu.

– Me conta! - Exclamei animada.

– Eu fui ao colégio para terminar de fazer a minha matrícula, aí encontrei ela desesperada no corredor e fui ajuda-la.

– Então foi você que me "salvou"?

– Foi.

– Obrigada Eduardo, eu não sei o que seria de mm sem você! - Agarrei o pescoço dele.

– Me chame de Edu, Cat.

– Okay. - Então nós ficamos conversando sobre assuntos aleatórios até eu dormir.

(...)

09:00 da manhã e eu estou terminando de comer um pão de queijo que Edu trouxe escondido para mim. Estava terminando de mastigar o último pedaço quando a porta se abriu, revelando o médico.

– Bom dia senhorita Valentine, bom dia senhor Wolff! - Ele disse.

– Bom dia doutor! - Nós o respondemos.

– Então, como se sente?

– Bem.

– Não aconteceu nada pela noite? - Perguntou a Edu.

– Não, ela ficou super bem!

– Certo, então o que acha de fazer uma sessão de fisioterapia agora e ir embora depois?

– Ótimo!

– Então vamos! - Ele me ajudou a sentar em uma cadeira de rodas e seguimos para a sessão de fisioterapia.

(...)

Algumas horas depois eu já estava em casa, a sessão de fisioterapia foi boa e terei que fazer mais quatro durante essa semana, enquanto isso andarei de muleta apenas para me ajudar um pouco.

A campainha tocou e Edu foi atender para mim, era Vilu e Lê.

– Então a ruivinha já está em casa! - León disse, me abraçando.

– Estou, finalmente. - Respondi.

– Nunca mais nos dê um susto desse Cat! - Vilu também me abraçou.

– A culpa não foi minha! - Levantei as mãos em rendimento.

– Eu sei, nós vamos descobrir quem foi. - Ela disse.

– Vamos mesmo! - León concordou.

– Tudo bem. Cadê a minha mãe? - Perguntei o que estava me incomodando a tanto tempo.

– Ela ainda não voltou da viagem Cat.

– Mas ela sabe que eu estava em coma?

– Sabe, León ligou para ela.

– E ela não veio me ver? - Perguntei, sentindo meus olhos marejarem.

– Não, eu sinto muito Cat. - Ela me abraçou e eu comecei a chorar, mas logo parei, lembrando que não estávamos sozinhas.

– E Becca?

– Ela não dá sinal de vida há muito tempo.

– O que será que está acontecendo?

– Não sei, mas ela está sumida. - Depois disso nós conversamos um pouco e logo os garotos foram embora, Vilu ficou comigo.

– E você e León? - Perguntei.

– Estamos bem, ele é maravilhoso!

– Ele é um bom garoto, sempre soube que ficariam juntos!

– E você e Edu?

– Ele é bem legal.

– Só isso?

– Nós quase nos beijamos ontem.

– O QUE?

– Nós quase nos beijamos ontem, mas eu cortei o clima.

– Assim? Tão rápido?

– Nós estávamos conversando e ele começou a se aproximar, aí eu dei um empurrãozinho nele e voltamos a conversar.

– Eu acho que ele gosta de você!

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– Claro que não, nós só conversamos ontem.

– Você só conversou com ele ontem, ele conversa com você há muito tempo. - Ela disse e fiquei confusa.

– Como assim?

– Eu já vi ele conversando com você muitas vezes quando estava em coma.

– E o que ele dizia?

– Não sei, ele sempre percebia a minha presença e parava antes de eu escutar.

– Ah.

– Mas que ele gosta de você, ele gosta.

– Claro que não.

– Gosta sim, e você também tem uma quedinha por ele que eu percebi.

– Não, eu conheci ele ontem!

– Não acredita em amor a primeira vista?

– Acredito, mas isso não aconteceu comigo.

– Como pode ter certeza?

– Vamos falar sobre outra coisa Violetta.