– O que ainda está fazendo aí? - León disse, me assustando.

– Guardando as minhas coisas. - coloquei meu estojo na mochila e sorri paradele, enquanto amassava o papel.

– Ainda? - se aproximou, enquanto eu fechava a mochila.

– Sou um pouco devagar. - peguei a mochila para colocá-la nas costas, mas ele a pegou. - O que está fazendo?

– Te ajudando. - colocou minha mochila em um de seus ombros. - Vou tdm levar pra casa. - entrelaçou nossos braços.

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– Eu vou ficar com a Cat. - disse enquanto andávamos pelo corredor.

– Não faz mal, eu te levo pro hospital então. - joguei o papel no chão. - O que era aquilo?

– Nada não.

– Hum, Eduardo ainda está no hospital?

– Está.

– Será que a Cat já acordou?

– Acho que não, ele não disse nada.

– Argh. - fomos o resto do caminho em silêncio. - Chegamos. - disse depois de estacionar o carro.Fui abrir a porta, mas ele me parou. - Espera, deixa que eu abro! - desceu do carro e abriu a porta para mim.Entrelaçamos nossos braços e entramos no hospital. - Eduardo não está aqui. - ele disse, olhando a sala de espera.

– É porque a Cat foi transferida para um "quarto" para receber visitas.

– Ata, e qual é o quarto?

– Não sei.

– Então vamos perguntar a recepcionista.

– Vamos. - seguimos até o balcão.

– Em que posso ajudá-los? - a recepcionista perguntou quando nos aproximamos.

– Nós queremos saber qual é o quarto da paciente Catherine Valentine. - León respondeu.

– Catherine Valentine... - ela disse, digitando em seu computador. - Quarto 110.

– Obrigada. - eu disse e entramos no elevador.Seguimos para o terceiro andar e procuramos o quarto, quando o achamos batemos na porta.

– Pode entrar. - a voz de Edu soou do outro lado da porta.Nós entramos e o encontramos sentado em uma cadeira ao lado da cama de Cat, segurando sua mão.

– Tudo bem por aqui? - León perguntou, olhando a mão de Edu entrelaçada na de Cat.

– Tudo sim. - Edu respondeu.

– Ela não teve nenhum progresso? - perguntei.

– Ela mexeu a mão há uma hora atrás, mas desde então mais nada.

– Mas isso já é um sinal de que ela está acordando né? - León perguntou esperançoso.

– O médico disse que não.

– Ah. - balbuciei e senti meus olhos marejarem.

– Não chora princesa. - Edu disse.

– É, não chora. - León me abraçou de lado.

– E se ela não acordar mais? - uma lágrima escorreu por minha bochecha.

– Ela vai. - León disse, secando a lágrima.

– Edu, se você quiser ir embora, para tomar um banho e descansar, pode ir, eu fico aqui.

– Não precisa, eu já tomei banho aqui e não estou cansado.

– Tudo bem então. - nós ficamos conversando e observando Cat por um bom tempo, até uma enfermeira vir dizer que o horário de visita acabou. - Olha Edu, qualquer coisa você me liga, tá?

– Tá bom. - se levantou e me abraçou. - Tchau.

– Tchau, se cuida. - nós saímos do quarto.

– Pode deixar que eu te levo em casa. - León disse.

– Tá bom, obrigada. - seguimos até o carro dele e ficamos em silêncio até eu perceber que ele estava indo para o lado errado. - A minha casa é do outro lado.

– Ops, então acho que estou te levando para outro lugar.

– Para onde estamos indo León?

– É surpresa!

– Odeio surpresas.

– Espero que dessa você goste. - disse, parando o carro.

– Aonde nós estamos? - perguntei, olhando para os lados.

– Você já vai ver. - saiu do carro e abriu a porta para mim. - Vem! - estendeu a mão e eu a peguei, sai do carro e ele o fechou, em seguida começamos a cdminhar por um parque.Estava bastante movimentado, até chegarmos em uma parte deserta, estava escuro e havia algumas velas na grama.Caminhamos até as velas e nos sentamos na grama, havia uma toalha estendida no chão, com algumas comidas em cima, a nossa frente havia um lago, iluminado pela luz da lua, tudo muito lindo.

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– Você que fez isso tudo? - perguntei maravilhada, observando as coisas.

– Algumas coisas a minha mãe pediu para a empregada fazer...mas o que vale é a intenção, né? - disse sorrindo, já disse como sou apaixonada por esse sorriso?

– É, claro.Mas qual é a intenção?

– A intenção é te dizer que estou apaixonado por você. - arregalei os olhos.

– Isso é uma brincadeira, não é?

– Claro que não, por que eu brincaria com isso? - pegou uma caixinha vermelha que estava em cima da toalha. - Violetta, desde o dia que te vi naquela diretoria eu me apaixonei por você e senti que precisava lhe proteger, voçe uma garota maravilhosa, desde um fiozinho de cabelo até a unha do dedinho do pé, voçê é perfeita, eu te amo tanto e eu quero tanto estar ao seu lado sempre... - eu jã estava chorando. - Eu sei que esse não é o melhor momento, sei que não quer começar um relacionamento agora e sei também que seu coração está machucado, quebrado, mas eu precisava dizer isso.Eu posso consertar o seu coração se você deixar.Sei que estou parecendo um gay dizendõ todas essas coisas e chorando desse jeito, mas eu não me importo, só me importo com você.Quer ser a minha namorada? - abriu a caixinha e havia duas alianças lindas dentro dela. - Aceita ser a minha namorada?