Charlie Jackson

Senti meu corpo repousar sobre algo macio, meus olhos antes pesados agora estavam mais leves e eu arisquei os abrir, mais me arrependi rapidamente pela claridade que havia no lugar, abrir novamente, agora lentamente para não se quase cega pela luz ofuscante.

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— Charlie — alguém gritou então olhei na direção do grito, Hermione.

— Ola — falei, mais minha garganta fez questão de me repreender.

— Ela acordou — Hermione falou para alguém, olhei na direção que ela olhava e o enfermeiro estava cuidando de alguém.

O enfermeiro se afastou para olhar em direção a cama onde eu estava me dando a liberdade de olhar a quem ele medicava, Riddle estava deitado na cama ao lado da minha, parecia machucado e isso me assustou.

— O que houve com ele? —perguntei a Hermione.

— Horcruxes — respondeu e eu a olhei confusa — O colar se auto limpou.

— Como isso é possível? — perguntei confusa.

— Arrependimento — Dumbledore falou adentrando a ala hospitalar — Mais arrependimento por amor e três vezes mais forte e infelizmente doloroso.

— Ola Dumbledore — sorrir.

— Ola pequena Jackson — falou sorrindo.

— Tome isso Srta. Jackson vai ajudá-la a descansar — o enfermeiro me estendeu um frasco com uma gosma verde — Seu nível mágico foi danificado e precisa de muito descanso para voltar ao normal.

— Espero que possa estar bem para a seleção — Dumbledore falou sorrindo — É um belo momento.

Observei o velho – não tão velho assim – professor sair cantarolando alguma canção trouxa, sorrir e meu olhar se voltou para a Hermione.

— Seleção? — perguntei confusa.

— Ah sim — o enfermeiro chamou nossa atenção sorrindo enquanto se dirigia a uma porta — Como o professor Dumbledore disse é um belo momento.

— O que é afinal? — perguntei curiosa.

— É quando temos nossa noiva escolhida — a voz rouca e quase inaudível do Riddle se fez presente — Acontece sempre depois do ano novo quando completamos 17 anos.

— Não acho que se casar por contrato seja algo bom — declarei.

— Então somos dois — Riddle murmurou para ninguém ouvi, mais infelizmente eu ouvi e sorrir.

— Sr. Riddle vejo que já acordou — o enfermeiro falou surgindo — Deixe examiná-lo novamente para ter certeza de que estas devidamente bem.

Ouvi Riddle reclamar baixo sobre não precisar ser examinado me fazendo rir chamando a atenção do moreno que sorriu, retribui e logo voltei meus olhos para a castanha que sorria divertida.

Peguei o pequeno violão que havia na sacada onde eu sempre costumava ficar, havia sido liberada da enfermaria a algumas horas e a essa hora eu deveria estar me arrumando para o jantar da seleção – que irônico não? Na minha época existir um livro sobre isso? – Sem me importa com o horário ou com o fato de que eu teria que comparecer aquela estúpida reunião sentei no sofá que parecia que havia sido colocado recentemente.

Deite minha cabeça, sob a água. Deite minha cabeça, sob o mar. Com licença, senhor, eu sou sua filha? Você não vai me levar de volta, levar de volta para o mar? — cantarolei enquanto tocava o violão com algumas notas simples.

— Você canta bem — ouvi uma voz feminina falar e assustada olhei naquela direção.

Uma mulher de cabelos loiros, olhos mel claríssimos e um sorriso doce estava parada a porta da sacada, pelas suas roupas ela era uma mulher muito importante no mundo bruxo.

— Obrigada — disse timidamente.

— Oh, desculpe-me pela falta de educação — ela sorriu — Sou Carrie Malfoy.

— A mãe do Abraxas? — perguntei e a mesma assentiu — É um prazer conhecê-la.

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— O prazer é meu, minha querida — sorriu.

— Char.... — Riddle começou mais parou ao ver a bela mulher — Tia Carrie.

— Tom — ela sorriu o abraçando — Irei me retirar, querida ainda estar em tempo de se arrumar — ela sorriu e saiu da sacada.

— Ela pareceu gostar de você — Riddle falou.

— Até descobrir sobre o meu sangue — murmurei colocando o violão ao meu lado no sofá — Se me der licença tenho que me arrumar para um jantar.

— Até mais — Riddle falou.

Sorrir e caminhei em direção ao salão comunal da Sonserina.