- Meu amigo, fiquei sabendo que você quis cancelar o casamento de nossos filhos, e a união de nossos reinos.

- Isso é verdade. Quando o seu filho, Tom, disse que não queria se casar com nenhuma de minhas filhas, me senti muito ofendido, e acreditei, realmente, que o casamento dos quatro não seria possível. Por isso, acabei arranjando outros noivos para minhas filhas.

- Entendo. Mas eu conversei com o Tom e ele voltou atrás em sua decisão. Lamento, que o amigo, tenha ficado ofendido com a atitude dele. Vou pedir pra ele se desculpar com você.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

- Obrigado. Minhas filhas realmente gostam muito dos seus filhos. A Luciana ama muito o Bill, por mais que os dois se conheçam a tão pouco tempo.

- Fico feliz ao ouvir isso. Mas você ainda não me disse se vai revogar sua decisão, de desistir da união de nossos reinos.

- Seria muito ruim se isso acontecesse. Afinal, temos uma aliança e uma amizade de muitos anos. Sem contar que nossos filhos se dão muito bem.

- E então?

- E então, eu estive pensando, em propor um desafio para seus filhos.

- Um desafio? Qual?

- Sim. Todos os anos, na Grécia, tem um torneio com lutas de espadas e disputas de arco e flecha. Você acha, que seus filhos, se sairiam bem desse torneio?

- Tenho certeza que sim. Mas por que isso?

- Porque, quero ter certeza que eles vão saber governar todo o reino e proteger as minhas meninas.

- Sim. Bom, vou falar com eles. Assim que eles me derem uma resposta, eu te aviso.

- Obrigado.

- Agora é melhor irmos embora, já esta tarde.

- Que pena, meu amigo. Gostaria que você e sua família pudessem ficar mais conosco.

- Nós voltaremos a nos ver. Não se preocupe. Tchau, meu amigo.

- Tchau.

Tom...

Depois que eu, finalmente, consegui beijar a Pamela, nós ficamos conversando sobre várias coisas. Rimos juntos, quando lembramos de tudo que nós aprontamos um para o outro.

- Quando você fez aquilo, eu queria te matar. - eu disse a olhando.

- É, eu percebi. Você esperava que eu batesse no George ou em você, não é?

- Com certeza. - parei e olhei seu rosto, ela sorriu, e eu passei a mão em seus cabelos, ela olhou pra mim e passou a mão em meu rosto.

- Tom, você não é um sapo insuportável, tá? - sorri.

- Verdade. Você já me beijou, me transformei em um príncipe, lindo e encantado. - ela sorriu.

- Com certeza. - ela me puxou pra ela e eu voltei a beijá-la. Ficamos ali conversando mais um pouco, até que ouvi a voz de meu pai.

- Tom, se dispeça da Pamela. Amanhã vocês conversam mais.

- Tá. - eu disse. - Tenho que ir. Amanhã a gente se fala.

- Ok. - me levantei e ela se levantou junto comigo. Quando eu fui me distanciar dela, ela segurou meu braço e me puxou. - Vai embora assim, é?

- Vou. Por que? - ela me puxou pra ela.

- Quero um beijo de tchau. - disse ela, me fazendo sorrir. Eu a beijei.

- Posso ir agora?

- Agora sim. - ela me soltou e eu andei até meu pai.

- Cadê o Bill? - perguntei o procurando.

- Não sei, ele deve estar em algum lugar por aqui. Pode procurá-lo pra mim?

- Tá. - andei pelo jardim procurando o banco onde ele e a Luciana estavam sentados.

Luciana...

Me deitei no peito do Bill, e eu sentia sua mão, subindo e descendo por meu braço.

- Sempre sonhei com isso, sabia? - perguntei olhando para a grama.

- Com o que?

- Em poder ficar, assim, deitada em seu peito e podendo ouvir a sua voz, sem temer te perder. - eu disse olhando seus olhos. Ele sorriu e passou a mão em meu rosto.

- Eu também. Mas pode confiar em mim, jamais vou deixar nada nos separar. - ao ouvir aquilo sorri e o beijei. O beijo dele era tão bom. Me fazia voar. Voltei a deitar em seu peito.

- Bill... - ouvi Tom o chamando. Me levantei e vi Tom alguns metros de nós, Bill o olhou. - Estamos indo.

- Ok. - Bill me olhou e fez um bico - Tenho que ir...

- Tudo bem. Nós vamos nos ver logo, tenho certeza. - eu disse fingindo não estar tão decepcionada, quanto ele, por termos que acabar com aquela noite, que estava sendo perfeita.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

- Você tem razão. - ele sorriu - Te amo muito, tá?

- Eu também te amo. - ele me beijou e se levantou.

- Tchau. - disse ele acenando pra mim.

- Tchau. - eu disse retribuindo o aceno e sorrindo. Ele se afastou um pouco e depois voltou correndo e me puxou pra ele de novo, me beijando e depois me abraçando.

- Esqueci de te desejar bons sonhos. - sorri.

- Já estou tendo ótimos sonhos. - eu disse o soltando e o olhando. Ele sorriu e me beijou mais uma vez. Depois ele foi embora. Minha noite tinha sido muito boa. Estava voltando para o castelo, quando vi minha irmã.

- Oi. - eu disse ficando ao seu lado.

- Oi. - disse ela sorrindo - Com foi com o Bill?

- Foi ótimo! Ele disse que me ama! - eu disse quase pulando. Ela sorriu.

- Que bom! Eu não disse que ele iria se declarar logo pra você?

- É você disse. Bom... a gente se beijou.

- Sério?

- Sim. Ele beija tão bem!! - ela sorriu vendo a minha animação - E você e o Tom, conversaram?

- Sim. E fizemos mais coisas... - ahn?

- OMG! Na grama, Pam?

- Calma Luciana. Olha, não estou falando disso.

- Aaah taah... por que fala sério, na grama é muito ruim.

- Você fala como se já tivesse feito. - ela disse zombando de mim.

- Eu imagino que seja muito ruim... aff... - ela riu - mas e então, se vocês não fizeram isso, o que fizeram além de conversar?

- Nos beijamos. - disse ela calma.

- Sério? - ela balançou a cabeça, em uma resposta positiva - Que bom! - eu abracei ela - Fico tão feliz por vocês.

- Calma, Lu. Ele é um fofo e beija bem, mais isso não quer dizer nada.

- Quer dizer sim. Antes você achava ele insuportável e até chamava ele de Tomto, agora já acha ele fofo.

- O que posso fazer? Julguei ele mal. - sorri e nós duas entramos no castelo. Subimos as escadas e fomos até nossos quartos. Nos trocamos e ficamos falando mais sobre o Bill lindo, perfeito e tudo de bom, e do meu cunhadinho.

- Não pode ser! Estava tudo dando certo. Por que aquele idiota do rei tinha que dar uma segunda chance pra eles?

- Não sei.

- Está tudo perdido. Nossa plano foi por água abaixo.

- Calma, Barkuin. Você disse que eles tem que vencer o torneio, pra eles ficarem com o reino, certo?

- Sim.

- Então... se eles não sobreviverem a esse torneio, como poderão vencê-lo?

- Você tem razão.