“Você não é boa o suficiente para mim.” Aquelas palavras ecoavam na minha mente. Edward havia me deixado, a razão do meu viver simplesmente me abandonou dizendo que não sou boa o suficiente para ele. Ele foi embora e levou a família junto com ele. Como ele pode? Alice, aquela anãzinha de jardim maníaca por compras, dizia ser minha amiga, mas nem Adeus me disse. Com esses pensamentos logo adormeci.

“Eu estava sendo perseguida, disso eu sabia, mas quando olhava para trás não sabia quem e muito menos o que estava me perseguindo.

Eu corri pro muito tempo até que chego à clareira lá está Edward quando o vejo corro para abraçá-lo, mas ele desvia e diz simplesmente “Bella, tome cuidado, por Charlie, Renée, e seus amigos... esqueça-me” dito isso ele sai correndo em uma velocidade inumana. Eu corro procurando-o por um longo caminho não sei quanto andei, mas foi muito, então não agüento, caio no chão e com toda a força que me sobra grito, grito para que ele volte...”

-Bella, filha está tudo bem?- ouço Charlie perguntar preocupado- Por que está chorando?- Só nesse momento percebi que estava com lágrimas correndo por meu rosto.

-Está tudo bem pai. Só um sonho ruim. –Quando me ouviu dizendo isso Charlie entendeu que eu queria ficar sozinha e retirou-se.

Passei algum tempo sem pensar em nada a não ser a partida dos Cullens. Foi quando me veio a mente que sem os Cullens eu era um alvo fácil para Victória, e se ela viesse me procurar e não me encontra-se, somente a Charlie ela o atacaria, eu não suportaria perder meu pai e ir morar com a minha mãe era uma opção que não teria a mínima possibilidade de ser escolhida, se eu não suportaria que Victória matasse meu pai, suportaria menos ainda ela matando minha mãe. Tinha de haver outra solução, uma solução que minha família e amigos não se envolvessem.

Depois que pensei por um longo tempo lembrei-me de Edward falando sobre a “realeza” dos vampiros, os Volturis, eles moram na Itália, Carlisle tem um quadro de quando pertenceu a esse grupo, era ele, Marcus, Caius e Aro, eles são minha ultima escolha, minha ultima salvação, embora também possam representar minha morte caso eu não tenha um bom poder, o que eu duvido que tenha... Mas a esperança é a ultima que morre.

Quando peguei meu celular para ligar para Volterra, lembrei-me que para mim poder ir começar uma nova vida teria de esquecê-lo, e para esquecê-lo teria que mudar o visual.

Pensando nisso peguei as chaves da picape e sai em direção a port Angeles.

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