Entardecer
4. Adaptação
–Vou sentir saudade vovó. -sussurrei e a abracei forte.
–Também vou meu bem. Se cuide. -ela sussurrou enquanto me olhava de cima a baixo.
–Nem acredito que você já está quase se formando.
–Já estou adulta vovó.-sussurrei e ela me abraçou de novo.
–Uma adulta feliz. -ela disse e olhou para Lukas que estava ao meu lado de óculos escuros.
–Feliz e bem amada. -ela disse e sorriu para nós dois.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!–Faço o que posso Esmeralda. -Lukas disse convencido e rimos.
–Voo para Paris portão 36. Voo para Paris portão 36. - a voz anunciou e minha avó respirou fundo.
–Se cuida minha Marie. -ela sussurrou e me abraçou forte.
–Vou me cuidar vovó. -sussurrei e ela me deu um ultimo beijo antes de se despedir de Lukas.
–Vou sentir saudade querido. -ela sussurrou e o abraçou forte. -Cuide bem dela por mim.
–Vou cuidar Esmeralda.-ele prometeu e ela se soltou dele para embargar.
–Bom o que vamos fazer até minha tia chegar?!-questionei enquanto Lukas passava o braço ao redor do meu pescoço.
–Que tal se fossemos fazer umas comprinhas por aqui?-ele sugeriu e sorrimos.
Lukas além de ser um ótimo namorado, amigo e confidente ele ainda era um excelente companheiro de compras.
–Que tal?-questionei saindo do provador enquanto ele estava sentado no sofá da loja.
–Não, você não fica bem de amarelo. -ele disse e a vendedora olhou para ele.
–Você dá opinião para sua namorada?!-a vendedora questionou confusa.
–Claro quem melhor do que eu para dizer o que fica bem nela?!-Lukas disse dando de ombros.
–Você tem razão. -ela disse admirada e sorri de cara dela.
–Que cor você acha que ficaria bem em mim?-questionei e Lukas sorriu.
–Azul, verde, laranja. Mas você fica linda de rosa. -ele disse e sorriu.
–Rosa, por favor.-pedi e ela foi pegar a cor desejada.
–Impressão minha, ou a vendedora estava dando em cima de você?!-questionei e Lukas sorriu.
–As garotas não estão acostumadas a gentilezas, caras como os da minha família são raros.-ele explicou enquanto, me olhava de cima a baixo. -Você ficou divina.
–Obrigada. -disse e fui trocar de roupa.
–Louise já deve estar desembarcando. - Lukas disse enquanto eu experimentava um óculos.
–Mas já?!-questionei e ele sorriu.
–Você gosta mesmo de fazer compras. -ele disse e revirei os olhos.
–Sou uma garota. E toda garota gosta de compras.-disse e dei de ombros.
–Eu sei disso, moro em uma casa cheia de garotas lembra?!-Lukas questionou e rimos.
–Vou levar esse aqui.-disse e fui pagar.
Tivemos que interromper nossas compras para buscar minha tia e Daniel que já deviam estar nos esperando.
–Lanna. -tia Louise disse e me puxou para um abraço forte. -Estava morrendo de saudades.
–Eu também tia. -sussurrei enquanto ela me afastava de leve para me ver.
–Você está linda, e até mais coradinha. -ela disse e apertou minha bochecha de leve.
–Tia, isso dói. -reclamei me afastando dela que sorriu. -Não faça mais isso, por favor.
–Adoro quando você fica sem graça. -ela disse e sorriu.
–Por que você não ficou na Espanha de vez?!-sussurrei furiosa.
–Ouvi isso Marie. -ela disse seria.
Odiava quando minha tia tratava como criança, ainda mais na frente de Lukas aquilo era vergonhoso.
–Sem brigas meninas. -Daniel disse e sorriu antes de me abraçar. -Como senti sua falta filha querida?
–Bem, e como foi à lua de mel?-questionei e os dois sorriram antes de comentar tudo sobre a Espanha.
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–Louise está chamando você para o jantar. -Daniel disse entrando em meu quarto.
–Claro. - sussurrei deixando o notebook de lado.
–Saudades da família?-ele questionou olhando ás fotos na tela do notebook.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!–Sim, semana que vem seria o aniversario de casamento dos meus pais. -disse e Danielse sentou na cama para me ver.
–Sei que depois de algum tempo deveria aliviar, mas não alivia. -disse e Daniel acariciou meu cabelo de leve.
–Eles fazem parte de você. Parte do que você é e foi e vai ser difícil esquecê-los. Mas você tem pais adotivos que te amam muito, e um namorado que te ama e faz todas as suas vontades. -disse e sorri.
–Nem todas. -resmunguei e Daniel revirou os olhos.
–Poupe-me desses detalhes. -ele pediu sem graça e sorri antes de abraça-lo.
–Amo você.-sussurrei enquanto ele acariciava o meu cabelo.
–Também amo você filha. -ele sussurrou enquanto se separava de mim. -Agora, vamos descer para jantar ou Louise estressa de vez.
–Você tem razão.-disse enquanto riamos.
–E como foi à temporada da sua avó aqui?-Louise questionou enquanto jantávamos.
–Foi legal. –disse enquanto olhava para o meu prato sem vontade.
–Certo qual foi à crise agora?-minha tia questionou suave.
–Será que podemos ter uma conversa só eu e você?!-pedi e ela me olhou confusa.
–Claro. -ela disse e subimos para o meu quarto.
–Qual foi a crise querida. -ela questionou e bateu de leve na cama para que me senta-se.
–Será que eu poderia ir para Washington?-pedi e ela me olhou confusa. -É só no final de semana, vou e volto no mesmo dia.
–Por que você quer ir?-tia Louise questionou e abaixei os olhos.
–Sábado, é o aniversario de casamento dos meus pais, ou melhor, era.-disse e dei de ombros.-Só queria pegar o presente deles e entregar, de alguma forma.
–Havia me esquecido. -tia Louise sussurrou sem graça.
Não poderia culpa-la, ela conseguiu superar a perda. Segui em frente.
E eu?!
Ainda não consegui.
–Tudo bem, mas ainda não sou maior de idade e preciso da sua autorização.
–Há Lanna. -ela sussurrou me abraçou forte. - Você ainda não conseguiu superar, e eu também não amor.
–Eu tento juro que tento tia. -sussurrei no seu cabelo.
–Não estou lhe cobrando nada Lanna, cada pessoa tem a sua maneira de lhe dá com suas dores. Só posso lhe prometer que não vou te deixar sozinha nisso. Nem eu e nem o Daniel. -ela prometeu me abraçando mais forte.
–Então... Vocês vão comigo?!-sussurrei maravilhada.
–Claro. -ela disse e rimos.
–Obrigada tia. -sussurrei agradecida enquanto ela me abraçava mais forte.
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–Por que não posso ir?-Lukas choramingou enquanto me via arrumar a minha mala.
–Por que preciso desse tempo. -esclareci e ele cruzou os braços e fez um biquinho lindo.
–Por acaso sou uma companhia tão ruim assim?!-ele se queixou com dor.
–Não faz assim Lukas. -sussurrei me sentando ao seu lado e virando para vê-lo. -Você sabe o quanto te amo, e estou sofrendo também só que preciso ir sozinha. Preciso enfrentar tudo.
–Você vai sofrer tanto, como da outra vez. -ele sussurrou com pesar. -E não vou estar lá para te consolar.
–Só de saber que você me ama, já é o melhor consolo da minha vida. -disse e ele desfez seu biquinho e abriu um sorriso lindo.
–É bom saber. Mas... -Lukas sussurrou se inclinando de leve para cima de mim.
–Mas?-questionei confusa.
–Já que não posso ir com você, posso me despedir?!-ele questionou cheio de segundas emoções.
–Pode. -sussurrei e ele me derrubou na cama de leve antes de me beijar.
–Te amo. Te amo. Te amo. -Lukas sussurrava enquanto enchia meu rosto, pescoço e colo de beijos me fazendo rir.
–Também te amo. -sussurrei assim que ele parou de me beijar e comecei a acariciar seu cabelo.
–Vou sentir sua falta. -ele parou de me beijar e comecei a acariciar meu cabelo.
–Eu também vou. -sussurrei e Lukas me deu um beijo encerrando nossa conversa.
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