Only You [ESTÁ SENDO REESCRITA]

You own me in the dark when storms arrive


"Only you can be

The aching in my heart, my enemy

The only animal I couldn't fight

(Só você consegue ser

A ferida no meu coração, meu inimigo

O único animal que eu não consigo controlar)"

Caminho pelos corredores, descontrolada, como uma verdadeira fera, à procura da doninha albina que é o Malfoy. Paro na frente da entrada da sala comunal da Sonserina, pensando como ele pode inventar tal mentira sobre mim... nem em seus sonhos mais molhados eu beijaria o Malfoy... e merda! como uma fofoca se espalha rápido. - puff!- bufei quando meus cachos ruivos caíram sobre meus olhos. Uma sombra se aproximou, e assim que vi os olhos cinzas...

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—Oi ruivinha- Malfoy se aproximou sorrindo maroto

—Sua Doninha Junior.... como você pode dizer aquilo de mim...- disse cutucando com força seu peito.

—Só queria... - ele parou, talvez pensando numa desculpa realmente boa- aumentar sua moral... Talvez assim o Lyssander te queira...- eu corei ficando de avermelhada para roxo púrpura e ele sorriu vendo minha vermelhidão.

—DOS MEUS PROBLEMAS CUIDO EU!!!- gritei para ele, que recuou e caiu, peguei minha varinha, tudo o que eu queria era azara-lo, bem ali e já não me importava com as consequências, mas Albus me desarmou num segundo- Albus- virei para encarar meu primo Sonserino, que tentava decidir se fez bem em salvar o Malfoy, enquanto deixava o olhar vagar entre o Malfoy no chão e eu nervosa, descontrolada e enlouquecida. Já de pé Malfoy disse:

—Qual o seu problema Rose?

— Você é o meu problema- eu disse gritando- e é WEASLEY para você- enfatizei meu sobrenome, virei e sai pisando duro.

...

"You hold me in the dark when storms arrive

Only you

(Você me protege no escuro quando as tempestades chegam

Só você)"

Finalmente, só depois do "empurrãozinho" de Malfoy (na qual realmente não entendo o motivo de tal ajudinha, somos inimigos, ele tinha que tentar me fazer infeliz, e não me ajudar com garotos) que o Lyssander me notara, ficamos por no máximo um mês e já estávamos namorando, até que na minha primeira ronda noturna depois do acidente de quadribol, ouvi sussurros como: " não devíamos fazer isso..." "Nada vai me impedir de ficar contigo flor..." " Mas... mas e Rose?... Ela é sua namorada ainda Lyssander..."

—Não se preocupe - disse sem saber ao certo quem era a garota com Lyssander, pois a minha visão já estava quase embaçando -ele não é meu namorado mais- disse saindo de perto deles, chorando esperei que Lyssander viesse se explicar... mas tudo que consegui foi ficar plantada o final da minha ronda, esperando. Fiquei pensando e percebi, tudo aquilo era por causa do Malfoy... se ele não tivesse feito isso..., eu estaria iludida até hoje suspirando de amor por aquele otário que é o Lyssander. Já estava na hora de ir para o dormitório, mas fiz outro caminho, não pelo fato de não querer passar pelo interrogatório de Lil's, mas sim por não conseguir enxergar o caminho com meus olhos molhados de lagrimas. Só segui o som da chuva que caia do lado de fora, tão forte quanto meu choro.

Esbarrei em alguém, que começou a dizer:

—Já estou indo para o meu dormitório WEASLEY- Malfoy enfatizou meu sobrenome, ele fazia isso toda vez que falava comigo (sempre na intenção de me provocar). E quando eu não disse nada ele me olhou e disse erguendo meu queixo- está chorando?

—Afeta seu viver de alguma forma Malfoy?- perguntei com a voz embargada

Ele pressionou os lábios numa linha fina, cogitando alguma ideia, aproximando-se ele olhou em meus olhos com muita preocupação, (a Doninha?! Preocupado comigo?, por favor Rose...)

—Afeta... Você toda me afeta.- ele sussurrou muito próximo e então tirou seus os olhos dos meus, e eu lastimei não ter mais aquele contato, e desceu o olhar até meus lábios, com isso dei passos para trás e encostei na parede, sendo imitada por ele só que na intenção de unir nossos corpos contra a parede, e tudo que vi antes de aceitar seu beijo foram seus olhos pratas pela luz do luar.

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...

"Only you can see

The emptiness I feel when you're with me

When everything you say I'm on my knees

Baby, I'm on my knees

Baby, I'm on my knees

Baby, I'm on my knees

(Só você pode ver

O vazio que eu sinto quando você está comigo

Com tudo o que você diz, estou de joelhos

Querido, eu estou de joelhos

Querido, eu estou de joelhos

Querido, eu estou de joelhos)"

Estávamos na mesa da Grifinória jantando, enquanto olhava sem foco para a cabeça ruiva de meu irmão... pensando nos últimos dias, Scorpius (sim... eu mentalmente deixei de chama-lo de Malfoy... só não deixe ele saber) estava diferente... suas provocações continuavam, mas tinham muito mais... duplo sentido, ele começou a me acompanhar, contra minha vontade ( talvez eu quisesse... só um pouco), até a biblioteca, onde sentava muito próximo (e eu tentava ao máximo ignorá-lo), de tal forma que podia sentir sua respiração no meu pescoço algumas vezes. Mas hoje, eu estava tão cansada de ter ele me observando de minuto em minuto, que uma hora perguntei o porque de toda aquela perseguição.

—Ah Rosinha... estava me ignorando à tanto tempo que achei que tinha ficado invisível...- ele sorriu de lado, daquele jeito que particularmente amava ( não conte à ele)- Só queria... - com a boca próximo ao meu ouvido, umedecendo a área, me causando um arrepio por toda minha espinha e logo depois senti seus lábios próximos a minha orelha.

Foi a primeira vez que comecei a entender o porque aquele beijo havia mexido comigo, me senti tão confusa, minha mente esvaziou... sobrando nela só a sensação dos lábios do Scorpius em minha orelha. Levantei num salto e saí de lá carregando meus livros, se ele soubesse o que eu sentia, ele com certeza usaria contra mim, talvez eu seja a unica garota de Hogwarts que não o queria, e eu sei que cairia de joelhos aos pés do meu maior inimigo... e também meu primeiro e real amor.

...

"When everything you say I'm on my knees

Baby, I'm on my knees

Baby, I'm on my knees

(Com tudo o que você diz, estou de joelhos

Querido, eu estou de joelhos

Querido, eu estou de joelhos)"

Dias passaram e ele continuou ao meu lado, seguindo-me e em muitas e deliciosas vezes (nem em pensamento, ouse contar isso ao Scorpius!) me empurrando para corredores vazios ou armários de vassouras para tentar me beijar, mas eu resistia bravamente... mas num dia puramente feliz e perfeito, acordei e me olhei no espelho, meus olhos estavam verdes mel, meus cabelos controlado descendo em leves espirais até a cintura, passei um pouco de maquiagem... Lil's insistia em dizer o quanto eu estava bonita... e bem... eu, naquela manhã, senti a necessidade de estar linda... para Scorpius.

Albus e Scorpius passaram a acompanhar Lily por toda a escola, tudo graças ao comentário de um aluno corvino do quinto ano que havia dito que Lil's era a maior gatinha, e isso não demorou muito para chegar aos ouvidos do irmão ciumento.

Lily vivia reclamando do ciumes do irmão, que não tinha nenhuma moral para falar dela, afinal Albus e Scorpius eram os maiores galinhas do sétimo ano e de toda Hogwarts.

No meio do caminho os olhos de águia de Albus observava cada menino que passava no corredor e olhando para a irmã. Já Scorpius e eu andávamos lado a lado, e quando passamos por um quartinho de vassouras, ele me empurrou para dentro, onde mesmo não querendo nossos corpos eram obrigados a ficar colados um no outro.

Temendo que ele notasse o quanto meu coração estava acelerado tentei diminuir meu ritmo cardíaco.

—Scorpius... no que você estava pensando quando me trouxe aqui...?- disse olhando em volta, merda! minha respiração está acelerada. Ele me olhou de sorriso de lado, focando no meu rosto que virava-se para todos os lugares, menos para o ele.

—Scorpius?!- ele disse com o sorriso de lado, e erguendo uma sobrancelha-... você me chamou pelo primeiro nome?

—Claro que não Malfoy- disse indo sem querer, um pouco mais para frente, e ele se aproveitou e roçou seus lábios nos meus, e então eu inclinei-me para frente e o beijei. Foi como o anterior, só que mais quente... e mais comportado, diferente do beijo que as lufanas diziam que ele tinha. Ele apertava minha cintura enquanto eu perdia meus dedos na macies de seus cabelos, e quando, por falta de ar nos separamos, arfando nos olhamos e vimos no rosto um do outro a necessidade de uma cama, saímos do armarinho e bem... (momento em que fico extremamente vermelha) corremos para a sala precisa, para mais privacidade. No fim, nos entregamos um ao outro, já no final da manhã encostamos nossas testas uma na outra e ficamos lá por um bom tempo, até que ele se mexeu estragando a minha vontade de permanecer daquele jeito, tão próxima e tão... dele. Com as mãos ainda em meu cabelo, acariciando-o, ele olhou me tão doce que me fez retomar meu pensamento de que, eu estou a merce do amor perigoso que Scorpius Hyperion Malfoy podia me proporcionar, mas logo já tinha passado, pois ao olhar naqueles olhos azuis tempestade vi que ele era a própria tempestade, devastador, vassalador, forte, e renovador... Puta merda! eu me apaixonei, perdidamente por ele.

Seu olhar mudou, encheu-se de algo que eu não sabia o que era, talvez fosse... arrependimento - Tchau Weasley!- Ele saiu bruscamente da cama e se vestiu como se não se importasse com a minha gagueira pré- lagrimas, e saindo da sala precisa, saiu de perto de mim, quase correndo e foi aí que eu vi, aconteceu o que eu temi, eu virei mais uma para ele,e que agora terei de viver com o fato de que deixei ele ganhar essa guerra entre nós, e agora ele me terá em eterna escravidão que é o amor, estou de joelhos, só para servi-lo.

...

"Only you can be

The aching in my heart, my enemy
The only animal I couldn't fight
You hold me in the dark when storms arrive

Only you

(Só você consegue ser

A ferida no meu coração, meu inimigo

O único animal que eu não consigo controlar

Você me protege no escuro quando as tempestades chegam

Só você)"

Não podia deixar ele vencer, ele só acha que ganhou, eu vou virar esse jogo. Assim que saí da sala precisa, fui até minha mesa no salão principal. Olhei em volta e o vi na mesa da Sonserina encarando o nada enquanto Albus agitado tentava chamar a atenção dele. Corri até a meu lugar ao lado de Lily, que ficou desconfiada, mas logo esqueceu.

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Agi normalmente, nas ultimas semanas, mantive minhas intrigas e desavenças com Scorp, que só haviam diminuído, pois ele me ignorava.

Albus veio falar comigo diversas vezes, até que uma hora nós conversamos:

—Albus preciso que você leve o Malfoy até a torre de astronômia hoje a noite...- pedi sussurrando

— para que?

—eu preciso conversar com Scorpius... e ele... ele se quer respondeu minhas indiretas, minhas reclamações...- disse frustrada

—Rose... Você está gostando do Malfoy?! Do seu inimigo? - Albus perguntou. Olhei em seus olhos e timidamente balancei a cabeça.

—Preciso dele... Ele me dominou....

Silencio caiu sobre nós, e torturantes minutos depois ele disse:

—Eu faço, vocês dois estão distantes por plena idiotice, eu disse isso à ele, mas ele não escuta...- ele olhou para minha cara de confusão e disse:- ele vai te explicar quando você conversar com ele.

...

A última aula acabou e todos fomos pro salão principal, e sentada na mesa da Grifinoria senti alguém me olhando... e era o Scorp com cara de confusão... (o que Albus disse à ele?), me desesperei, "Se Albus disse que você queria vê-lo com certeza ele não vai", levantei e saí, que merda! Estou tão confusa... "Já estava na hora de alguém te dizer, e ninguém melhor que sua consciência para dizer a verdade: Pare de ser burra Rose, ele não te quer... aceite, você foi mais uma... só isso"... antes mesmo de chegar nas portas do salão já estava em lagrimas, e fui direto para a torre de astronomia, só descobrirei se fui burra quando conversar com o Scorpius.

Já não podia se andar nos corredores, nem os monitores. E eu ainda na torre, eu estava fazendo-me idiota, como quando esperei por Lyssander... Deveria ir antes daquela gata aparecer... ela já devia estar num museu na minha opinião.

Antes de levantar ouvi passos e uma voz:

—Rose? ... Você está aí?...- Malfoy disse surgindo nas escadas, ele se virou e me viu já de pé me sustentando num pé. Silêncio.

—Por quê? - perguntei quando tive a certeza de que não ia chorar. Ele não me olhou ou respondeu, só ficou lá.

—Achei... achei que sab...- ele tentou dizer, mas o interrompi.

—sabia?! Sabia o que? Que você ia usar o amor para me derrotar? Que era só um plano para vencer? Você acha que se eu soubesse que era tão pouco pra você o que eu sentia, eu teria me entregado?- perguntei me mantendo a beira das lágrimas. Ele me olhou surpreso, e disse:

—Eu só te machuco... e eu já sabia disso... e eu prometo que ficarei longe... e se eu nunca disse que me importo com o que sente ou com o seu coração, bem... eu me importo, e sei que a minha distância vai manter seu coração sem feridas... eu estarei longe... porque te amo.

Ele se virou e começou a descer as escadas, o céu começou a chover, e em meus olhos também.

—SEU IDIOTA!!!-Gritei chorando e corri para a escada, e antes que ele pudesse sumir eu gritei me jogando no chão- SCORPIUS DEMOREI MUITO PARA VER QUE TE AMO... E AGORA QUE VI... NÃO ME DEIXE... ME PROTEJA DA TEMPESTADE... EU ESTOU DE JOELHOS... SEMPRE ESTIVE- chorei em minhas mãos por longos minutos. Ele disse que me amava, e eu o deixei ir, burra burra burra, minha consciência se calou e me deixou com meus sentimentos.

Mãos tocaram em meus ombros e me ajudaram a levantar, não me importei quem era, eu só abraçei. Senti o cheiro de Scorpius, e céus... como seu cheiro de baunilha se misturando com a chuva era entorpecente...

Não houve beijo ou palavras, só o calor dos nossos corpos nos aquecendo durante a tempestade.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.