Pandora

James Sirius Potter


James Potter Talking:

Dois meses atrás...

Eu pensava muito nela. Claro que pensava mais em como ela havia parado na câmara secreta, mas já me peguei imaginando qual seria a cor dos olhos dela. Eu não podia negar que ela era linda, claro que menos que Dominique, minha namorada, mas continuava com aquele ar misterioso. Eu adorava aquilo.

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Eu e Dominique estávamos fazendo duas semanas de namoro quando a garota apareceu. Nos primeiros dias era uma tortura não pensar nela, mas depois de uma semana eu passei a me acostumar. E então, de repente, algo em mim disse que era hora de me levantar e visitá-la no St. Mungos.

Me irritei com a demora da secretária para me atender e anunciei que era filho de Harry Potter — a mulher nem perguntou meu nome, simplesmente mandou que alguém me guiasse para onde eu quisesse ir. Quando cheguei no quarto dela, pensei que seria algo mais sombrio e talvez fosse tudo escuro e frio; talvez ela estivesse em pé esperando para me atacar. Afinal, as tão poucas informações que eu tinha a respeito dela apontavam para o fato que talvez ela fosse louca.

Mas nada do que pensei era verdade. Havia uma janela no quarto, que na verdade provia de um feitiço, mas a luz do sol enfeitiçado era a mesma que a do original. Os raios fracos do pôr-do-sol batiam em seu corpo imóvel e pálido. Seus cabelos negros estavam espalhados por todo o travesseiro e eu não conseguia distinguir se ela estava morta ou não. Sua pele, antes pálida, naquele momento estavam em uma aparência doentia, anêmica; seu cabelo não tinha o brilho que o de Dominique tinha; seu corpo não tinha curvas: era normal, com seios de uma garota de quatorze anos.

Mesmo assim eu cheguei perto dela, tocando em seu rosto. Eu tive tanta vontade de beijá-la! Afinal, ela não saberia o que eu tinha feito, então não contava, não é? Mas meus pensamentos foram interrompidos com a voz do enfermeiro, que me avisou que aquele era o tempo que eu tinha para ficar ali. Então fui embora, com o intuito de roubar alguns beijos de Dominique e dormir.

Mas minha namorada estava no seu dormitório, o qual eu não podia entrar, e eu não consegui dormir. Eu sentia que era meu dever proteger aquela garota.

***

Acordei com olheiras por ter dormido apenas algumas horas, mas mesmo assim fiz minha corrida matinal pelo campus e em seguida tomei um banho relaxante. Assim que saí, percebi que estava atrasado para o último dia de aula do meu quinto ano em Hogwarts. Dei de ombros mesmo assim, eu não ligava tanto para a aula de herbologia, que era a primeira daquele dia. Eu queria ser um auror como o meu pai, então nem me preocupei em ir para lá e corri para o sétimo andar, na sala precisa. Treinei alguns feitiços básicos quando me sentei, cansado. Na verdade não era um cansaço físico, mas sim emocional.

"Assim que Neville seguiu Murta discretamente, eu e Nick corremos atrás dele. Vimos quando ele a trazia da câmara com um feitiço de levitação. E também vimos quando seus olhos de repente se abriram. Ela se levantou rapidamente e cambaleou. Caiu ajoelhada, sussurrando:

– Por favor, por favor, eles vão me pegar, eles vão me levar de volta, me deixe ficar aqui. Aqui, aqui eles não vão me achar. - choramingou e Neville chegou mais perto dela - Eu estarei segura aqui.

E então ela começou a gemer de dor, tocando a sua cabeça. Quando ia gritar, desmaiou. E foi naquele momento que eu corri na sua direção, checando se estava bem. Meu coração batia a mil. Nick correu logo atrás de mim e ficou de pé na minha frente.

– Cara, aposto que ela deve ser uma garota do quarto ano. Esses imbecis adoram fazer essas coisas sem sentido.

E foi naquele momento que eu explodi de raiva.

– A garota está quase morta e você ainda tem a coragem de dizer que é tudo uma pegadinha? - eu estava começando a levantar a voz."

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Voltei ao presente, me lembrando do que ele falou. Gritei para o boneco á minha frente um estupefaça e ele voou pela sala precisa, explodindo no meio do caminho, fazendo lascas de madeira cairem feito chuva no chão.

Eu não sabia o que eu realmente sentia sobre ela, mas se tinha algum sentimento que eu tinha certeza que tinha era raiva. Eu não aguentava mais olhar para meu ex-melhor amigo Nick sem sentir repulsa.

Eu precisava visitá-la de novo. Eu não conseguia mais ignorá-la.