O Contato

Capítulo 09


Depois do “incidente” com Holmes, Steve tinha feito um snapchat para manter contato com Daryc como Bucky fazia.

Ele bem que podia mandar fotos de si mesmo sem camisa, como Bucky fazia...

Até agora ela não tinha tido essa sorte, mas continuava na esperança.

No meio tempo, lá estava ela em Surrey.

Darcy estava começando a pegar birra de mansões. Povo fresco! Pra que alguém precisava desse espaço todo? Desse jardim todo? Um absurdo.

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E ela estava totalmente ignorando o fato de que ela morava num arranha-céu com algumas outras pessoas apenas.

Pelo menos essa casa não tinha la muita segurança. Passar pelo portão tinha sido ridiculamente fácil e agora estava batendo na porta.

Ta que ninguém estava respondendo.

O que será que ela devia fazer? Não tinha campainha ali e mesmo que continuasse batendo, poderia ficar ali por horas sem que ninguém ouvisse.

Ela podia passar seu cartão por baixo da porta. Ou...

Darcy olhou para os lados antes de virar a maçaneta. A porta gigantesca abriu-se facilmente.

–Alguém em casa? –perguntou enfiando a cabeça para dentro da mansão.

Não havia ninguem ali, mas a cara em si era gigantesca.

–Eu to entrando. –declarou, porque a porta estava aberta e ela era curiosa.

O salão de entrada daquela casa era incrível. Tão mais bonito que a mansão assombrada de Bruce Wayne, iluminado. Nada como ser realeza.

Darcy estava pensando se deixava o cartão ou vasculhava a casa quando uma mulher entrou voando na sala. Sem zoeira, provavelmente arremessada por alguma coisa, mas voando mesmo assim. A mulher rolou no chão e levou a mão para o coldre em sua perna, mas este estava vazio. A arma devia ter se perdido na queda.

Darcy estava para anunciar sua presença quando um robô bizonho veio da mesma direção da qual a mulher tinha voado, parecendo pronto para assassina-la.

Darcy não teve dúvida: sacou sua arma e deu três tiros contra a máquina. Ela tinha assistido todos os “Exterminadores do Futuro” e não confiava em nada que se mexesse a base de engrenagens.

Os tiros pegaram na perna do robô, fazendo-o cair, mas atraíram a atenção dele para Darcy e da mulher também.

–Aviso de civil! –ela gritou –Cancelar simulação.

E, fácil assim, o robô desligou.

Darcy estava passada.

–Isso era uma simulação? Você sempre quase se mata pra treinar? –Darcy exigiu inconformada.

A mulher, que tinha obviamente vindo da mesma fábrica de mulheres fodas e lindas que Nat, arqueou uma sobrancelha.

–Você sempre invade a casa dos outros e chega atirando? –ela retrucou.

–Lara, você está bem? –um rapaz magrelo entrou correndo, então viu o robô –Timmy! –exclamou desesperado.

–Ele ta falando sério? –Darcy perguntou incrédula.

–Ignora. –Lara aproximou-se –Lara Croft. –apresentou-se dando a mão para Darcy –Sua mira é incrível.

–Darcy Lewis. Minha mãe me ensinou.

Um mordomo apareceu na sala, viu a cena toda e revirou os olhos.

–Hillary. –Lara chamou –Traga um café para mim e para a senhorita Lewis na biblioteca. Eu imagino que para ela entrar na minha casa atirando, ela quer alguma coisa.

–Eu vim em paz e em nome de Lee Christmas. –ela explicou.

Lara pareceu interessada.

–Como ele está? –havia algo no sorriso dela, que deixou Darcy com uma invejinha branca. Ah, essa era a cara de alguém que ja tinha experimentado o prato e pedido por mais.

–Bem. Casando com uma sonsa. –ela suspirou.

–É a cara dele. –Lara revirou os olhos –Ele sempre quis a vida “normal”.

–Eu também, mas quem me escuta?

Lara deu um pequeno sorriso.

–Você por acaso é filha do Barney?

–Como você sabe?

–Hillary, esquece o café. Traz o bourbon. –ela riu –Eu estou muito curiosa para saber o que trouxe a senhorita Lewis até minha porta.

Em dias assim, Darcy sabia que tinha o melhor emprego do mundo.

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