Isso aqui não é o meu habitual,
Não estou acostumada,
Normalmente, só falo sobre o mal,
Da sociedade humanizada.

Mas vou tentar algo diferente,
Porque não sou cega,
Posso odiar essa humanidade inconsequente,
Porém, sou uma pessoa que se apega.

Deixe eu explicar,
Posso reclamar e criticar,
Mas sou observadora o suficiente,
Pare ver beleza nesses humanos impotentes.

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Nem tudo é um mar de rosas,
Mas nem tudo é um abismo escuro,
Nem todas as flores são cheirosas,
E nem todo obstáculo é um muro.

Somos destruidores,
Somos insensíveis,
Mas temos amores,
E fazemos coisas incríveis.

Sorrimos e rimos,
Encontramos felicidade na tristeza,
Sentimos,
Nessa humanidade há beleza.

Eu acredito que nada,
É bom ou ruim completamente,
E que apesar de toda vida maltratada,
Isso tudo ainda é surpreendente.

Ao mesmo tempo que soa o tiro,
Soa a criança e sua gostosa gargalhada,
Enquanto respiro,
Existe uma pessoa sufocada.

E talvez a vida não seja um mar de rosas,
Mas ela também não é um abismo escuro,
Somos capazes de coisas maravilhosas,
E podemos passar por cima do muro.

Acho tão linda essa capacidade que a gente tem,
De superar a dor e seguir e frente,
De mesmo estando mal fazer o bem,
E de seguir, de cabeça erguida, persistente.

Como as mesmas criaturas que fazem guerra,
Podem fazer música?
Como as mesmas criaturas que choram,
Podem sorrir?

Quando a gente dança,
Quando a gente ri,
Brinca, pula, nada e canta,
Sonha, ama, acredita e vai dormir.

Quando a gente beija,
Abraça, ama e adora,
Quando a gente se reune e grita,
Escreve, flutua e pinta.

Talvez a gente não seja de todo bons,
Mas não somos de todo maus,
Temos vários tons,
E temos vários caos.

Talvez eu não esteja de toda errada,
Mas não estou de toda certa,
A humanidade pode estar arruinada,
Mas não posso negar que é bela.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.