Kinship
Apanhados mas por uma boa pessoa
Percy
Eram 15 horas… eu estava atrás na escola, ao pé do anexo (um anexo, é uma espécie de pequena casinha de madeira, onde se pode guardar todo o tipo de ferramentas de jardinagem), onde o jardineiro guardava as ferramentas que utilizava para trabalhar no jardim o liceu. Eu combinei com Annabeth encontrar-mo-nos aí… Sabem é complicado amar uma pessoa… mas mais complicado é amar essa pessoa e não puder tocar-lhe estando ela tão perto. Ouvi uns passos a aproximarem-se, um sorriso brotou-me nos lábios quando vi a menina de olhos cinza correndo para perto de mim.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Oi – ela disse. Não respondi puxei-a para perto de mim dando-lhe um beijo. – Bem isso é que é ter saudades hein?
– Nem imaginas… e aí alguém desconfiou?
– Ninguém eu consegui esgueirar-me sem que ninguém notasse. – ela disse me rodeando com os braços. Olhei em volta e não vi ninguém, mas mesmo assim ainda estávamos expostos.
– Anda – pedi puxando Annabeth pela mão. Annabeth ainda protestou mas eu arrastei-a para dentro do anexo.
– Percy! Estás louco?
– Estou sim… agora cala-te e beija-me. – Disse agarrando na cintura da Annie botando-lhe um beijo selvagem… Annabeth passou os braços pelo meu pescoço, erguendo-se mais alto ao encontro dos meus lábios…
– já tinha saudades dos teu beijos – disse quando o ar faltou e fomos obrigados a separar-mo-nos.
– Bem então aproveita – disse voltando-me a beijar. Passei as mãos pelas coxas dela levantando-a e pousando-a na mesa de madeira. Estava-mo-nos beijando quando fomos surpreendidos por alguém.
– ANNABETH? – o alguém tinha uma voz feminina, Annabeth libertou-se dos meus lábios soltando-se dos meus braços. Silena e Charles estavam de queixo caído ao nos ver…
– Oi… - dissemos.
– Oi? É tudo o que têm para nos disser? Oi? – questionou Silena. Os cabelos cor de chocolate presos numa trança em cascata cobriam a expressão espantada dela.
– Silena – comecei – A verdade é que eu e Annabeth estamos juntos e… por favor não contes a ninguém.
– Eu não estou chateada por estarem juntos… - disse ela.
– O quê? Lerdei explica-me então – Annabeth questionou-se.
– Eu estou é brava por não me terem contado… - admitiu ela.
– Alto! – exclamei – Por falar nisso… O que vocês estão aqui a fazer?
– O mesmo que tu Percy – disse Charles com um sorriso malicioso.
Bem tivemos que contar toda a historia há Silena e ao Charles… eles prometeram não contar a ninguém… Para nossa sorte. Mas também havia um lado negativo… Eu tinha que encontrar outro sitio para estar a sós com Annabeth visto que o Anexo do Jardineiro já estava “ocupado”.
– Que vergonha – murmurou Annabeth corada quando voltamos para dentro da escola.
– Não te preocupes com isso… eles não contam a ninguém.
– Mesmo assim Percy – disse ela com um sorriso tímido – Já viste como é que eles olharam para nós?
– E o que tem? – gozei – Eles não iam fazer o mesmo? Pronto.
– Percy! – fomos interrompidos por uma voz. Rachel caminhou até mim.
– Oi – disse. Annabeth bufou.
– E aí Percy eu queria saber se gostavas de ir beber alguma coisa hoje?
– Desculpa Rachel tenho planos para hoje – olhei discretamente para Annabeth que sorriu de canto.
– Sério?
– É vou jantar mais uns amigos… - menti.
– Posso ir? – Nossa esta garota não larga de ser chata.
– Lamento Rachel mas já está tudo tratado e não posso mudar os planos levando outra pessoa tão em cima da hora…
– Ah ok – ela disse decepcionada. – Então… vêmo-nos por aí então…
Rachel afastou-se.
– Nossa que garota mais chata. – bufou.
– É impressão minha, ou tu estás com ciumes?
– Eu? – perguntei com indiferença. – No dia em que eu tiver ciúmes, tu será capaz de resolver uma equação decimal de 2º grau...
– Não percebi nadinha no que acabaste de disser…
– Vês é nisso mesmo que estou a falar – disse triunfante.
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***
Cheguei a casa… Como Annabeth e eu não éramos da mesma turma, tínhamos os horários alternados… Hoje tive poucas aulas com ela, e enquanto ela hoje saía ás 17h eu só saía apenas ás 18h… infelizmente.
– Annie? – chamei.
– Aqui Percy – chamou uma voz melodiosa da cozinha… Caminhei lentamente encontrando-a a fazer o jantar. – Oi amor…
– Humm amor?
– Sim que ma tem? Tu és o meu amor – disse corando. Annabeth virou-se me encarando.
– És um querido sabias? – disse rodeando-me o pescoço com os braços.~
– Sei – gabei-me – Eu sei que sou um querido.~
– E modesto também – riu ela. Agarrei as ancas delas firmemente e puxei selando os nossos lábios.
– O que estás a fazer?
– A fazer o jantar… mas não sei porquê não estou com muita fome… eu acabei de comer no colégio (N/T: Não comecem a pensar que ela está gravida… isto não é uma novela).
– Para ser sincero eu também nem estou assim com tanta fome – admiti – Tenho fome mas é de outra coisa.
– Com segundas intenções Perseu?
– O que pode disser? Contigo é tudo viciante… eu sou viciado em ti Annabeth.
– Bom saber… - disse ela soltando uma risadinha…
– E que tal se nós formos fazer outra coisa hein?
– Boa ideia – disse ela rodeando a minha cintura com as pernas. Gargalhei beijando-a loucamente… o que posso disser? Eu sou louco por ela. Peguei-a ao colo e levei-a para o quarto.
***
– Devia-mo-nos sentir culpados? – perguntou ela. Annabeth estava aninhada em mim, o lençol preso acima do peito. A sua respiração ainda estava ofegante devido aos tórridos momentos que passamos á segundos.
– Pelo quê?
– Por não estarmos com remorsos… os pais estão em Londres praticamente pensando que a gente está numa linda relação de irmãos… e nós aqui nus na tua cama.
– Eu não vejo as coisas assim…
– Ah não?
– Não… acho que não nos temos que sentir ocupados… se gostamos um do outro o mais certo é estarmos juntos…
Annabeth sorriu dando-me um selinho. Entre olhámos-nos novamente. Ficamos um tempo assim.
– Você gostou? – perguntou ela com a cabeça apoiada no meu braço. – Quer dizer… eu estive bem?
– Annie tu estiveste muito mais que bem… ok? – ela riu – Tu foste maravilhosa.
Ela soltou um risinho tímido. Ajeitou-se na cama ficando com os cotovelos apoiados no colchão azul da cama. – Como foi sua primeira vez?
Olhei para ela espantado… - Vamos jogar esse jogo é?
– É vamos – disse ela rindo. – Com quem é que foi?
– Foi com uma garota…
– Uma garota? – eu assenti – Eu a conheço?
– Não… Na verdade nem eu própria a conheço.
– Serio? Bem então como foi?
– Foi numa festa… eu embebedei-me e a coisa se deu…
– E não te arrependes? De te não ter esperado?
– Não sei… Na verdade não faço a menor ideia como se fosse se eu tivesse esperado.
– E foi legal? – perguntou.
– Na verdade? Foi bom para um adolescente virgem… - Annabeth soltou uma risada.
– E eu? Eu fui bom para você?
– Sabes eu nunca pensei no assunto virgindade… eu não sou dessas garotas que fazem a promessa de perder a virgindade com o cara certo… eu achei que quando fosse altura seria tudo natural…
– Ah eu pensei que estavas há espera do rapaz certo.
– Não existe rapaz certo – disse ela – Eu apenas achei que perderia quando fosse altura para perder…
– E eu fui bom?
– Tu foste fantástico – assegurou ela.
– Para ser sincero agora sinto um pouco de fome – admiti.
– Serio? - indagou ela com uma expressão de reprovação.
– O que foi? Sabes que fazer amor contigo é esgotante.
– Não sei se isso foi um elogio ou um insulto – disse ela com uma cara estranha.
– Um elogio – ri.
– Eu te amo – sussurrou ela.
– Eu também te amo…
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