Infectados
Capitulo 13
Ela escutou um barulho e se assustou,olhou pra trás e viu Gui se aproximando,ela logo tratou de colocar a mochila como ela sempre colocava,na frente da barriga.Gui puxou a cadeira para os dois se sentarem e assim fizeram.Gui a abraçou de lado e ela se aconchegou no corpo dele.
Gui: Manubela,está tudo bem?
Manu: Sim. Ainda me acostumando com você sempre me chamando de Manubela,bonitão.(sorri)
Gui: E eu com você me chamando de bonitão.(sorri)Sabe,linda. Estou muito feliz por estarmos aqui juntos,bem,com todos reunidos.Agora podemos ir pra um lugar bom.
Manu: Sim,amor. É o que eu mais quero.Espero encontrarmos de verdade.
Gui: Por que diz isso?Não acredita?
Manu: Acredito,mas sou muito pessimista.
Gui: Não seja,somente confie em mim.
Manu(sorri e passa a mão no rosto dele): Sempre.
Gui: Eu te amo.
Manu: Te amo também. Muito.
Os dois se beijam.Lucas fica querendo ir atrás da Manu,mas Leal não deixa.Lucas reclama e diz que quer a tia dele,mas Leal o segura para que Manu e Gui possam ter o momento deles.Manu começa a sentir enjôos fortes e corre pra vomitar em outro lugar,o que deixa Gui assustado.Ele pensou que ela estava passando mal.
Gui: Linda,está tudo bem?
Manu(voltando e sentando): Estou sim,amor.Foi só um enjoo.
Gui: Só um enjoo?Com os alimentos horrorosos que a gente costuma comer,é de se esperar que passe mal.Mas você tem uma saúde de ferro.
Manu: Não deve ser a comida,eu nunca passo mal com isso.
Gui: Então o que pode ser?
Manu: Gui,eu queria te contar uma coisa.
Gui(brincando com a mão dela): O que?
Manu: Temos que chegar logo a esse campo de refugiados.
Gui: Temos mesmo.Nosso corpo não vai aguentar mais essa escassez de comida e água,aguentar frio e sol quente.
Manu: Principalmente quando se tem um bebê envolvido no meio.
Gui: Bebê?
Manu(pega a mão do Gui e coloca em sua barriga): Este bebê.O nosso bebê.
Gui: Manu,meu Deus. É sério isso?
Manu: Eu acho que sim,tudo indica que sim.Eu tentei disfarçar o máximo,pois eu não tinha coragem de dizer.Eu não sabia se você iria gostar ou não.É que você sempre teve medo de ter filhos,nunca gostou dessa ideia.
Gui(sorri e acaricia a barriga dela): Eu pensava assim,porque não existia uma mulher em minha vida que pudesse me mostrar o quão maravilhoso pode ser ter filhos e ser casado pro resto da vida com alguém.
Manu: E agora existe?
Gui(passa a mão pelo queixo dela): Mas é claro. E essa é você.
Manu: Ai,Guilherme. Me deixou tão aliviada.
Gui: Deveria ter me contado a mais tempo,para que eu pudesse cuidar de você.
Manu: Cuidar mais?Você sempre cuida tão bem.
Gui: Fico feliz pela minha primeira experiência de pai ser com um filho seu.
Manu: Eu também.Eu sempre quis ser mãe.
Gui(acaricia o rosto dela): Quando chegarmos nesse campo de refugiados,você vai querer casar comigo?
Manu(sorri): É o que eu mais quero,meu amor.
Os dois se beijam,mas Lucas aparece.Leal diz que tentou segurá-lo,mas ele era rápido demais.Manu diz que não tem problema.Leal sai e Gui pega Lucas no colo.
Gui: Lucas,sua tia e eu vamos nos casar e teremos um bebê.
Lucas: Mas e eu?
Manu: Você vai ficar com a gente,meu lindo.Nós nunca pegaremos o lugar de seus pais,eles sempre estarão cuidando da gente desde lá do céu.O que posso fazer é cuidar de você como meu irmão faria e sua mãe também.
Gui: Então,Lucas. Aceita ser nosso filho de coração?
Lucas dá um sonoro 'siiiim'.Os 3 se abraçam.No dia seguinte,Cigana e Leal já estavam cada um em um carro para partir rumo a Mato Grosso,Gui e Andrew analisavam o mapa e a bússola.Já sabiam por onde ir e assim foram.Gui,Andrew,Cigana,Pedro Henrique,Carol e Caê foram em um carro.Manu,Leal,Lucia,Sophia,Lucas,a filha de Lucia e GuiV foram em outro.Eles iam pela mata e já estavam bem longe do orfanato,mas começou uma tempestade e o limpador de parabrisa estava quebrado,Gui não enxergava nada.Acabou por atropelar um monte de zumbis e atolar na lama,o carro de Leal foi tentar desviar e o carro se descontrolou com o freio quebrado e não conseguia parar.A chuva,a lama e os restos de zumbis ajudaram a quebrar o carro do Gui,o que deixou todos desesperados e perdidos.
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