POV´S THALIA GRACE

Estou vendo uma das melhores cenas da minha vida: meu pai desmascarando Hera, minha madrasta, e eu sambando na cara dela. Estou quieta até que começa a tocar minha musica favorita e eu começo a cantar junto. Todo mundo começa a cantar junto e... peraí. Tem alguma coisa errada aqui.

Ouço alguém gritar e percebo que estava sonhando.

- Olha aqui, sua inútil mimada, levanta logo e vai pra escola ou conto pro seu pai que você não está indo mais – ouço a voz da vaca ou de Hera me chamando “gentilmente”.

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Resmungo e me obrigo a levantar.

- Vai se ferrar! – grito

- Olha como fala comigo! – ela ameaça

- Eu tenho 16 anos, não sou criança! - replico

Eu vou tomar banho pra ir pra escola, mais conhecida por tártaro e quase durmo lá dentro, a água estava morninha, mas ai ouço a voz irritante de Hera me mandando sair. Ótimo. Não posso nem tomar banho mais direito.

Saio e vou até meu closet. Acabo optando por uma calça jeans preta, coturnos pretos e uma camiseta preta com um A vermelho no meio. Ponho meu colete de couro por cima e pego minha mochila.

Desço pra cozinha, onde pego uma maçã e vou comendo. Amo comida saudável. Agora, voltando a realidade, eu só peguei a maçã porque era o mais fácil e rápido, senão eu chegaria tarde na escola e ganharia uma suspenção e quem teria que assinar seria a vaca da minha madrasta, já que meu pai está viajando. Meu pai é dono de uma empresa: a olimpos, que é dividida em vários setores. Meu pai é responsável pelo setor aéreo.

Vou pra garagem, pego minha moto e vou pra escola. Eu tenho um carro, mas eu prefiro a moto por que além de me sentir livre, irrita o meu pai saber que a filha dele está se “arriscando” com uma moto por ai. Vou pensando em como tenho que aguentar a vadia da minha má-drasta. Tudo porque meu pai decidiu fazer mais uma de suas viagens a trabalho e levou o meu irmão Jason com ele. Agora eu fico com a praga enquanto eles curtem numa boa. É claro que Zeus Grace não podia levar sua filha rebelde, deixa ela sofrer com a falsa da Hera. Nessas viagens, meu pai fica geralmente duas semanas, mas ele aproveita uma semana no hotel, praia, passeio, seja la o que ele vá fazer, por isso ele levou Jason, o certinho, orgulho que todo pai queria ter. Chego e vou procurar minhas amigas.

- ANABEEEEEETHHHHH! – grito no ouvido da Annabeth, que leva um susto que só falta cair

- Que susto, Thals, sua vaca! – fala ela pondo a mão no coração

- Também te amo – falo e mando um beijinho no ar pra ela – Cadê a Clarisse e a Silena?

- Ainda não chegaram, eu acho – ela responde

O maldito sinal pra começar as aulas toca e nós vamos pra sala. Eu sento no fundo enquanto Annabeth se senta na frente. Aquela nerd. Sento na ultima carteira da fileira e já estou me preparando pra “aula” quando Clarisse entra correndo e se senta do meu lado, antes do professor chegar.

- Eai, sua punk? – pergunta ela e nós fazemos o nosso toque. Sim, nós duas, garotas, temos um toque.

- Com sono e você?

- Também, tipo muito. Vou aproveitar pra dormir.

- Eu também

Deito minha cabeça na carteira e quando já estou cochilando, algum ser desprezível bate bem forte na carteira.

- Seu maldi... – já começo a chingar, mas paro quando vejo que é o professor – digo, querido lindo professor.

- Srª Grace, La Rue e senhor Di Ângelo, pra diretoria, AGORA! – o professor berrou.

- Estamos indo, calma aê velho – disse Clari e o professor ficou vermelho de raiva.

Nós e o ser desprezível chamado Di Ângelo saímos correndo da sala, vai que o professor fazia coisa pior.

- Agora, como ótimos exemplos, vamos pra diretoria – disse Clarisse e nós olhamos pra ela assustados, mas então começamos a rir.

- Ai, ai – falo após a crise de risos

- O que nós fazemos agora? – eu falo

- Nós? Você é uma iludida se pensa que vai ficar fazendo alguma coisa comigo – disse o arrogante, desprezível, idiota Di Ângelo numa frase com duplo sentido.

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- Vai se... – começo a falar, mas ai a Clarisse intervém

- Não vamos brigar, não é mesmo? – ela fala e eu a olho assustada. Primeiro eu ponho a mão na cabeça dela, pra ver se não é febre. Não é.

- Você bateu a cabeça? Ou ficou muito no sol? – eu falo – Desde quando você não gosta de briga?

- Desde que conheci a prada, não gosto mais de brigas, por que não tem glamour – ela fala imitando aquelas garotas patricinhas e começamos a rir. – é porque, apesar de gostar de brigas, se chamarmos atenção, um inspetor pode vir e nos levar pra diretoria, onde levaremos uma advertência e sabemos que alguém aqui não pode levar uma porque está com uma má-drasta em casa. Então vamos agir como pessoas civilizadas que não somos e vamos pra biblioteca dormir até a segunda aula, onde dormiremos novamente e seremos felizes pra sempre.

- Bom, eu não vou com o ser desprezível ali – falo apontando pro Nico Di Angelo

- E eu estou ansioso pra ficar com você, né Grace? – fala com ironia

- Chega, vamos todos logo porque quero garantir que ninguém vai me entregar pro inspetor – fala Clarisse nos arrastando pra biblioteca.

A biblioteca é legal, porque tem alguns tapetes com pufs e sofás. Eu ia deitar no sofá mas o ser foi lá e deitou primeiro. Tendo em vista que os outros sofás estavam todos ocupados, eu me deitei no tapete apoiando a cabeça numa almofada que eu roubei do Di Ângelo.

Durmo até o sinal tocar e vou pra sala, onde eu durmo novamente. As aulas se passam assim e quando dá o sinal de ir embora, ou seja, a libertação dos escravos, saio correndo e vou embora. Não queria ter que aguentar aquele povo tudo.

Chego em casa e estou indo pro meu quarto quando ouço a voz de Hera falando ao telefone no escritório.

- Então você e Jason chegam daqui a duas semanas? Eu estou com saudades – fala ela falsamente – Eu aviso pra Thalia.

Então meu pai vai voltar só daqui a duas semanas?

Ele vai pagar por me deixar esse tempo todo com Hera.