Lilian estava sentada no sofá confortante do detetive, quando o mesmo a perguntou:

–Como assim Dasmin raqueou a chamada daqui de casa?- não adiantava mentir, Andrade sabia que a garota era capaz de tudo para descobrir quem tinha feito a chamada...

–Bem detetive, há algumas semanas atrás, ela e Lara foram me visitar. Até ai tudo bem... – explicava a advogada – ... E como eu não tenho muito tempo para está em casa, só agora percebi que Dasmin havia rastreado o telefone... E o pior Andrade, a garota só olhou a primeira folha do relatório sobre a mulher... Pois essa tal de Cora Albuquerque é casada com o chefe de tráficos de uma favela do Rio de Janeiro.

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Ao ouvir o que Lilian havia dito, o detetive se desesperou, pois estava com medo de acontecer algo com Dasmin... E os meninos? Estariam bem? Essas perguntas não saia da cabeça de Andrade, mal pensou e já estava com o telefone na mão.

–Para quem está ligando? – perguntou a mulher

–Para o aeroporto... Preciso ir ao Rio o mais rápido possível!

–Não acha melhor falar com os pais de Dasmin?

–Não... Não quero deixar meu amigo preocupado, pois daqui a pouco estarei bem na cola da senhorita Dasmin e dos meninos! – falou Andrade suando, não por calor, mas por nervosismo.

–Meninos?

–Sim... Ou você acha que minha afilhada “trabalha” sozinha? – falou o detetive fazendo aspas com as mãos.

– Então eu irei com você!

A mulher então se levantou e avistou em cima de uma mesinha fotografias... E ao olhar novamente encontrou outra fotografia de um grupo, estavam em um parque. Talvez sejam esses jovens da fotografia que estão na exclusão com Dasmin... Mas algo chamou a atenção da advogada, o sol já havia nascido, suspirou pois naquela noite não teria dormido nada.

Manhazinha no Rio...

Calu acordou-se sem disposição, pois teria passado maior parte da madrugada acordado, falando com Peggy. Levantou-se meio sem jeito e abriu as cortinas da janela. Sorriu ao ver como era lindo a manhã do Rio; vira muitas pessoas descendo o morro felizes e dispostas... Pegou o celular descarregado em suas mãos e colocou-o para carregar, só então percebeu que não tinha ligado para sua casa avisando que estava bem. Enviou uma mensagem para sua mãe e foi em direção ao banheiro.

Em outro quarto do hotel...

–Fiquei sabendo que vocês tiveram um encontro... – falou Dasmin enquanto via a reação da amiga pelo webcam.

–Oras... Ele fala demais viu?! E aquilo não foi um encontro. Foi só...

– Uma enrolação para o beijo...

– Peraii! Como você sabe que a gente se beijou?!

–Um passarinho azul me contou... – Lara sabia que esse pássaro se chama Miguel, pois tudo que acontece com o caçula dos karas, quem é o primeiro a saber?! Sim, Miguel! Sorriu forçadamente e falou.

–Sabe... eu tenho uma certa impressão que esse passarinho não é azul, e sim, loiro; e também imagino que ele seja líder... líder dos karas talvez...

–Ah ah ah – forçou Dasmin – Falando serio Lara, você agora só fala do chumbinho... E eu como bela amiga imaginei que vocês tinham se beijado...

– E a historia do passarinho azul? Oras Dasmin... Você não sabe mentir!

–Éh eu sei! – se entregou a garota

Algumas horas depois...

Miguel desceu as escadas sorridente, avistava seus colegas fazendo badernas... Porem seu sorriso foi interrompido ao olhar Henrique e Dasmin muito próximos; abaixou a cabeça e foi em direção a Crânio que estava sentado assistindo. Sentou-se e ficaram assim por algum tempo.

– Dasmin? – perguntou o gênio dos karas ainda fixado na televisão.

– Estávamos indo tão bem... – suspirou o garoto

–Pelo que vejo, ela não está interessada pelo irmão de Cora... Ele sim que está. – relatou Crânio. Dasmin acabara de se despedir do garoto e agora estava indo em direção ao elevador – O que você está esperando? Vai atrás dela!

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Suspirou e correu em direção ao elevador. Colocou a mão antes da porta se fechar e depois entrou.

–Oi – falou os dois em coro

–E o Henrique?

–Ah... Ele ta bem... – Miguel respirou fundo e perguntou mesmo sem coragem.

– Está gostando dele? – a garota agora assustada respondeu

–Hein? Não, não gosto dele

–Você hesitou!

–Que?! Não, não hesitei...Peraii... Tudo isso é ciúmes? – falou ela agora o encarando

–Não... não... Só curiosidade! – Se olharam mais uma vez, até que a porta do elevador abriu... Despediu-se e foi embora deixando o garoto ali parado, sem reação...

Continua...