Capítulo 20 – Because you are too perfect to exist.

Hazel eyes, I was so color blind

We were just wasting time

For my whole life, we never crossed the line

Only friends in my mind

But now I realize, it was always you

POV KATNISS

Eu estava em uma floresta perdida, não sabia para onde ir. Estava tudo escuro e apenas ouvia sons de animais, principalmente de corujas e de passos. Eu tentava fugir, mas os passos cada vez pareciam estar mais pertos, eu corria e muitas vezes caia, devido à galhos secos que estavam no chão. Tentava fazer o mínimo de barulhos possíveis, para que os passos não me encontrassem, eu não sabia o porquê de estar fugindo deles, mas algo dentro de mim avisava que a melhor coisa a fazer era se distanciar o mais rápido dos mesmos. Até que cheguei em um barranco, não tinha mais por onde fugir, não sabia o que fazer e em um movimento que eu fiz, eu derrapei e cai barranco abaixo. Encontrei uma casa, que parecia ser muito antiga, achei melhor descansar na mesma e esperar o sol nascer, para que possa achar o caminho de casa. Mas quando abri a porta...

Acordo com meu despertador tocando, ao abrir os olhos percebo que a claridade invade o meu quarto me fazendo piscar várias vezes até me acostumar com a mesma. Minha respiração estava ofegante, provavelmente devido ao “sonho” que estava mais para pesadelo, pego minha garrafinha de água que sempre deixo no meu móvel ao lado da cama e bebo um pouco do líquido com o propósito de me acalmar. Depois de alguns minutos já estou mais calma, levanto da minha cama e vou ao banheiro para fazer minhas higienes matinais, quando vejo meu reflexo no espelho de minha penteadeira, vejo meus cabelos mais bagunçados e cheios de nós do que nunca, começo a pentear fio por fio na esperança de que abaixe o volume do meu cabelo, mas infelizmente isso não ocorreu então decido fazer um rabo de cavalo bem alto. Coloco uma roupa (12) e por fim faço uma maquiagem simples passando pó, lápis, rímel e um batom rosado. Ao terminar, vou à cozinha onde encontro um papelzinho autocolante na porta da mesma:

“Fiz panquecas para você e tem suco de abacaxi na geladeira, ou seja, sem refrigerante no café da manhã mocinha! Beijocas da sua mãe.”

Agradeço mentalmente à minha mãe por fazer panquecas, sento na mesa e as como, pego minha mochila que estava no sofá da sala e vou para a escola, mais um dia de aula que tenho de enfrentar, não vejo a hora das férias chegarem. Quando chego na mesma, percebo que Nathan está meio perdido então resolvo ajuda-lo.

– Precisa de ajuda?

– Por favor! Aqui é muito grande!

– Para onde você precisa ir?

– Para a sala da diretora. – ele diz e eu faço cara de nojo. - Deixar eu adivinhar... Você não gosta dela!?

– Ela me odeia, eu odeio ela... – eu falo e ele ri. – Boa sorte com ela.

– Eu vou precisar!

– Chegamos! Quer que eu te espere ou você se vira sozinho? – pergunto já em frente à diretoria.

– Se não for muito incômodo para você... – ele disse entrando na sala dela e recebo uma mensagem de Peeta.

WhatsApp on

Peeta: Princesa?

Eu: Oiii amor!

Peeta: Onde você está? Todo mundo está te procurando...

Eu: Estou na frente da diretoria.

Peeta: O que você fez dessa vez??

Eu: Nada... Só estou esperando o Nathan sair de lá.

Peeta: Aquele seu vizinho novo?

Eu: Sim mor.

Peeta: Princesa o que ele está fazendo aqui??

Eu: Ele vai estudar aqui...

Peeta: Perai que estou indo ai!

Eu: Okay amor.

Peeta: Beijos MINHA princesa.

WhatsApp off

Não deu nem dois minutos e o Peet aparece.

– Oi princesa! – ele disse e selou nossos lábios.

– Oi meu amor! – respondi e dei um beijo nele, que foi logo interrompido pela diretora.

– Everdeen e Melark MINHA escola não é puteiro, então parem já com isso. – a velha chata falou dando ênfase ao “minha”.

– Em primeiro lugar, a escola não é sua. Você apenas é a diretora e não a dona! – Peeta disse.

– E em segundo lugar, pelo que sei as pessoas em um puteiro fazem outras coisas, então se você quiser fazer a escola não ser um puteiro comece com a Glimmer que deve estar dando no banheiro para algum menino. – complementei o que Peeta falou e vi o Nat ficar abismado.

– O que você disseram? – ela perguntou com raiva.

– Isso mesmo que você ouviu, a escola não é sua e que se você quiser que a escola pare de ser um puteiro, comece com a Glimmer. – disse e sai andando. – Vem Nat! Quero te apresentar meus amigos.

Ao chegar na rodinha que meus amigos estavam no gramado da escola, sentei ao lado de Peeta que me abraçou de lado e fiz um gesto para o Nathan se sentar também.

– Gente esse daqui é o Nathan, o menino que eu esbarrei ontem andando de skate e ele vai estudar conosco! – falei e vi as meninas de boca aberta. – Nat, esses daqui são Cato, Josh e Finnick – disse apontando para eles. – E essas que tão fazendo um poça de baba são Annie, Clove e Johanna.

– Oi. – Nat falou com um sorriso de lado.

O sinal toca e infelizmente minha aula não é com meu amor, as meninas se ofereceram para mostrar onde era a classe do Nat e Peet fez questão de me levar até a minha sala de aula.

– Princesa?

– Oi amor! – falei ajustando meu rabo de cavalo, no qual agarrava meus cabelos dos dois lados e puxava-os para centraliza-los perfeitamente.

– Sabia que eu te amo? – ele disse e eu sorri.

– Sabia que eu te amo mais? – disse e ele me beijou.

– Princesa agora tenho que ir para a aula, senão eu me atraso e o professor não me deixa entrar.

– Não, fica comigo. – falei e fiz bico.

– Assim eu fico mesmo.

– Essa é a intenção. – disse e ele me beija, mas logo o ar acaba e ele vai para a sala dele.

Me sento na última cadeira e o professor de francês chega em seguida.

– Bonjour! – ele disse se posicionando para começar a aula.

(Quebra de tempo)

Finalmente o sino tocou, ou seja, podemos ir embora da escola. Já estava na frente da escola e encontrei todos meus amigos, Nat já tinha se enturmado com todos, principalmente com as meninas. Me despedi de todos rapidamente, mas logo Peeta me puxou para um beijo.

– Você achou que ia despedir de mim com apenas um beijinho na bochecha? – ele disse e eu selei nossos lábios.

– Eu te amo.

– Eu também!

– Você é mesmo real? – perguntei.

– Sou, mas por quê?

– Porque você é perfeito de mais para existir – disse e ele me beijou.

– Awn você é muito fofa, ainda bem que você é só minha. – ele disse e eu completei a frase dele.

– E você é só meu.

– Princesa, eu quero te levar em um lugar que faz um tempinho que nós não vamos. Então esteja pronta, ás 13 horas e não almoce.

– Está bem meu amor. – disse e fui para casa.

12: http://www.polyvore.com/12_kat/set?id=171641835

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