[NARRAÇÃO: Tereza]

Senti, pela primeira vez, que iria desmaiar. Isso, porém, só não aconteceu porque o Max foi correndo buscar água pra mim. Nunca fiquei tão nervosa na minha vida! Nunca!

Depois de vários minutos, o Júlio saiu do quarto do Felipe e veio com uma história de que ele morreu.

Quando ele disse isso, minha vista ficou totalmente escura, e ouvi zumbidos fortes. Bebi mais água para tentar me acalmar.

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Minha visão foi voltando ao normal quando o Júlio disse ser apenas uma brincadeira, que tudo se tratava de uma piada. Porém, depois disso, não vi nem ele nem o Max ao meu lado. Apenas avistei a mãe deste saindo do quarto e ela se espantou ao ver que eu estava praticamente deitada num banco, com as mãos trêmulas.

– TEREZA DO CÉU!!! O QUE ESTÁ ACONTECENDO??? - Indagou ela, preocupada, enquanto caminhava até mim.

– Estou passando mal! - foi tudo o que eu consegui dizer, com lágrimas nos olhos.

– Calma, querida, está tudo certo. Está tudo certo! Vou chamar a enfermeira do Felipe...

– Não precisa! - exclamei em voz alta - é só nervosismo...

A mulher, então, sentou-se ao meu lado e me acalmou:

– Oh, Tereza... está tudo bem, viu, linda? Seu amigo está bem! Já vai receber alta daqui a uns três dias.

– Então... ele já está se lembrando de tudo, mesmo?

– Sim! Ainda está tomando alguns remédios, mas o médico já vai liberá-lo em breve. Quer visitá-lo?

Senti meu rosto corar, e apenas acenei afirmamente com a cabeça, olhando para o chão.

– Então venha comigo, querida.

Segurando minha mão, a mãe do Max me levou ao quarto do Felipe.

Novamente aquela sensação estranha tomou conta do meu corpo. Senti uma onda gelada percorrer minha barriga, meu rosto corar, minhas mãos tremerem...