Nosso futuro continua!

Adoro vê-los assim!


POV VIOLETTA

–Não pode ser. –falei incrédula.

–Sim, a senhora está grávida. –o médico falou sorridente.

Eu e a Fran saímos da sala.

Eu não posso acreditar, primeiro o Leon vai em bora, agora eu estou gravida, gravida sem o Leon por perto para me ajudar. A Fran me levou para a casa da Cami porque meus filhos e meu carro estão lá.

Chegamos na Cami e é lógico que a Fran contou tudo a Cami, essa menina é muito animada pro meu gosto.

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Elas estavam conversando quando comecei a pensar.

–Não pode ser. –falei olhando pro nada.

–Claro que sim Vilu, você está gravida, não tem coisa melhor. –a Cami comemorou.

–Não. –falei.

–Para Vilu, não fala assim. –a Fran pegou na minha mão.

–Não Fran, vocês não entendem, eu tecnicamente não posso engravidar. –falei.

–Como assim? –elas perguntaram.

–Quando eu ainda morava na Espanha uma vez eu fui no médico e ele disse que minhas chances de engravidar eram mínimas, eu tenho problema para engravidar. –expliquei.

–E você nunca contou pra gente. –a Fran reclamou.

–Não.

–E como você teve o Nathan? –a Cami perguntou.

–Não sei como engravidei do Nathan, mas é por esse motivo que eu fiquei com a Daisy. Eu nunca dei esperanças para o Leon, ele sempre pediu para nós termos um filho mas nunca deixei ele com esperanças, foi exatamente por isso que fiquei com a Daisy, medo de não conseguir dar um filho para o Leon. –expliquei novamente.

–Talvez os médicos tenham errado no seu diagnóstico. –a Fran deu uma palpite.

–Duvido, mas também não sei como engravidei duas vezes. –ainda estava pensativa.

–Só me promete uma coisa, não fique nervosa. –a Fran pediu.

–É Vilu, mis um ataque de coração vai matar nós duas do coração. –a Cami apontou para ela mesma e para a Fran.

*Três meses depois

Como estou? Horrível, cinco meses de gestação e sem o Leon. A Angie também está grávida, ela está grávida de um menino e descobriu a um mês.

Hoje a Fran vai comigo para eu descobrir o sexo do bebê, o papai vai ficar com as crianças pra mim em quanto eu vou no hospital.

Nesse momento eu estou na sala esperando o médico chegar para fazer o ultrassom. Eu não paro de bater o pé, e a Fran tentava me acalmar mas não funciona.

–Desculpe a demora. –o médico entrou na sala.

–Tudo bem. –falei sínica e a Fran me deu tapa.

–Vamos começar. –ele falou colocando luvas.

Eu me deitei na maca, ele passou o gel na minha barriga e começou todo procedimento. Ele ficou um tempão passando por toda a extensão de minha barriga e olhava confuso e feliz para a “TV”.

–Vou colocar os batimentos cardíacos para você escutar. –o médico falou mexendo em algumas coisas.

Comecei a ouvir os batimentos cardíacos do bebê, mas estava muito acelerado, estranhei na hora.

–Ouviu? –o médico perguntou.

–Sim, está bem acelerado, o bebê está bem? –perguntei preocupada.

–Sim, eles estão bem. –o médico falou.

–Como assim eles? Não, não me fale que... –o médico me interrompeu.

–São gêmeos, um lindo casalzinho.

Eu não acreditei, com um eu já estava preocupada, com dois seria bem pior, não que eu não ame meu filho, mas é que vai ser difícil, vão ser quatro ao todo.

*Dois meses depois

Hoje completo sete meses de gestação, e está complicado cuidar das crianças sem ajuda.

Eu, a Fran, o Diego e as crianças estamos no parque, é fim de semana e as crianças queriam sair um pouco. Tínhamos que atravessar a rua e como estou em horríveis condições para cuidar das crianças o Diego me ajudou pegando a Daisy no colo e eu dei mão para o Nathan, a Fran foi na frente com a Bella e com o Diogo em quanto o Diego me ajudava. Depois que atravessamos a rua as crianças correram direto para o parquinho. Ficamos eu, a Fran e o Diego conversando.

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Um tempo depois o Nathan apareceu.

–Mamãe eu queru sovete. –o Nathan apareceu cheio de areia.

–Você está cheio de areia. –limpei sua roupa com a mão.

–Posso toma sorvete? –ele perguntou.

–Pode, Fran, você pega lá pra mim? –perguntei porque estava cansada.

–Claro. –ela se levantou. –Nathan chama lá sua irmã, a Bella e o Diogo também. –a Fran pediu e o Nathan correu de volta para o parquinho.

Ele voltou correndo com o resto das crianças. A Fran levou todos até o sorveteiro que tem ali do lado.

–Como vou fazer Diego, quatro filhos. –falei cruzando os braços.

–Primeiro você não pode ficar de braços cruzados. –ele descruzou meus braços. –Você vai conseguir, você é uma ótima mãe.

–Espero que eu consiga. –falei.

–Olha, você tem a mim, a Fran que é sua melhor amiga, só não rouba ela de mim, ela é minha. –ele falou rindo.

–Não vou rouba-la de você.

–Mas Vilu, você tem a seu pai, a Angie, e todos seus amigos.

–É.

A Fran voltou com as crianças que estavam todas meladas de sorvete.

–Já sei o que vamos fazer quando chegar em casa, tomar um banho. –falei e a Fran riu.

Fomos para casa e como eu disse nós tomamos banho de banheira que acabou virando uma festa. Quando terminamos o banho eu troquei os dois e me troquei também, depois fui na sala assistir um pouco de TV para ver se relaxava. Quando liguei a TV eles estavam falando do Leon.

#Jornal on#

–Depois de uma quase falência Leonard Vargas conseguiu recuperar o dinheiro de sua empresa fazendo uma viagem a vários países abrindo sua empresa. A empresa está mais rica do que antes e Leonard Vargas vai continuar esse caminho por mais quatro anos. –a jornalista disse mostrando imagens do Leon e da empresa.

–É filhos, seu pai está ficando famoso. –falei alisando minha barriga.

–Mas como será que está a família de Leonard Vargas? Paparazzis presenciaram e tiraram fotos da esposa de Leonard Vargas. Ela estava com um suposto amante que estava com ela e com seus filhos. –ela mostrou a foto do Diego me ajudando a atravessar a rua. –Vemos que ela está grávida, os paparazzis confirmaram que esse filho é do amante e que Violetta Castillo já namorou com ele antes, ele foi identificado como Diego Hernandez. Temos mais uma foto onde Diego segura nas mãos de Violetta. Bom, não temos duvidas de que Violetta Castillo aproveitou seu marido longe para fica com seu amante e até engravidar dele. –eu paralisei quando a notícia acabou.

#Jornal off#

–Eu-não-acredito! –falei brava.

POV LEON

Tinha acabado de terminar de assistir o jornal, eu não acredito que a Violetta me traiu, pelo Diego. No fundo eu sabia que ela nunca tinha esquecido ele, isso estava na cara, ela era muito amiga dele.

Quando eu voltar para Buenos Aires vou apenas passar na casa dela para pegar meus filhos, depois vou para um apartamento.

Eu não consigo acreditar que ela me traiu, mas nem imagino como a Francesca está.

Neste momento estou em um avião indo para outro país.

–Para onde vamos agora Lara? –perguntei.

–Canadá. –ela respondeu.

–Bom, quanto mais demorar é melhor.

–Por que diz isso Leon? –ela não entendeu nada. –Não está com saudades da Vilu, dos seus filhos?

–Sim, dos meus filhos sim. –falei seco.

–E a Vilu? Não está com saudades dela? –ela não estava compreendendo.

–Estava, não estou mais. –continuava seco.

–Olha Leon, não sei o que aconteceu, mas, sei que ela te ama e você a ama, não tem como você negar. –ela falou.

Só para não brigar com ela eu saí andando sem falar nada e de cara feia rejeitando todos que tentavam falar comigo. Meu coração se partiu no meio, estou sentindo uma dor que nunca tinha sentido antes, é como levar uma facada no coração sem dó nem piedade.

*Dois meses depois

POV VIOLETTA

Onde estou? Na sala de parto com o pai do meu lado.

–Fica calma Vilu. –ele beijou minha mão.

–Estou tentando. –respirei fundo.

Como são dois eu não posso fazer parto normal então tenho que fazer uma cessaria.

Não estou sentindo dor, não estou sentindo nada por causa da anestesia. O papai sofria por mim, fazia cada careta de dor que me dava dó, nem parecia que ele tinha feito isso a um mês atrás com a Angie. O filho da Angie nasceu mês passado e se chama David. As caretas do papai estavam piorando.

–Calma papai, não está doendo. –ri.

–Tem certeza? A coisa tá feia aqui. –ele disse se abaixando.

–Eu não sinto nada. Como a Angie te aturou mês passado? –perguntei já que a Angie teve o David a um mês.

Ele ficou bravo.

–A Angie me ama, mas você eu não sei mais. –ele me olhou bravo.

–Eu te amo pai.

Depois de mais ou menos uma hora meu parto acabou e me trouxeram os bebês, dei um beijo na cabeça de cada um e levaram eles em bora para fazer os exames básicos para saber se eles estão bem. Eles choravam bastante e eram bem grandinhos, eu nem acredito que engravidei de gêmeos.

Me levaram para o outro quarto, um quarto particular pago pelo papai que não me deixou pagar. Lá estavam o papai, a Angie, a Cami, o Broduey, a Fran, o Diego, a Ludmila e o Federico estavam lá me esperando, a Naty e o Maxi estão viajando então não estão. Como os bebês resolveram chegar as três da madrugada as crianças estavam dormindo nos quatro sofás, estavam os filhos de todos.

Nós ficamos conversando à espera dos bebês que todos estavam roendo as unhas para vê-los. Levamos um susto tremendo quando no meio da conversa uma enfermeira entrou com dois carrinhos, um com um bebê com macacão rosa de rosa e outro de azul, os dois dormindo tranquilamente. O pessoal todo ficou encantado quando viu os dois pequenos bebês. A enfermeira deixou-os ao lado da cama.

–A senhora sabe dar de mama? Porque eles vão acordar famintos. –a enfermeira perguntou.

Assenti sorridente.

–Então ok. –a enfermeira se retirou do quarto.

Quando a enfermeira passou pela porta e a fechou, lógico que a Cami foi a primeira e se pronunciar, essa menina não se aquenta.

–Eles são lindos Vilu. –a Cami disse.

–Eles tem cabelinho claro. –a Fran disse encantada.

–É, será que vão ter olhos verdes? –me perguntei.

–Só o tempo dirá Vilu. –a Angie chegou mais perto.

–Eu sei.

–E então Vilu, até hoje você não falou que nomes escolheu. –o Federico falou abraçando a Ludmila.

–Eu escondi de vocês, um nome é Kaila, e o outro é Kelvin. –falei.

–Posso pegar um deles? –a Angie perguntou.

–Claro Angie.

A Angie pegou a Kaila no colo e ficou admirando-a.

–Posso pegar o outro? –a Ludmila perguntou.

–Pode. –permiti.

A Ludmila pegou o Kelvin no colo e levou para onde ela estava com o Federico.

Do nada a Kaila começou a chorar e a Angie se assustou. A Angie colocou a Kaila cuidadosamente em meu colo, e como esperado ela estava com fome, comecei a dar de mama para ela se acalmar.

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Vi que o Nathan e a Julietta acordaram, provavelmente pelo choro da Kaila, sei que o Nathan acorda com qualquer coisa, você pode derrubar uma agulha que ele acorda. A Julietta andou até a Angie que a pegou no colo, e o Nathan andou até mim. Quando chegou perto de mim olhou diretamente para a Kaila.

–Quem é ele mamãe? –o Nathan perguntou olhando a Kaila.

–Não é ele, estava vendo. –mostrei a roupa da bebê. –É ela.

–É o que tava dentro da sua barriga? –ele continuou a perguntar.

–É. –assenti.

–Mas você disse que é dois mamãe.

–Mas são dois. –ri.

–Cade o outro, falta um. –ele estava confuso.

A Ludmila se aproximou e se abaixou deixando o Kelvin na visão do Nathan.

–Você tem outlo filho tia Lumila? –ele não estava entendendo nada.

–Não Nathan, este é o seu irmãozinho. –a Ludmila explicou.

–Intendi.

A Ludmila colocou o Kelvin no meu colo, mas no meu braço esquerdo já que a Kaila estava no direito.

–Eu amo vocês. –beijei a cabecinha dos dois.

*Dois anos depois

Dois anos se passaram desde que meus filhos nasceram, e faz dois anos que eu tento viver sem o Leon. A vida está um pouco complicada, a minha pelo menos, o Nathan e a Daisy estão com 6 anos e a Kaila e o Kelvin estão com 2, todos se dão bem e isso me ajuda muito.

O pessoal está bem, o David está com dois aninhos também, a Gi está com 11 anos e a Julietta com 8. A Ludmila tem outra filha, a Luly está com seis anos, o Jordan com 4 e a nova filinha deles está com 1 e se chama Emily. A Bella está com 10 anos e o Diogo com seis, e Fran está gravida de outro menino. A Melody está com 6 anos e o Miguel com quase três. O Bruninho está com 4.

Hoje é um dia muito especial, é o aniversário do Nathan, ele fica bem feliz e ansioso, ele todo aniversário espera que o Leon ligue para desejar aniversário mas ele nunca ligou, nunca mais ouvi aquela doce voz do Leon que me dá alivio e segurança.

–Mamãe será que o papai vai ligar? –o Nathan perguntou se sentando na minha cama.

Me sentei ao seu lado.

–Eu sinceramente não sei amor. –falei e ele ficou triste

–Ele não gosta de mim?

–Não querido, ele te ama filho, mas ele trabalha muito. –falei abraçando-o.

–Quando ele vai voltar?

–Não sei Nathan, mas sei que vai demorar.

A Daisy entrou correndo no meu quarto e os gêmeos entraram logo atrás dela, os gêmeos estavam tentando paga-la.

–Mandei você não correr Daisy. –falei enquanto a Daisy subia correndo na cama. –Muito menos vocês dois. –falei pegando os gêmeos no colo. –Por que estão correndo?

–É pega-pega. –a Daisy falou.

–Daisy eu já te expliquei várias vezes, seus irmãos são pequenos e se ficaram correndo vão cair. –expliquei pela milésima vez.

–Eu prometo que não vou correr. –a Daisy falou com a mão direita para cima.

Sei que eles prometem mas não cumprem.

–Mamãe, Dasy dichi qui u papai é buitu. –o Kelvin falou.

–E ela não mentiu, ele é bonito igual a você. –fiz cocegas nele.

–Pu que ele num tá qui? –a Kaila perguntou.

–Ele teve que ir trabalhar bem longe, mas depois ele vai voltar. –expliquei. –Filho você não quer nada mesmo?

Hoje é o aniversário do Nathan mas ele não quer nada, não quer presente, não quer festa, nada.

–Não mamãe. –ele falou.

–Mamãe. –a Kaila falou logo após o Nathan.

–O que foi filha? –perguntei.

–Nada. –ela respondeu.

–Mamãe vamos brincar? –a Daisy pediu pulando na cama.

–Para de pular na cama Daisy! Você não para menina. –falei derrubando-a o que a fez rir.

Me levantei e arrumei minha roupa.

–Me sigam. –mandei.

Eles desceram da cama e me seguiram até a escada onde parei e pequei os gêmeos no colo. Descemos a escada a paramos na sala, coloquei os gêmeos no chão.

–O que vamos fazer mamãe? –o Nathan perguntou.

–Brincar. –falei.

–Ebaa!!! –eles bateram palmas.

–Vamos brincar no jardim mamãe! –eles pediram.

–Vamos, quem chegar por último é a mulher do sapo! –falei e saí correndo para o jardim.

Corri até o jardim e eles vieram atrás de mim, corri devagar para deixar eles ganharem. Começamos a correr pelo jardim, eles corriam, subiam no playground que tem no jardim, se escondiam atrás dos vasos e das árvores, eles estavam muito felizes, e isso me deixa muito feliz.