—Eu não acho que seja uma boa ideia você acompanhar o capitão nessa missão Natalie - Clint falava pelo celular.

—Um dia ele terá que me conhecer, vocês não podem me esconder para sempre - Natalie resmungava enquanto esperava o frentista abastecer a sua moto - Eu não vejo o porque de tanta preocupação...

—Não vê? É por que não conhece o Steve.

—Vou conhece-lo agora - Natalie disse enquanto o pagava - Eu tenho que ir Clint, mande um beijo para as crianças...

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—E o aranha? Vai ignorar o ordem do Fury?

—Não recebo ordens de ninguém se estou fazendo isso é por que acho que o homem aranha deve ser o maior gato - Natalie riu ao ouvir Clint bufar - Ele pode esperar, eu tenho que dar atenção ao capitão agora...

—Tenha cuidado pestinha - Natalie riu ao ouvir Clint a chamar pelo seu apelido.

—Eu sempre tenho.

#

—O que você está fazendo aqui Natalie? - Sharon a puxou para dentro de sua sala.

—É bom te ver também prima - Natalie bufou enquanto se sentava no sofá presente ali na sala.

—Desembucha Natalie - Sharon rolou os olhos impaciente.

—Ordens restritas do Fury.

—Fury está morto...

—Eu recebi as ordens enquanto ele estava vivo - Natalie se levantou - Acho que devo cumpri-las para honra-lo, não acha?

Sharon bufou e abriu a porta liberando a saída de Natalie.

—Pensei que iria finalmente entrar na faculdade...

—Eu ainda tenho dois meses pela frente - Natalie saiu da sala e encarou a agente 13 - Mande um beijo para a nossa família.

#

Steve Povs.

Eu simplesmente não aguentava mais ouvir a Natasha falando sobre possíveis encontros que ela iria arranjar para mim. Era irritante, ela não podia simplesmente me deixar aproveitar a minha solidão, eu tinha muitas coisas para resolver, e uma namorada só iria atrapalhar isso.

E ainda tinha a carta de Peggy, ela havia mencionado sobre uma herdeira. Sua neta. Eu precisava encontrar essa garota a qualquer custo. Mas havia outra coisa que eu não conseguia tirar da cabeça, era aquela menina, Natalie, o porque ele não sabia. Mas ela havia o intrigado, ele a conhecia de algum lugar tinha certeza.

—Está dormindo capitão? - Natasha perguntou ao seu lado.

—Apenas pensando.

—Alguma coisa te preocupa?

—Várias coisas me preocupam - Ele riu fazendo a agente Romanoff rir também.

—Quer compartilhar?

—Não sou do tipo que compartilha...

—Nem eu - Steve riu do último comentário da agente - Mas fique sabendo, que se você precisar, estarei aqui, para qualquer coisa...

—O mesmo vale para mim - Steve sorriu.

#

—Você já teve um sensação de que está sendo seguida? - Steve perguntou a Natasha enquanto eles entravam no local que o computador havia indicado.

—Sempre capitão - Natasha sorriu.

—Não, eu quero dizer agora mesmo - Steve não pensou duas vezes lançou o seu escudo para onde pensou ter ouvido o barulho.

Ele se assustou ao ver a menina se desviando rapidamente do escudo que podia ter a matado, ela se levantou com os cabelos bagunçados caindo nos seus olhos.

—Natalie! - Natasha berrou se aproximando da menina. Steve estava paralisado sem saber o que fazer.

—Me diz - Natalie finalmente falou -Você sempre saí tacando o seu escudo nas pessoas?

—Você sempre fica seguindo pessoas? - Steve a encarou irritado.

—Esse é o meu trabalho - Natalie fechou o punho.

—Faço da sua resposta a minha - Steve se aproximou assim como Natalie. Natasha parou os dois antes que eles pudessem se colidir - Você a conhece?

—Steve...

—Apenas me responda!

—Sim eu a conheço, eu e Clint a treinamos, ela é uma das agentes pessoais do Fury...

—Não sou agente pessoal de ninguém! - Natalie bufou para a Natasha.

—Natalie - Natasha disse impaciente - Olha capitão, pode confiar nela. Ela é uma das melhores...

—Não confio em ninguém que fica me seguindo as sombras...

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—Eu já havia falando com você antes, esqueceu? Então não foi as sombras...

—Precisamos ir -Natasha puxou Natalie para andar ao seu lado - Depois capitão - Natasha interrompeu Steve antes que ele pudesse continuar - depois você terá todas as suas perguntas respondidas.

#

Ela seguiu Natasha e o Capitão para dentro do edifício, Steve insistiu para que ela fosse para frente a todo momento ele a encarava com desconfiança.

—Eu não vou te atacar ou algo assim capitão - Natalie disse enquanto parava e encarava o alto e forte homem a sua frente - Não precisa dessa toda preocupação.

—Por que não me disse logo de uma vez que trabalhava para o fury? - Ele perguntou bravo, e Natalie teve certeza de que ele estava guardando esssa pergunta já a um bom tempo.

—É por que eu não trabalho - Natalie revirou os olhos impaciente.

—Continua a mentir? - Ele passou esbarrando nela.

—Se eu não te disse nada é por que eu não podia, e ainda não posso! - Natalie berrou, ela não queria que as coisas entre ela e o capitão começassem desse jeito. Ela passou a vida inteira, imaginando como seria conhece-lo, e definitivamente uma briga não estava nos seus planos.

—Por que não pode? - Steve voltou a encara-la.

—Por que eles não deixam! - Ela se aproximou frustada.

—Quem não deixa? - Steve também se aproximou e Natalie percebeu que havia curiosidade no seu olhar.

—Venham aqui! Por favor - Natalie se virou para Natasha, deixando Steve sozinho com a sua pergunta.

—É Howard, pai de Tony - Natasha disse após Steve se juntar a elas.

Natalie continuou a andar e encarar as fotos, parou quando deu de cara com a foto de sua avó. Ela estava jovem ali, bem jovem.

—Quem é ela? - Natasha perguntou para Steve que também a encarava. Ele a ignorou e continuou o seu caminho.

Natalie se sentiu mal por Natasha, a verdade é que ela não sabia muita coisa sobre ela, sabia apenas que era de uma família de muita influencia na S.H.I.E.L.D., ela deu um aceno de cabeça para Natasha e continuou a seguir Steve.

—Se trabalhava em um lugar secreto - Steve disse enquanto puxava uma grande estante - Por que esconder o elevador?

Natalie sorriu admirada com a esperteza do capitão, ele lhe respondeu com um sorriso timido, que fez a o estomago de Natalie borbulhar. Espera o que?

Natasha já havia descobrido a senha quando Natalie e o capitão se juntaram a ela. Eles desceram o que pareceu uma eternidade para Natalie, a porta se abriu revelando uma sala completa de computadores antigos.

—Esse não pode ser o ponto de origem do seu computador - Natasha começou - Esta tecnologia é muita antiga.

Natalie observou em volta e encontrou algo que não parecia se encaixar com o cenário entorno de si.

—Ei Nat - Natalie a chamou - Isso não parece ser antigo.

Natasha plugou o pen drive ligando todos os computadores presente naquela sala.

—Iniciar o sistema? - computador a frente de Natalie perguntou a assustando.

Natasha digitou sim.

—Vamos começar um jogo? - Natasha perguntou olhando para Natalie pois sabia que ela odiava esse filme, Natalie revirou os olhos impaciente - É de um filme popular - ela esclareceu a Steve.

—É eu sei - ele disse impaciente.

—Rogers, Stevens - O computador começou - Nascido em 1918.

Espera o que era aquilo? A camera do computador girava pela sala, ela parou enquanto encontrou a agente Romanoff.

—Romanoff, Allianovna, nascida em 1984.

Isso não era bom, o computador sabia de tudo. Mas como ele sabia? Então a câmera se virou para Natalie e ela já sabia o que veria a seguir.

—Carter, Sarah, Natalie, nascida em 1993.

—Carter? - Steve perguntou de imediato.

Natalie engoliu a seco, e apenas concordou com a cabeça.

—É um tipo de gravação - Natasha disse, ela pareceu não notar a tensão que se formou.

—Eu não sou uma gravação senhorita - O computador interrompeu a agente - posso não ser o homem que quando o capitão me prendeu em 1945. Mas eu sou.

Natalie encarou Steve preocupada. Ela aparentava estar confuso assim como as duas.

—Você o conhece? - Natalie perguntou, passou um tempo ela chegou a pensar que Steve iria a ignorar, mas ele finalmente respondeu:

—Arnim Zola, trabalhava para o caveira vermelha. Morreu há muitos anos.

—Em primeiro lugar eu sou suíço - o computador interrompeu bruscamente Steve - E em segundo, olhe ao seu redor, eu nunca estive mais vivo. Em 1972 eu recebi um diagnostico terminal. A ciência não pode salvar o meu corpo, mas valia a pena salvar a minha mente em 70 mil bancos de dado. Vocês estão pisando no meu cérebro.

—Como chegou aqui? - Steve perguntou

—Fui convidado - o computador respondeu.

Natalie parou de dar atenção ao computador, e começou a dar atenção ao que estava em volta, o computador começou a falar sobre surgimento e o fim da H.I.D.R.A., mostrando imagens de Steve durante a guerra, Natalie não pode evitar de pensar que foi esse o Steve que a sua avó vivia contando historias. Então o computador começou a falar sobre como a S.H.I.E.L.D foi criada agora se passava fotos de sua avó Peggy e de Howard, Natalie sentia sua cabela girar. O computador continuou a contar sobre o ressurgimento da H.I.D.R.A, e sobre como ela sempre esteve presente na S.H.I.E.L.D. como um parasita.

—Isso é impossível a S.H.I.E.L.D. acabaria com isso - Romanoff disse.

O computador continuou a dizer coisas que só fez a cabeça de Natalie girar mais ainda, o computador finalizou enfatizando que ele havia ganhado e o capitão perdido. Natalie pode perceber que Steve estava com os punhos fechados e estava a ponto de aplicar um soco no computador. O que aconteceu. Mas como era o previsto o sistema retornou em outro computador.

—O que há nesses arquivos? - Steve perguntou impaciente.

Ele falou algo sobre um algaritimo, e Romanoff insistiu, mas o computador não respondeu. De repente Natalie sentiu um calafrio que só piorou com o último comentário do sistema.

—...mas infelizmente estará morta antes de ouvir...

—O ELEVADOR! - Natalie berrou, Steve lançou o seu escudo em direção a porta, mas já era tarde demais, já havia se fechado.

—Steve a um míssil - Natasha disse olhando preocupada para o seu celular - Míssil de reconhecimento. Está a 30 segundos daqui.

—Quem disparou? - Steve perguntou confuso.

—A S.H.I.E.L.D - Natasha respondeu tensa.

O computador continuou o seu veredito. Natalie procurou desesperadamente um lugar para que eles pudessem se esconder, achou um tubo de ventilação, e logo sentiu Steve se juntar a ela, arrancado as grades. Natasha se juntou a ele, mas não a tempo suficiente, o míssil já havia chegado. Steve empurrou de sem jeito Natalia para dentro, e puxou Natasha para entrar junto com ele. Natalie sentiu tudo ao seu redor se desmoronar, se assustou quando sentiu uma forte e grande mão a pressionar na região da cintura, Natalie caiu para trás até estar perto de Steve.

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—Fique comigo - ele sussurrou em seu ouvido, lhe causando arrepios.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.