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Depois de duas horas de uma discussão ressacada com o Harry, acabamos por decidir tomas um comprimido para a dor de cabeça.

"então significa que tua agora te chamas tipo Violet Vargas?" ele pergunta desajeitadamente, enquanto se encosta ao balcão da cozinha.

"Ao que parece." respondo-lhe, pousando o meu copo na banca.

"ENTÃO TU ÉS MINHA ESCRAVA!" ele grita e dá um pequeno pulo, mas rapidamente agarra à sua cabeça. "Ah, a minha cabeça."

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"Lá por estar casada contigo não quer dizer que seja tua escrava." reviro os olhos. " És tão racista"

"Racista não tem a ver com raça?" ele questiona, caminhando até à sala, e eu sigo-o.

"Sim." e depois de pensar uns segundos acrescento: "Mas és um racista de mulheres."

"Como queiras." o meu - ao que parece - marido resmunga e atira-se para o sofá.

"Odeio-te tanto Harold" digo-lhe sinceramente, depois de soltar um suspiro de frustração.

"Também te amo esposa"ele dá-me um sorriso atrevido.

volto a suspirar, tentando não o espancar, e sento-me no sofá onde ele está deitado.

"Então nós devíamos tipo.... Beijarmos-nos e assim, agora que estamos casados, não é? e vivermos juntos e essas coisas, tu sabes, coisas que os casados fazem." ele sugere e eu apresso-me a negar.

"ou então podíamos apenas divorciarmos-nos." sugiro fazendo um sorriso falso

"ou então podíamos ligar a televisão." ele sugere também, pegando no comando da mesma.

"ou então podíamos apenas ligar para alguém que trate do nosso divór-" começo, ma sele apressa-se a cortar-me:

"ou então podíamos apenas fazer bebés aqui, no meu querido sofá."