Depois de uns quinze minutos eu e Fred saímos devagar para não sermos notados, como se fosse possível com aquele fogo que ele chama de cabelo, todos olhavam para nós e cochichavam como se fossemos o assunto mais importante de Hogwarts, eu queria que fosse verdade, mas não era.
– Sabe esse seu cabelo não ajuda muito na nossa descrição. – Eu falei baixinho ainda não tínhamos saído do Salão, pois sentamos muito na ponta da mesa.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Só queria que parassem de cochichar e que nós tivéssemos escolhido um lugar na mesa mais perto da porta. – Ele revidou entre dentes, e quando finalmente estávamos do lado de fora avistamos Domi e Jay... Na maior agarração.
– O que está acontecendo aqui? – Eu gritei pergunto e fazendo com que o casal se separasse.
– Nada. – Eles responderam juntos e rápido demais.
– Hm, é que eu tive a impressão que vocês estavam na maior pegação, mas isso não é importante, vocês ao menos começaram o plano? – Fred tirou as palavras da minha boca.
– Sim nós começamos as anotações estão dentro da minha mochila lá no quarto. – Disse Jay indo para o Salão Principal.
– Bem acho que vamos ter muito trabalho pela frente, considerando que eles provavelmente ficaram se agarrando mais do que outra coisa. – Eu ri com o comentário era verdade, eu só queria que ele fizesse o mesmo comigo, eu resolvi não ficar quieta eu vou entrar nesse assunto, agora.
– E você Frederick Weasley II quem é a dama a quem pertence seu doce e maligno coraçãozinho? – Ele meio que forçou uma risada e corou quase pior que a cor dos cabelos.
– Bem tem essa garota que eu sou apaixonado desde o primeiro ano, mas ela é bonita demais pra me notar. – Eu e ele murchamos aquela era a confirmação de que eu nunca iria ter chance qualquer com o ruivo.
– Mas e todas as – Fingi contar tocando na ponta dos dedos. – sete meninas com quem você ficou?
– Foram só para JayJay conseguir o que queria, não tem ninguém igual a ela. – Um barulho estrondoso pairou sobre o corredor na hora que eu ia perguntar quem era a bendita que ia levar um Avada.
– Vem vamos, temos que fazer a pegadinha do século lembra?
– Sim. – Ele hesitou. – Quem chegar por último no Salão vira o Elfo Doméstico do outro. – Quando ele terminou de falar já tinha virado o corredor, e quando eu comecei a correr percebi que estava com a minha varinha, e então quando ele estava a três degraus da entrada eu gritei:
– Impedimenta! – E passei letamente por ele enquanto o próprio ria de sua cara.
– Mia, Mia você está brincando com o fogo, vamos me tire daqui.
– Com todo prazer, deixe-me só... – E toquei na pintura da Mulher Gorda que acordou.
– Senha? – Pediu ela com aquela voz de taquara rachada.
– Sapos de Chocolate! – Eu disse alto para que ela ouvisse, e quando ela me deu passagem me virei para Fred e disse. – Finnite Incantaten. – E corri para dentro, era muito engraçado ele querendo se vingar então ele olhou para o lado oposto e eu entrei embaixo do sofá ficando bem quietinha.
– Mia, onde esta você? – Ele perguntou com aquela voz doce, mas maligna e infantil, ás vezes acho que não temos quatorze e sim onze novamente. – Achei! – Ele berrou quando se abaixou e me puxou para fora e me colando no sofá, agora na parte de cima. –Agora minha Amélia Anderson, - Franzi o cenho, não gostava que me chamassem de Amélia e ele sabia disso, idiota. – você vai pagar muito caro. – E sorriu enquanto eu arregalava os olhos e sorria.
– Não cócegas não. – Mas era tarde ele já tinha começado e eu ria feito uma condenada, eu odiava essa sensação.
– Você mereceu. – Ele disse continuando com aquilo.
– Mas temos que acabar o plano. – Eu disse em meio de risos e gaguejando, ele também ria, ria da minha cara toda avermelhada, ai que ódio.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Tudo bem, vamos lá. – Ele disse me dando as mãos para eu me levantar, e quando ele se virou eu subi no sofá e ele sendo uns dez centímetros maior que eu ainda ficava maior, e subi de cavalinho.
– Vamos meu Elfo Doméstico. – Ele riu e continuamos, nós adorávamos nossas palhaçadas, no primeiro ano as pessoas achavam estranho hoje nem os novatos estranham, mas voltando entramos no quarto dos dois e ele me depositou no chão e fomos pegar as instruções.
Olha que eles fizeram bem mais do que pensei que fariam, eles planejaram tudo o horário, a quantidade, porque ele não era nosso único alvo então tínhamos que guardar muitas coisas, no plano explicava que as bombas de bosta iriam explodir fazendo com que ele saísse correndo e escorregando no piso cheio de óleo indo até essa mesa cheia de bombons onde ele comeria e uma tinta duradoura azul cairia em cima dele.
– Eles fizeram bem mais do que eu havia imaginado. – Eu apenas concordei com a cabeça, ainda estava me recuperando de tudo, eu me sentei na cama de um dos meninos e comecei a reler o plano, era impecável, mas eu só queria uma desculpa para não ter que olhar em dois lindos olhos a minha frente.
– E aí o que acharam do plano? Simplesmente incrível, não é? – James entrou perguntando e logo uma loira o acompanhou no sorriso.
– Sim, convencido perfeito, mas agora nós vamos falar dos dois pombinhos ai. – E eu e Fred nos sentamos como duas crianças querendo ouvir história sobre o Natal.
– Tudo bem, eu e James estávamos conversando acho que semana passada que queríamos assumir para vocês, não para todos...
– Isso tem mais de um mês? – Eu a interrompi, e ela amarrou a cara.
– Xiuuu, não interrompe, mas sim a mais de um mês, mas a nossa sorte é que agora não precisamos mais esconder de vocês só de toda Hogwarts, mas é serio não podem contar para ninguém mesmo. – Assentimos como duas crianças que tem que guardar segredo, mas estão doidas para sair contando pro mundo.
– Mas tem uma condição. Eu quero ser madrinha de casamento. – Todos riram, mas eles concordaram, e pelo o que disseram era só pra eu calar a boca e parar de incomodar.
– Agora hora do plano, na minha mochila tem tudo que vamos precisar, a capa de invisibilidade, o mapa do maroto, e tudo para montarmos a pegadinha do século. – Fred se gabou.
– Filch nunca mais vai conseguir tirar aquela tinta azul do corpo. – Eu ri pelo nariz, e peguei meu casaco, quer dizer o casaco de Fred, mas ele não se importa de qualquer jeito.
– O mais legal vai ser quando descobrirem a gente.
– Por quê? – Domi fez cara de confusa.
– Porque é só ai que vamos ter reconhecimento pelos nossos atos, mas chega de papo vamos logo. – E nós quatro saímos tentando não ser notados, já eram dez e meia e mesmo ninguém podendo sair o Salão Comunal estava lotado.
Bem lá vamos nós, pegadinha do século se prepare...
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