Strong Heart

Consertando Tudo


P.O.V – Asuna.

Se a Amandla ainda fosse a Amandla de antes ela não estaria:

1 – Chorando no quarto

2 – Apaixonada

3 – Não estaria animada.

Mas ela mudou, uma vez quando estávamos no segundo ano do fundamental (não éramos amigas) a mascote morreu e ela levantou e falou “I Really Don’t Care” e foi em bora.

– Asuna! – chamou Pedro. – Minha mãe vai fazer compras.

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– Ta... – olhei para ele. – Falou com o Peter?

– Sim... – ele olhou para baixo.

– Ele vira? – perguntei.

– Acho que não olhe. – ele me mostrou a mensagem de texto que Peter escreveu.

“Perdão, mas não a nada que eu possa fazer, eu disse a ela que iria concertar tudo. Depois que eu fizer isso vai ser como se nada tivesse acontecido.

Vai ser como se nunca a Asuna tivesse me chamado de Juremu, como se nunca eu tivesse dado um beijo na Amandla umas 500 vezes, como se nunca ela tivesse dormido no meu ombro e por fim como se nunca eu tivesse me apaixonado por ela.

Nós não somos melhores amigos nem amigos, se for pra falar dela fale com outra pessoa. Quero esquece – la o mais rápido possível.”

– Não! – falei. – Juremu! Qual seu problema?

– Calma... Calma – disse Pedro acariciando minha cabeça.

P.O.V – Pedro.

– Vou ao mercado, cuidem do Logan! – gritou minha mãe

– O QUE? – gritei.

– Ta tudo bem? – perguntou Asuna.

– Claro! – falei.

“ Droga! O Logan aqui vai estragar tudo!” pensei.

– Que tal nós... Irmos ao parque com o Logan? – falei.

– Mas e a Amandla? – perguntou Asuna.

– Ela ficara bem! – fui até a porta do quarto dela em quanto Asuna arrumava Logan.

Bati na porta de Amandla.

– Vamos ao parque! – falei.

– Vou ficar! – gritou ela.

– Beleza! – sorri. – Atenda a porta se for preciso!

– Por que raios alguém viria aqui? – falou ela.

– Só atenda! E seja educada! – fui em bora dando risinhos.

É obvio que você é uma criatura inteligente já sacou o meu plano! Se não sacou espera porque eu não vou falar!

[Tentação: Você quer falar eu sei que quer!].

Para! Beleza vo passar pro próximo antes que eu fale!

[Tentação: Vamos faaale! De um mine SPOILER!].

P.O.V – Peter.

Beleza!

[Tentação: Vai falaa!].

Eu que vo narrar agora você acha que eu não vo falar? Essa é minha hora de brilhar!

Em fim! Recebi uma mensagem do Pedro

“BORA FAZER ESSA BAGAÇA!”

Eu fiquei com uma cara tipo “Você tem tanta esperança assim? Espera sentado não vou fazer nada disso”.

Coloquei uma blusa azul bem confortável.

– Mãe eu vou sair! – gritei.

– Ta! – disse minha mãe.

– Tato! Posso ir junto? – perguntou Mary.

– Am... – ela me olhou com olhos pedintes. O que eu iria fazer? Olhei para a mochila dela e me lembrei de que ela tinha dever de casa. – Você tem dever!

– Faço depois! – disse ela.

– Faz primeiro! – sorri. – Quando eu voltar você vem em outro passeio comigo!

Ela fez que sim com a cabeça.

Eu corri para a esquina e torci para que o ônibus passasse.

Cheguei a tempo! Entrei no ônibus e me sentei.

Pedro me mandou uma mensagem:

“Chegou?”

“Não.” respondi.

O ônibus havia parado na esquina da rua da casa de Amandla. Corri até a casa dela.

Respirei fundo e quando ia tocar a campainha hesitei.

Aquilo era o que eu queria fazer? Pedro e Asuna pediram para eu ir até a casa de Amandla. Mas, era o que eu queria?

Toquei a campainha sem pensar. Não, eu não estava la pela mente, foi meu coração que me levou até la. Um coração forte o suficiente para aguentar a Amandla.

Ela abriu a porta e ficou parada la. O vento balançava os seus cabelos negros, lisos e compridos.

Ela me deu um tapa na cara.

– Eu estou bem se é isso que quer saber! – disse ela.

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Ela ia fechar a porta, mas eu segurei a porta e agarrei seu pulso. Ela me olhou assustada.

Eu olhava para baixo tentando pensar, mas eu estava deixando meu coração agir. Olhei para ela.

– Eu sei que você esta bem! – falei. Ela me olhou ainda mais assustada – Eu não vim aqui porque a Asuna e o Pedro pediram, eles pensam que foi, mas não foi! – ela parou de se assustar. – Vim aqui porque meu coração me guiou! E eu o segui! Você pode achar que eu não sinto nada mais por você e que depois do que eu te disse você pode ter achado que eu nunca mais ia te ver! MAS EU AINDA SINTO ALGUMA COISA! – soltei o pulso dela e soltei a porta.

Olhei pra ela serio, com a mais frieza possível.

E depois disso eu fui em bora, mas quando eu estava quase chegando na esquina senti que alguém havia me abraçado com força, mas só da cintura pra baixo.

Olhei um pouco pra trás e vi que era Amandla e ela chorava, chorava muito.

Olhei para frente e abaixei a cabeça.

– Não vai em bora! – gritou ela – Não se atreva a ir!

Eu me assustei.

– Eu sei que eu não fui legal com você todo esse tempo! E só fui legal com o Mateus! – ela ainda chorava – Mas é que você me trouxe sentimentos novos que eu nunca senti. Eu tentava te evitar para eles irem em bora, mas eu nunca consegui! E então tentei ficar perto de você! Ai o Mateus me pediu em namoro! Eu aceitei porque eu achava que eu gostava dele quando no fim eu gostava era de você!

Mas você disse aquelas coisas no seu chalé pra mim. E eu vou te dar uma resposta pra tudo àquilo que você me disse! – ela me apertou e começou a chorar mais ainda – Não precisa concertar aquilo que você já consertou! Você me consertou Peter! Fez-me sentir novos sentimentos e me fez sorrir e ser uma filha de Hades diferente das demais! Fez-me ser única e o mais importante me fez te amar! Por isso não se atreva a concertar aquilo que você já concertou!

Eu estava paralisado e sendo esmagado. Coloquei minha mão nos braços dela que abraçavam minha cintura. Ela ainda chorava.

– A.. – eu tentei dizer o nome dela, mas depois de tudo aquilo eu não conseguia falar nada.

Eu tirei os braços dela da minha cintura me virei e a abracei. Ela ficou bem vermelha e eu também.

– EU TE AMO PETER – gritou ela chorando.

Eu a “esmaguei” de tão forte que eu a abracei.

– Eu também te amo – sussurrei no ouvido dela.