TBF - Tempos Modernos

Acorda, Rida!


(Trilha Sonora: Monster - Imagine Dragons)

.P.O.V. Soluço.

A Rida estava demorando muito para acordar, fui para perto dela e encostei de leve em seu ombro, para que ela acordasse.

– Rida. - eu chamei, baixinho. - Acorda, Rida.

Ela nem se mexeu, balancei o ombro dela, nada, falei um pouco mais alto, também nada. Estava começando a ficar preocupado, o que aconteceu com ela? Estava tentando acordá-la, até que ela teve uma crise de tosse, não hesitei, liguei para uma ambulância, ela estava com uma crise muito forte, não estava acordando.

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Assim que a ambulância chegou, ui junto com a Rida para o hospital, afinal, eu estava sozinho com ela, perguntaram sobre que tinha acontecido e eu expliquei, detalhadamente, que estávamos vendo um filme, ela pegou no sono e não acordava, depois teve uma crise de tosse.

Quando o médico saiu do quarto dela, eu pedi para entrar, ele me liberou e eu entrei na sala, quando olhei para a Rida, o meu coração parou. Ela estava super pálida, com um aparelho para respirar no rosto e deitada na maca, sentei na poltrona do lado da cama e segurei a mão dela.

Estava gelada.

Já tinha decidido, eu ia ficar ali até ela acordar, podia demorar o tempo que for, eu ia ficar ali, ia visitá-la sempre que pudesse. Continuei mais um tempo na sala, para ver se a Rida acordaria, o médico disse que poderia levar dias, mas, eu ainda tinha esperanças de ela acordaria logo.

Dois dias depois...

.P.O.V. Merida.

A última coisa de que me lembro é de pegar no sono assistindo um filme com o Soluço, assim que abri os olhos, vi uma luz branca bem forte. Eu morri?! Odin, me acolha bem em Asgard! Espera, a luz está piscando, ah, é um lustre! Então eu já estou em Asgard? Olhei para o lado e vi o Soluço, dormindo em uma poltrona e segurando a minha mão. Ele morreu também? Mas, e se eu sou só um espírito e estou observando o que acontece em volta enquanto eu morro? Não, se eu fosse um espírito, não sentiria o Soluço segurando a minha mão.

Espera aí, MEU SANTO ODIN, EU TÔ VIVA!

Sentei na maca e apertei de leve a mão do Soluço, ele esfregou os olhos e virou para mim, paralisando totalmente. De repente, eu sinto alguém me abraçando.

– Nunca mais faça isso, ok? - ele perguntou, apertando mais o abraço. - Eu fiquei super preocupado com você.

Eu achei que ele ia ficar mais um tempo me abraçando, mas ele me soltou, só que, para a minha surpresa, ao invés de se afastar, ele me BEIJOU. Foi só um selinho, mas quando a gente se separou, ele corou e murmurou um "desculpe", levantando e indo embora do quarto.