Perhaps there is love

Capítulo 1- And it was supposed to be an ordinary


POV ELENA

" Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue a sua alegria, a sua paz, a sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém. Somos livres, não pertecemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja.

A sua paz interior deve ser a sua meta de vida; quando sentir um vazio na alma, remeta o seu pensamento para os seus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe dentro de você.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Pare de pensar mal de si mesma, e seja a sua própria melhor amiga, sempre. Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então, abra um sorriso de aprovação para o mundo, que tem o melhor para te oferecer. Agradeça tudo aquilo que está na sua vida neste momento. A nossa compreensão do universo ainda é muito pequena, para julgarmos o que quer que seja na nossa vida.

Pode ser difícil fazer algumas escolhas, mas muitas vezes isso é necessário. Existe uma diferença muito grande entre conhecer o caminho e percorrê-lo. A tristeza pode ser intensa, mas jamais será eterna. A felicidade pode demorar a chegar, mas o importante é que ela venha para ficar. "

E então, aqui estou eu terminando de digitar mais um post pro blog da empresa que eu trabalho. Minhas leitoras geralmente são jovens que estão lidando com seus primeiros relacionamentos e decepções amorosas.

Eu particularmente, graças a Deus nunca passei por essa fase, mas sempre fui a "conselheira" das minhas amigas na minha adolescência. Hoje, tenho 21 anos, e não que eu esteja mais velha, mas as minhas amigas estão bem mais maduras e dificilmente me pedem conselho em relação a vida amorosa delas.

Pois afinal, a minha loira histérica (Caroline), anda num relacionamento que podemos considerar "perfeito" com o nosso amigo desde classe, Stefan. As outras, bom sofreram bastante a uns dois anos atrás, a Bombom e April, mas agora depois de terem seus corações despedaçados aprenderam a melhor se cuidar.

Então, eu cursando minha faculdade aqui em Nova York de relações internacionais, e morando e tendo que me sustentar. Tive que arranjar um emprego, e pra que melhor do que fazer algo que eu já fazia durante praticamente toda a minha vida? Quem me indicou foi meu amigo/cunha Stefan. Ele disse que como sempre fui boa em aconselhar e tal, e estava precisando da grana, eu poderia vir trabalha na Sincere People. Aqui é uma empresa que digamos, tem blogueiros que agem em diversas áreas para ajudar as pessoas, e jornalistas que divulgam bibliografias de famosos que consideremos dignos de sinceridade com o que transmitem a seus fãs e público.

E essa é minha vida, pela manhã vou para a faculdade, a tarde após almoçar com a Car, basicamente todos os dias, venho trabalhar. Lendo os comentários e os problemas das minhas leitoras e enfim fazendo o que eu acabo gostando, ajudando-as. Eu amo o meu trabalho, mas o que realmente vou amar trabalhar é quando eu puder exercer a minha área. Portanto, todos os dias é assim, essa correria. Menos aos fim de semanas, em que de vez em quando eu e meus amigos viajamos, ou eles vão e eu fico estudando.

Mas, enfim meu expediente graças a Deus está terminando. Acho que hoje não vou direto para casa, estou afim de pensar na vida, e beber um pouco de álcool, ou seja, pensar. Diferentemente, de cerca de 60% da população que só bebem quando estão frustados, eu bebo porque realmente gosto, e ficar pensando enquanto aquele álcool queima a minha garganta, me faz fazer altos planejamentos kkkk... Sai da minha sala, após desligar meu notebook, passei pela sala do Stefan que ainda estava fotografando algum famoso, e finalmente, sai do edifício da Sin.People, eu estava vestida como geralmente estou, um calça jeans, um scarpin vermelho, uma blusa regata de tecido meio sofisticada preta. E com minha bolsa que eu havia ganhado do meu irmão Jeremy ( meu caçula ).

Hoje, resolvi também não vir de carro, vou caminha pela essa cidade tão maravilhosa e cheio de turistas, quem sabe eu me atraia por algum e fique com ele. Afinal de contas, já faz um bom tempo que eu estou sem ficar com alguém. Mas, também é por culpa da Caroline, que além de me encher o saco me apresentando vários amigos dela, que nas primeiras conversas comigo já demonstra sintomas que está se apaixonando por mim, ou seja, eu descarto. Como também ela enche o saco quando eu saio nas baladas e fico com mais de dois na festa.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Ela diz que esse meu lance de não acreditar no amor, é porque eu nunca conheci alguém que me apresentasse ele. But, pra ser sincera, eu não estou nem um pouco afim ou preocupada em achá-lo. Se tem algo que eu aprendi ao pouco tempo de vida que eu tenho, é que pessoas que amam, no final só se fodem (perdão pela palavra)...
Sabe, uma vantagem que temos em Nova York é que a cidade sempre está cheia de visitantes, o que nos permite conhecer todas pessoas de diversas culturas.. De estilos diferentes, por exemplo agora estou caminhando eu aqui com um jeito digamos que nova iorquino, enquanto a japonesas vestidas de acordo com a moda delas, enfim aqui temos de tudo um pouco. E isso é o que me faz amar mais ainda essa cidade.
Após alguns minutos de caminhada, reparo um novo estabelecimento que ainda não tinha visto por aqui. Com certeza deve ser novo, parece sofisticado, e agradável. Enfim, acho que esse é um bar ideal para que eu beba minha tequila, e pense a quantidade de coisas que tenho que fazer essa semana.
Entrei no estabelecimento, e fui recepcionada por uma bela moça loira de olhos claros, com um crachá escrito Rebekah. Ela foi super gentil, e me encaminhou até que eu sentasse numa mesa, que eu havia pedido um pouco mais isolada. Logo em seguida, veio um rapaz moreno com aparência eu daria de no máximo 24 anos, cabelos lisos, e olhos castanhos claros, com um sorriso muito bonito ( uau, gatinho deusa! Que tal da uns pegas nesse aee?).

– Boa Noite! O que a bela moça deseja? - ele sorriu sedutoramente, e me entregando um pequeno cardápio.

– Boa Noite! Desejo, uma dose de tequila, acompanhada de um pouco de sal e um limão, para beber de modo americano rsrs'

– Com certeza! Afinal, não seria mexicano estamos no México. Me desculpe a intromissão, mas a moça está esperando alguém?

– Não.

– Okay, trago em um instante sua bebida senhorita.

– Obrigada! Sorri delicadamente, e ele piscou ao sair rindo de leve.

Enquanto o moço bonito foi buscar minha bebida, fiquei observando o ambiente bastante confortável e que possibilita boas reuniões de amigos para as noites de bebidas. Com certeza, eu irei chamar meus amigos para vir outras vezes aqui. E além disso, notei o moço que me atendeu me flertando, ele é meu tipo. Quem sabe, nas próximas semanas fico com ele?! (meus pensamentos foram interrompidos, por um barulho alto como se fosse uma freada de carro, o que me deixou assustada) Instantaneamente, todos que estavam dentro do bar, olharam para a porta de saída, tentando descobrir o que havia acontecido. Eu me mantive em minha mesa. Logo o rapaz trouxe a minha dose.

– Aqui sua dose senhorita, e um pouco de sal e o limão.

– Obrigada! Perdoe-me, mas qual é mesmo o seu nome?! - arqueei minha sobrancelha esquerda, colocando um pouco de sal na minha parte da mão entre o polegar e o dedo indicador.

– Kol Mikaelson! E o seu? - ele sorriu observando o que eu estava fazendo.

– Elena Gilbert - devolvi um sorriso, segurando uma banda do limão com a mão que tinha o sal. E pegando com a outra a minha dose de tequila.

– Realmente saboreia tequila? - ele riu meio que com cara impressionado com que eu estava fazendo.

Mordi meu lábio, o olhei e passei a língua onde tinha o sal, depois virei a dose da tequila, colocando minha cabeça para trás e chupei a banda do limão. Terminando meu procedimento, arqueei novamente a sobrancelha, sorrindo e disse;

– Isso responde a sua pergunta?

– Oh, claro que sim! Você, foi uma das únicas que vi bebendo a tequila com limão, na minha opinião não corta a aspereza da dose. Já com o suco de abacaxi, acho que enfraquece, não concorda?

– Bom, tequila eu realmente já provei de todos os modos. Mas a que me da mais sede na boca, é dessa forma, eu adoro esse gosto que fica.

– Percebe-se. Agora com licença Elena, volto num instante. Meu irmão está me chamando ali fora.

– Ok, Kol. Fique a vontade!

O olhei saindo, seu corpo por debaixo dessa camisa branca de tecido social, parece ser definido. E bom, ele também tem um sorriso sedutor encantador. Observei outro homem conversando com ele, esse estava incrivelmente elegante. Vestido de forma casual, terno preto e tagarelava com o Kol de forma nervosa, e discando números no celular.

Acho que esse nervoso dele, deve ter alguma coisa haver com o barulho que ouvi agora a pouco. Não sai e fui ver. Porque já sou traumatizada com acidentes, ver mais um só me deixaria mais nervosa e faria com que eu passasse um mês sem querer andar de carro e ter que fazer sessões com a psicologa de novo. Então, definitivamente melhor eu não ir ver o que está acontecendo.

Fiquei parada, ouvindo as pessoas conversando e observando o irmão do Kol, falar de maneira apressada com alguém no telefone. E minha danada curiosidade, não me deixo quieta, então ao ver o Kol saindo para fora do bar, eu me levantei e também fui tentar descobri o que estava acontecendo.

Ao sair, me deparei com uma cena que no exato momento fez lágrimas escorrem pelos meus olhos, mesmo com a multidão envolta do local do acidente. Deu para perceber que havia um homem ajoelhado e ensanguentado abraçando desesperadamente um cachorro. O cachorro está gravemente ferido, ou já até morreu. Tentei me aproximar da cena, o homem parecia está desesperado.

Quando finalmente consegui, o meu instinto de protetora de animais que sempre tive. Me fez ajoelhar imediatamente ao lado do homem abraçado ao cachorrinho. Nossa ele era tão lindo, tinha o pelo loiro claro. Senti meus joelhos ficarem úmidos, com certeza o sangue dele que estava no asfalto estava sujando a minha calça. Mas quem liga pra isso? Eu quero tentar ajudar o animal, caso ainda esteja com vida. Passei a minha mão pro homem que ainda não tinha visto o rosto que estava afundado nos pelos dos cachorros. E então num ato de surpresa, ele afastou o ombro e olhou com os olhos arregalados e lacrimejados dentro dos meus olhos. E então eu senti uma sensação muito esquisita.