Dear Ghost
Capítulo 12
P.V.O Bella.
Ao sair da casa de Edward, eu fui para casa da Rosalie, preferia ir para o hospital mas Esme me garantio que qualquer noiticia da Nessie, ela me ligaria. Eu estava dividindo o apartamento com Rose desde o acidente, nas horas onde eu não estava no hospital. Ficar com meu pai estava fora de cogitação, ele chegou a me ofereçer um apartamento, mas eu recusei, não quero nada vindo dele se não for pela Renesmee. E a Rose é uma ótima amiga e ainda é madrinha da Nessie, ela sempre nos visitava em São Francisco e entendia que eu não queria vir para Nova york, não por medo de encontrar o Edward, mas sim pelo meu pai, eu tinha medo do que ele pudesse fazer com a Renesmee, pela imagem dele, meu pai seria capaz de tudo. Foi assim com a minha mãe.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Chego no apartamento encontrando Rosalie na cozinha.
_Você preparando o jantar?_pergunto irônica, me servindo de um copo d'água. Rosalie na cozinha é um desastre.
_Estou melhorando, sabia?_diz petulante antes de voltar para as panelas. Me sento na bancada e um segundo depois a panela começa a pegar fogo.
_Hum, você melhorou bastante, dessa vez foi só a panela._ me levanto para ajuda-la. Roselie, nunca vai ter jeito para cozinha. Ela fez faculdade de moda e trabalha como modelo, desfilando para Victoria's Secret. Renesmee vivia brincando de ser a tia Rose.
_Vou pedir uma pizza._ digo ainda rindo, a comida virou um desastre, e vou atrás de um telefone.
_Pede um salada para mim._ reviro os olhos, como se ela fosse engordar por comer uma fatia de pizza.
_Então como foi?_ Rosalie pergunta quando me sento ao seu lado, depois de ter tomada banho.
_Foi, não sei, estranha e complicada._ suspiro cançada me encostando no sofá. Eu não sei como denominar a conversa com Edward, foi tudo muito... complicado como eu esperava, mas ainda estranho.
_Ele não reagiu bem?
_Dada a situação ele bem calmo.
_Então, qual é o problema?
_Esse é o problema. Sabe, eu apareci e contei tudo, sobre nós, sobre a Nessie e é claro ele ficou furioso, me chigou mas...
_Mas... o que?
_Ele estava calmo, eu não sei, era como se ele tivesse escondendo alguma coisa.
Era como se Edward, estivesse mesmo escondendo alguma coisa, ele deveria ter reagido diferente, eu escondi a Nessie durante anos e ele somente me pediu um tempo.
_Ele nem desconfiou se ela é realmente filha dele, mesmo que eu tenha confirmado que foi minha primeira vez, não tem como ele saber.
_Bella...
_Rose, ele não se lembra de nada, não se lembra de mim e ainda assim..._ paro confusa, sem saber aonde eu quero chegar. Não sei o que eu estou pensando.
_E aonde você quer chegar com isso?
_Eu não sei, eu só sinto que ele está escondendo alguma coisa. Primeiro eu o encontro no quarto da Nessie, e qualquer um perceberia que ele estava mentindo, quando disse que veio visitar um amigo. Então ele age diferente do que eu esperava._ tento achar um raciocínio, para o que eu mesma não sei.
_Bella, isso foi conhecidência, destino, o que você quiser chamar. Vocês são como estranhos, um para o outro, tudo bem você desconfiar de alguma coisa, mas eu acho que você só está cançada e confusa._ diz em uma voz calma. Talvez ela esteja certa. É muita coisa ao mesmo tempo, Edward aparecendo, a possível decisão do hospital e a Renesmee ainda sem sinais de melhora. Eu só estou confusa.
_Você tem razão, é só muita coisa na minha cabeça._digo sorrindo amarelo.
_Eu preciso saber de uma dessas coisas, que eu tenho certeza que está na sua cabeça._ assinto._ Você ainda ama o Edward?
Meu coração para uma batida com a sua pergunta e meus pensamentos vão automaticamente para ele. Eu ainda o amo? Eu o amei um dia? E a resposta é sim. Eu o amei, muito, tanto que me arrisquei em uma loucura que me deu o melhor presente do mundo. A nossa filha. Eu ainda o amo? Acho que eu nunca deixei de ama-lo.
_Eu não sei, Rose._ respondo ainda meio atordoada, tento me levantar, mas ela segura o meu pulso.
_Bella, eu só quero o seu bem. Você não é mais aquela adolescente apaixonda pelo colega de faculdade, tem a Nessie agora e tudo que está acontecendo, eu não quero que você se magoe._ volto a me sentar.
_Eu sei. Se você quer saber eu ainda o amo, mesmo que tudo foi só uma noite, mesmo que ele não se lembre de mim, mesmo que eu não o conheça direito. Eu ainda o amo._ seco uma lágrima._ Mas eu sei que a prioridade é a Nessie, eu só quero a minha filha boa, nada mais._ ela assente me abraçando. Só a minha filha importa agora. A campainha toca e nos separamos em busca do nosso jantar.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!No dia seguinte saio cedo para o hospital, eu odeio ter que dormir longe da minha filha, mas depois de muita implicância da parte de Rosalie e Esme, eu prometi que dormiria em casa, em uma cama normal. Precisava mandar alguns relatórios para a empresa a qual eu trabalho. Consegui esse trabalho assim que me mudei para São Francisco, essa é das empresas que fornece trabalho em casa, tudo feito pelo computador e enviado para eles. Não precisa de formação, como eu tive que parar a faculdade, eu sou uma espécie de secretária virtual. Foi bom, porque não seria fácil trabalhar com um bebê, em uma cidade onde eu não conhecia ninguém. Os anos se passaram e eu pude acompanhar o crecimente da minha filha de perto, sem precisar coloca-la em creches. Depois que aconteceu o acidente, eu conversei com meu chefe por telefone e ele me permitiu continuar, mesmo estando em outra cidade, do outro lado do país.
Chego no hospital e passo na cantina pegando um café, antes de ir para o quarto. Esme estava lá quando cheguei, lendo um livro para Renesmee, eu sempre deixo varios livros aqui para ler para ela.
_Bom dia Esme, livro diferente?_ vou até ela a abraçando, antes de ir até minha filha._ Bom dia, meu anjinho._ me abaixo beijando sua testa.
_Bom dia, querida. Sim, esse livro era do Edward, ele amava que eu lesse para ele, quando ele tinha a idade da Nessie. Ele era o único que gostava._ diz sorrindo e sacudindo o livro, um pouco gasto, provavelmente por ter ficado guardado por tanto tempo.
_Qual é o nome?_ pergunto me sentando ao seu lado, no sofá que fica no canto do quarto.
_O pequeno príncipe.
_É uma história linda, minha mãe lia para mim._ comento nostalgica. Pensar em minha mãe, ainda dói. Ela morreu quando eu tinha cinco anos, mas eu me lembro dela lendo para mim, antes de dormir.
_Você nunca leu para Nessie?
_Ela prefere história de princesa.
Nós rimos e ela volta a ler, fico observando perdida em pensamentos. Minha vida nunca esteve tão incerta como nesse momento. Eu não sabia o que seria da minha filha. O que seria de mim. O que pensar sobre Edward e ainda tinha meu pai, eu não sei o que vai ser quando ele descobrir sobre a ideia de desligar os aparelhos da Nessie. Era como se eu não tivesse controle sobre nada.
_Esta tudo bem?_ Esme pergunta me tirando dos meus pensamentos.
_Sim, só estou cançada._ ela sabia a quê eu me referia.
_Como foi a conversa com Edward ?
_ Não sei explicar, diferente do que eu pensava.
_Diferente como?
_Edward, estava muito calmo, bom ele se estressou mas..._ paro, eu não quero que ela pense como a Rosalie._ Foi como tinha que ser, eu acho, ele ficou surpreso, chateado e me pediu um tempo para pensar.
_E como foi para você?
_Hum... acho que eu estou aliviada. Como se tivesse tirado um peso das minhas costas.
_Foi um começo, querida, vocês tem muito o que falar ainda, agora dê um tempo ao Edward e tudo vai se resolvendo.
_Eu espero, Esme._ eu sincersamente espero. Ela se despede, depois de alguns minutos. Estava indo descançar, por ter ficado de plantão a noite.
Abro o notebook para enviar os relatórios, fico algum tempo trabalhando em outras coisas. Estava me preparando para ir até a cantina, pegar um lanche, quando bateram na porta. Estranho, os enfermeiros não batem. Me levanto abrindo a porta e dou de cara com meu pai.
_Percisamos conversar, Isabella._ diz frio entando no quarto. Deus, que não seja o que eu estou pensando.
Fale com o autor