I Hate or Love You?

Capítulo 7 - Parte Um


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Ps: Se estiver confuso com essa coisa de flashback, leia as notas Finais.

➸ OBS: Leiam a notas FINAIS antes de ler o capítulo.

Não esqueçam de ler PRIMEIRO a droga das notas FINAIS!

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Flashback on

Quando nossos lábios se tocaram, foi como se algo dentro de mim começasse a pegar fogo. Era como se uma sirene gritasse dentro de mim dizendo que tudo estava em chamas. Uma chama que ia me consumindo pouco a pouco. Era algo que eu nunca havia sentido antes. Talvez pelo fato de ser o meu segundo beijo na vida e o primeiro em que eu estivesse pensando; ou talvez porque eu estava beijando o Tyler Smith.

Desde que o vi pela primeira vez na terceira série eu havia gostado dele. Mas era apenas uma coisa de criança e logo eu passei a odiá-lo. Ele era irritante, adorava implicar comigo e já havia me feito chorar muitas vezes. Mas agora algo havia mudado. Parecia que quando passamos para o nono ano, os meninos se tornaram garotos. Não estavam mais preocupados em zoar das meninas e sim em "pegá-las". Continuavam idiotas, mas idiotas sociáveis. Agora era possível conversar, "brincar", se divertir e beijá-los. Como eu estava fazendo neste momento.

A língua de Tyler pediu passagem e eu cedi. Ele explorava cada canto da minha boca e eu explorava a dele. Uma de suas mão foi para o meu cabelo onde ele parecia se divertir. Nos virei para o lado, mudando nossas posições, sem descolar nossas bocas. Agora eu estava deitada meio que ao seu lado, meio que em cima dele.

Sua mão apertava minha cintura e a outra acariciava meu rosto. De acordo com que o beijo ia se aprofundando os apertos foram se tornando mais fortes e eu dava leves puxões no cabelo dele. Nós nos moviamos cada vez mais rápidos. Meu coração batia tão rápido que parecia que a qualquer momento ele explodiria. De repente eu senti um toque quente em minha cintura.

A mão que bricava com a minha blusa, havia dado uma leve levantada no comprimento da blusa. Sua mão havia tocado minha pele. Um alarme vermelho soou. Sabia que se não parasse agora, seria impossível. E eu com certeza não estava preparada para aquilo.

Pouco a pouco eu fui diminuindo a velocidade e quando estava mais tranquila finalizei com um selinho. Deitei no chão molhado novamente, desgrudando nossos corpos. Nós dois arfavamos e eu estava completamente feliz. Mesmo que eu quisesse seria impossível apagar o sorriso no meu rosto. Mas eu também estava preocupada, muitas dúvidas surgiam na minha cabeça.

– E se ele não tivesse gostado? E se fosse só aquilo? Ai meu Deus eu parei o beijo, será que ele me odeia? Será que isso me faz uma vadia como aquela loira maluca da minha sala?

Mas quando os dedos de Tyler se entrelaçaram com os meus, todas as minhas perguntas foram respondidas. E quando ele se virou para mim e sorriu eu senti que aquilo ali havia sido só o começo.

Quatro meses depois...

– E o que você vai dar para ele? - Alice disse animada.

– Um beijo e um abraço. Que tal? - Sorri.

– Ok. Eu não sei como você tem namorado. - Kat disse parando em frente dos nossos armários e colocou a senha.

– Falou a carinhosa solteirona. - Ironizei.

– Completamente solteira, ok? - Ela disse se irritando e eu ri.

– Se você diz. - Levantei as mãos em forma de rendição.

– A verdadeira questão é: Porque eu não tenho namorado? - Alice encostou as costas no armário e escorregou até o chão, como uma criança pirracenta.

– Eu não faço ideia. - Falamos juntas.

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– Hey, não usem esse tom de ironia comigo. Eu sou perfeita, está bem?! Sou bonita, sou legal, sou popular. Isso nem faz sentido. Você - Ela apontou para mim. - namora o Tyler e você - Ela apontou para Kat. - o Jack.

– Olha aqui, eu já falei mil vezes que eu não namoro o Jack, merda. - Ela bateu a porta do armário. - Tudo o que fizemos, foi ficar em algumas festas. E eu estava bêbada. - Completou sentado no chão ao lado de Alice.

– Tem certeza disso? - Alice implicou e eu percebi que desde o começo ela estava apenas irritando Kat. Ela virou o rosto para Alice encarando-a. - Ok! Ok! Já parei. Era só uma brincadeira.

– Olha, dá para as duas crianças sairem do chão e nós irmos para a aula? - Elas apenas se olharam e cada uma agarrou um dos meus pulsos. Antes que eu pudesse reagir eu já estava jogada no chão, entre as duas. Começei a rir da idiotice delas e percebi que com certeza não entrariamos na aula.

– Agora são três crianças, que matam aula. - Kat falou entre os risos e nós voltamos a rir.

XX

Entramos no segundo horário e Tyler não estava na sala quando entramos. Primeiro pensei que ele tivesse dado uma saída, mas depois eu percebi que ele com certeza não tinha vindo. Isso era muito estranho, já que o pai dele era muito rigído quando se tratava da escola.

Quando o sinal bateu fui falar com a professora e ela me disse apenas o óbvio.

– Ele não veio hoje, senhorita Grace. - Ah, jura. Agora me diz a parte que eu não sei! - Pensei comigo mesma.

– Tudo bem, obrigado. - Foi tudo que falei e saí antes que acabasse fazendo alguma coisa da qual eu me arrependeria depois.

Saí da escola e fui até a casa de Tyler. Eu sentia que alguma coisa estava errada e eu odiava aquela sensação. Liguei para minha mãe avisando que chegaria mais tarde e ela disse para não demorar muito, pois precisavamos conversar.

– Oi Henry! - Cumprimentei o porteiro. - Preciso ligar ou vai me deixar passar. - Perguntei sorridente.

– Qual é garota!? - Ele sorriu. - Você já faz praticamente parte desta família. Lembra o andar? - Eu balancei a cabeça para cima e para baixo e fui até o elevador. Apertei o terceiro andar e quando a porta se abriu...

CONTINUA...