The Lawyer
Jantar e uma noite bem passada
Annabeth.
A Casa era um estilo moderno, estava ornamentada em cimento madeira e mármore.
– Tu vives sozinho nesta casa enorme? – eu perguntei.
– Como eu disse eu quero formar família um dia… - eu ri ele riu também.
– Ma a serio Percy, de certeza que não estamos a incomodar?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Não, além disso, eu sei que a tua filha precisa de algo que a faça esquecer esta confusão toda e eu sei que uma noite de pizza vai fazer bem – ele sorriu-me e eu correspondi. – Vá vamos entrar… tenho que mandar uma mensagem á minha irmã para lhe avisar de que eles jantam cá, e como hoje é sexta feira com certeza que ela vai ter o turno da noite, por isso o mais provável é que os meus sobrinhos durmam cá esta noite, e como amanhã não trabalho não tenho que me preocupar… Vá vem – ele estendeu-me a mão e eu segui-o até há sala.
– Bem a sua casa é linda – disse eu fitando toda a decoração.
– Bem sim… eu gosto… Bem me deixa mandar a mensagem assim ela não precisa de se preocupar- ele escreveu rapidamente a mensagem no smartphone e a resposta chegou poucos segundos depois.
– Como eu disse ela vai ter o turno da noite, tenho que ir preparar o quarto dos miúdos.
– Vá vamos lá que eu ajudo-te – ele olhou-me – o que foi? Não custa nada, eu estou aqui a ocupar o teu espaço, tenho de te ajudar de alguma maneira.
– Então vamos…
O quarto deles era branco e azul. Ele foi buscar os lençóis e nós fizemos as camas. Percy mandou vir umas pizzas que chegaram uns 20 minutos depois. Sentá mo-nos no sofá a conversar enquanto comia-mos.
Percy
– Então Liv, a tua mãe disse-me que gostas de ler…
– Sim, mas depende… não gosto de contos de fadas, nem de princesas nem dos romances que enjoam.
– Estou a ver… gostas de livros mais adultos…
– Sim basicamente é isso – ela riu. - Então você e que é o advogado que vai nos ajudar?
– Sim…
– Ainda bem…
– Como assim ainda bem?
– Por nada… apenas vou com a tua cara.
– Ah!- eu ri - ouvi dizer que és boa na escola…
– Posso lhe fazer uma pergunta?
– Sim diz… estás á vontade – olhei de relance para Annabeth que me dera um sorriso confuso.
– Por que isto tudo? Estas perguntas…
– Bem sabes como estou encarregue do teu caso eu preciso de saber mais coisas sobre ti, como és na escola, como és em casa, se és feliz, o que fascina o que te perturba… como te descreves psicologicamente… coisas.
– Bem então vamos começar… Na escola eu não sou boa… eu só óptima! – ela soltou um riso – pode perguntar ali ao lingrinhas do seu sobrinho, que pelos vistos para além de retardado também não tem maneiras – olhei para Tomás que tinha acabado de arrotar.
– Tomás… temos visitas… ouviste a Liv? Tem maneiras.
– Desculpe tio – ele olhou para mim e depois para Liv – desculpa coração.
– Sério? Coração? Para além de não teres maneiras e de seres lerdo também tens pouca criatividade para alcunhas… - ela sorriu e depois os seus olhos cinza viraram-se para mim – continuando… em casa sou normal, um pouco rabujenta, mas isso eu herdei da minha mãe – eu ri e olhei para Annabeth que ficara envergonhada com tal confissão – o que me fascina… livros… o canal de história… gosto de tocar piano… gosto de ir ao Central Park… gosto da praia, da noite etc. O que me perturba… já agora o que é perturbar?
– Não sabes? – Annabeth perguntou com um sorriso.
– O que foi? Posso ser Inteligente, mas tenho apenas nove anos, não sou um dicionário. –ela desculpou-se se fingindo ofendida.
– Perturbar quer dizer transtornar ou preocupar… - eu respondi.
– Ah! Acima de tudo o que me perturba é o facto de meninos egocêntricos andarem a dar em cima de mim – Tomás soltou um riso vitorioso, o que fez Liv rir-se – Mas diga-me a verdade… o que quer saber é se me incomoda o assunto - pai - certo?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Bem eu estou a ver que contigo tenho que ser directo não é verdade?
– Vê como começa a aprender – ela sorriu satisfeita… ela era de facto muito esperta – Mas se quer saber não me incomoda nem um pouco, vivi sem ele toda a minha vida acabei por habituar-me…
– Então queres dizer que estás bem?
– Sr. Percy eu tenho nove anos não sou analfabeta eu sinto-me bem não sou dessas de sofrer em silencio, quando tenho a disser algo digo. – ela sorriu triunfante perante a resposta. Eu fiquei boquiaberto com a capacidade que ela tinha para gerir as emoções…
– Posso te fazer mais uma pergunta Liv?
– Acabou de fazer uma… - ela sorriu e eu ri também – chute!
– Tu de certeza que tens 9 anos? – eu perguntei com um falso desconfio.
– Eu sei que sou mais Inteligente que a maioria, mas isso não me culpe a mim… culpe a minha mãe. – ela inclinou a cabeça para Annabeth que rira.
– Bem são ainda 19 horas querem ver um filme? – eu sugeri.
– Pode ser… - responderam.
– Alice sabes onde estão os filmes escolhe um e mete-o a dar, caso precisares eu estou aqui a conversar com a Annabeth…
– Ok tio...
Eles subiram as escadas e foram para o meu quarto.
– A tua filha não existe…
– Desculpa, mas ela é assim bastante directa com as pessoas, se ela te ofendeu de alguma maneira peço perdão – Annabeth mostrava preocupação.
– Acredita, ela é bem educada, mas o que me surpreende e a capacidade de argumentação que ela tem perante as situações. Ainda por cima tão nova.
–Eu sei ela é de facto especial á sua maneira. E os teus sobrinhos? Deu para ver que gostam muito de ti…
– É verdade… eu sou o que eles têm de mais parecido com um pai… eu tento dar-lhes toda segurança e conforto que consigo.
– Eles têm sorte em ter-te… Sabes não é qualquer um que se dedica a cuidar de crianças, ainda por cima não sendo eles teus filhos… tu és um homem de carácter nobre Percy, tens um bom coração… - eu ri perante o elogio.
– Sabes não sou o único, pelo que vejo a tua filha gosta bastante de ti e percebi que a estabilidade emocional que ela tem grande parte é obra tua, pelo que vejo tu foste, e és uma óptima mãe.
– Obrigada, eu tento. Eu pela Liv faço tudo… ela é a minha principal razão de viver, eu não vejo o meu futuro sem ela…
– Annabeth - agarrei-lhe o rosto com as mãos – se depender de mim, isso não vai acontecer eu vou dar tudo o que tenho, vou fazer os possíveis e os impossíveis para conseguir que a tua filha fique contigo, eu prometo...
Os nossos rostos estavam aproximar-se, e quando estavam a um centímetro de se tocarem, ouso Alice chamar o meu nome. Annabeth rapidamente desviou o rosto na direcção dom som.
– O dever chama – disse eu lentando-me do sofá – Espera um pouco eu já venho.
– Vai lá… - ela riu.
Subi as escadas e fui ao meu quarto.
– Tio eu não sei meter no Play – Alice disse.
Peguei no comando e pus o filme a começar do inicio.
– Se quiserem podem se deitar na minha cama e taparem-se, ficam mais confortáveis.
– Ok tio não se preocupe.
Desci as escadas e fui para a sala novamente.
– Queres um café?
– Pode ser…
Eu fui á cozinha e liguei a cafeteira. Tirei um café, coloquei-o numa bandeja juntamente com o pote de açúcar e o adoçante, peguei no tabuleiro e levei-o até á sala.
– Aqui tens não sei se preferias açúcar ou adoçante por isso. – eu expliquei.
– Não te preocupes eu sirvo-me.
Ficamos a conversar durante um bocado, quando fomos ver os miúdos vimos que estavam todos a dormir quando o filme terminou. Convenci Annabeth a deixar a Liv dormir em minha casa. Voltámos para a sala e continuá-mos a conversar, mas adormeceu passados uns minutos, tapei-a com um cobertor e depois me deitei ao lado dela. O aroma a limão que emanava dos seus cabelos preenchia-me a mente. Abracei-a firmemente e adormeci ao seu lado.
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