The Lawyer

Grande dia...


Annabeth.

Estava no sofá a ler um livro. Eu vestia uma blusa de alsas e uns shorts. Estava calor lá fora, desde que eu me lembro nunca tivemos um mês de Maio com tanto calor. Acariciei a minha barriga, já estava bastante grande. Liv estava na escola e Percy estava no trabalho, ele não queria deixar-me sozinha em casa mas hoje ele tinha de ter uma reunião importante e não podia faltar. Estava a ligar a televisao quando senti sede, levantei-me e fui á cozinha. Peguei um copo do armario e enchi-o de água. Meti o copo aos lábios e bebi. Quando estava a caminhar para a sala senti uma “pontada” no ventre. Coloquei a mão na barriga e gemi. Senti algo a escorrer-me pelas pernas.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– “Esta na hora” – eu pensei. Fiz um esforço e caminhei dificilmente até ao movél da sala. Senti as contrações a tornarem-se cada vez mais intensas. Fui ás chamadas rapidas e meti a telefonar para Percy.

– Atende Percy – eu gemi – Atende.

P - Annabeth? – uma voz conhecida falou do outro lado da linha.

A - Percy – eu disse ofegante – Percy ele está a nascer.

P -Verdade?

A - Não Percy mentira! É claro que é verdade ajuda-me.

P - Calma Annabeth não saias daí.

A - Claro Percy como se eu fosse sair daqui despacha-te.

P - Ok eu tou indo.

Esperei, controlei as respirações. Para mim 1 minuto era 1 hora, felizmente ouvi a porta a bater.

Percy.

Estava no meu escritório, a reunião do pessoal da firma era daqui a 10 minutos. O Chefe organizava esta reunião de 12 em 12 meses para discutir o nosso progresso na firma. Estava pretes a ir para a sala das reuniões quando sinto o telemóvel a vibrar. Fiquei apreensivo quando vi que era a Annabeth.

P - Annabeth? – eu perguntei.

A - Percy – notei que lhe custava falar – Percy ele está a nascer.

P -Verdade? – eu perguntei feliz.

A - Não Percy mentira! É claro que é verdade ajuda-me.

P - Calma Annabeth não saias daí. – eu disse assustado.

A - Claro Percy como se eu fosse sair daqui despacha-te. – ela retorquiu.

P - Ok eu tou indo.

Desliguei o telemovel, e corri até ao gabienete da Marta. Marta era uma advogada que entrou ao mesmo tempo que eu na firma de advogados. Ela era jovem, possuia cabelos negros e olhos escuros. Ao inicio Annabeth teve alguns ciumes dela, mas depois de a conhecer e descobrir que ela namorava com o Spencer, o sub director da firma, os ciumes desapreceram, na verdade elas até se tornaram amigas.

– Marta? – Eu chamei apressado.

– Sim Percy.

. Diz ao chefe que eu não poderei comparecer na reunião de hoje á tarde.

– Mas Percy ele pediu que todos os advogados estivessem presentes.

– Marta a Anabeth estrou agora em trabalho de parto e eu tenho de ir agora para lá – eu expliquei.

– Então o que estás a espera vai lá! – ela sorriu – Eu digo ao chefe não te preocupes.

– Obrigado Marta – eu disse e corri para o estacionamento. Arranquei a toda a velocidade até casa, praticamente pode se disser que voei até casa. Travei a fundo quando vi que estava em frente a minha casa. Corri em direcção a porta e entrei pela casa a dentro.

– Annabeth? – eu chamei.

– Aqui Percy – ouvi uma voz vinda da sala. Encntrei Annabeth sentada no chão a respirar com difuculdade.

– Annabeth calma eu estou aqui – Peguei-a ao colo e corri para o carro.

– Percy as malas, não te esqueças das malas – ela contorcia-se.

Voltei para dentro de casa e fui buscar as malas do bebé, que Annabeth fez há já alguns dias. Fui de imediato para o carro e arranquei de novo para o hospital. Estacionei no parque, e carreguei Annabeth até ao interior do edifício.

– Ajudem-me a minha esposa entrou em trabalho de parto. – eu disse um enfermeiro correu até nós com uma maca onde eu deitei Annabeth. Eles levaram-na para dentro da sala de partos e eu fiquei á espera.

– Percy? – uma voz familiar me chamou. Olhei na direcção na voz e vi Tália e Nico correndo para mim. – Que fazes aqui?

– Annabeth está a ter o bebé – Tália arregalou os olhos e deu-me um sorriso – e vocês que fazem aqui?

– Bem nós… er… – Nico tentou explicar mas fomos interrompidos por Taylor caminhou na minha direcção.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Percy? A Annabeth está um pouco nervosa – ele disse – Queres entrar?

Nem pensei duas vezes – Quero – eu respondi. Eu vrei-me para Tália.

– Depois contamos agora vai ter com a minha maninha. – ela disse. Eu segui Taylor até a uma sala. Ele deu-me uma bata verde e uma touca para colocar. Apresei-me a vesti-los, Annabeth estava na sala de partos, a sua respiração continuava ágonica. Assim que me viu notei que ela relaxara.

– Pensei que não virias – ela disse, o suor cobria-lhe a testa.

– Há uns tempos eu disse que estaria sempre aqui para te apoiar, eu não iria faltar a uma promessa. – ela sorriu, um sorriso fraco mas caloroso.

Uma medica chegou ao pe de nós.

– Está preparada? – ela perguntou olhando para Annabeth que assentiu aflita. – Quando eu disser quero que você faça força. – ela posicionou-se em frente das pernas de Annabeth. Ao inicio tive algum incomodo, mas passou quando senti a mão de Annabeth apertando a minha.

– Agora Annabeth – a medica pediu. Annabeth contraiu-se e gritou. Apertou-me mais a mão.Naquela altura já nem sentia as articulações das mãos… Annabeth voltou a gritar, e em seguida ouvi um choro.

– Ele nasceu – eu suspirei. Annabeth estava exausta mas não deixou de sorrir. A medica tinha um embrulho nos braços, eu aproximei-me.

– Quer pegar-lhe? – ela perguntou. Eu assenti. Quando Ângela teve Alice e Tomás eu ajudei-a sempre a tomar conta das crianças, lembro-me que no inicio tinha medo de pegar nos bebés, pois pareciam tão delicados, mas rapidamente me habituei. A médica passou-me cuidadosamente o bebé nos meus braços. Ele era lindo. A sua cabecinha estava coberta com uma pequena porção de cabelo escuro.

– Percy? – Annabeth chamou-me com uma voz abatida – Deixa-me me ve-lo.

Eu sorri, sentei-me ao seu lado e passei-lhe o bebé nos braços. Ela sorriu assim que o viu. Eu beijei a testa do bebé e para minha surpresa ele abriu os olhos.

– Ele tens os teus olhos Annie – eu disse acariciando a face de Annabeth.

– Mas é igualzinho a ti Percy, lindo… - ela disse.

– Nosso filho Annie.

– É mesmo, o nosso menino… - Annabeth sorriu-me. Eu beijei-a, um beijo de alivio misturado com ternura.

Uma enfermeira aproximou-se de nós com uma prancheta na mão.

– Qual vai ser o nome do bebé?

Eu olhei para Annabeth e ala assentiu.

– Parker… Parker Chase Jackson.

– Muito bem – ela anotou na prancheta – Parker Chase Jackson nasceu no dia 3 de Maio ás 16:30 – Eu olhei para Annabeth ela sorria-me fazendo-me sorrir também - O bebé agora terá de realizar alguns exames, depois a mamãe terá de amamentar… - Annabeth assentiu e entregou-lhe o bebé - Srª. Jackson você vem connosco para lhe poder-mos ajuda la a lavar esse sangue todo . – Annabeth voltou a acenar e olhou para mim.

– A Tália está lá fora, eu vou disser-lhe como correu, e que está tudo bem. - eu beijei-a novamente – Depois não te vou largar nem um minuto.

– Não te preocupes Percy eu fico bem – ela apertou-me a mão. As enfermeiras levaram-na e eu voltei para a sala de espera, Tália e Nico esperavam-nos.

– Então como correu? – Tália perguntou sobresaltada assim que me viu.

– Ele nasceu! – Tália me abraçou e Nico também. – Parabéns Percy, e quando podemos ver o meu sobrinho?

– Só daqui a pouco – eles concordaram – Vocês podem ir buscar a Liv á escola, é que eu não queria deixar a Annabeth sozinha.

– Claro Percy, assim quando chegar-mos poderemos ver logo o bebé…

– Obrigado pessoal – eu abracei-os.

– Bem vamos Nico?

– Vamos – ele assentiu – Até logo Percy.

Eles sorriram e desapareceram por entre o corredor. Sentei-me na cadeira e liguei para Ângela.

A – Alô?

P – Ângela? É o Percy.

A – Percy! Desculpa estava aqui no trabalho e nem vi quem era… o que se passou?

P – Angela és oficialemente Tia!

A – Ele já nasceu? – eu notei felizidade na sua voz.

P – Nasceu sim o bebé esta a fazer exames e a Annabeth está na maternidade.

A – Parabéns maninho, eu vim aqui buscar a Alice e o Tomás e depois vou logo para aí! Meu deus um sobrinho.

P – Obrigado mana.

A – Boa sorte mano beijinho grande.

P – Beijo

Ela desligou e eu continuei a espera. Passados 5 minutos uma enfermeira me chamou.

– Srª. Jackson? – ela caminhou até mim.

– Já posso vê-los? – eu perguntei ansioso.

– Já sim por favor acompanhe-me – ela pediu a sorrir. Nós entramos na maternidade, a enfermeira guiou-me até a um quarto amarelo. Annabeth estava deitada com Parker nos braços.

– Como estão os meus amores? – eu perguntei beijando Annabeth nos lábios.

– Muito bem.

– Pode-se? – Taylor perguntou batendo na porta.

– Claro que sim Taylor. – Annabeth tranquilizou.

– Queria dar os parabéns têm aí um garotinho forte e saudavel. Apesar de ser tão teimoso quanto o pai.

– Como assim teimoso? – eu perguntei arqueando as sombracelhas.

– A maioria dos bébes se colocam de cabeça para baixo para nascer, ou seja colocam-se na posição fetal, normalmente eles fazem isso até á trigésima sexta semana. Mas ás vezes o bebé resolve querer nascer em outra posição, o Parker nasceu de forma diferente, ele nasceu na posição pélvica franca, nessa posição o bebé decide nascer com o bumbum saindo primeiro, essa posição é muito desconfortável para a mãe, e na maioria dos casos nós decorremos a cesariana. No entanto como a Annabeth já tinha sido mãe, a sua bacia possuía mais espaço, assim bebé conseguiu passar sem problemas…

– Sério? – eu perguntei espantando. – Mas porquê ele não deu a volta?

– Há bebés que apenas dão a volta na hora do parto, tavez quando o Parker quis se virar de cabeça para baixo podia já ser tarde e assim ele procurou a posição mais confortável para ele…

– Inteligente como a mãe…

– E teimoso como o pai – Taylor completou e gargalhou.

Annabeth riu.

– Bem vou andando só vi aqui mesmo dar-vos os parabéns xau – ele despediu-se e saiu do quarto.

– Percy? Quem foi buscar a Liv?

– Eu pedi á Tália e ao Nico para ir busca-la eu não queria te deixar aqui sozinha.

– Obrigado Percy, por me teres apoiado durante o parto e por teres ficado sempre ao meu lado.

– Eu estarei sempre ao seu lado… nunca se esqueça disso. – eu rode-ei-lhe os ombros com um braço. Aproximei.me do seu rosto e beijei-a. Um beijo familiar, este fez me lembrar o nosso primeiro beijo no parque… um beijo de amor e carinho.

– Incomoda-mos? – Olhá-mos para a Porta Tália, Nico, Liv, Alice, Tomás, Ângela, Marcus, Jason e Piper estavam á porta.

– Claro que não! – Annabeth e eu dissemos.

– Como vai o meu maninho? – Liv perguntou sorrindo. Liv andava muito entusiasmada, Annabeth ao inicio teve medo que houvesse ciumes, mas eu soube logo que não. Liv não era assim, e ela própria disse que percebia que Parker ia ter mais atenção visto ele ser pequenino. E eu fiquei orgulhoso da minha menina.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Queres vê-lo? – eu peguntei.

– Claro que quero – ela disse. Eu peguei ao colo mostrando-lhe o pequeno bebé nos braços de Annabeth. – É parecido contigo pai.

– Mas ele tem os olhos da tua mãe. – eu disse sorrindo.

– Eu só espero que ele goste de ler… - ela disse dando uma cara estranha – Porque juro que se ele sair ao teu sobrinho eu vou ter muitas dores de cabeça… - As pessoas soltaram gargalhadas. O bebé abriu os olhos e Liv encarou-o sorrindo. Liv fez sinal para eu a meter no chão, pois não queria acordar o bebé, ela sentou-se no sofá ao canto da sala, juntamente com Tomás e Alice. Mas sorria sempre que encarava o pequeno embrulho que Annabeth segurava nos braços. A minha menina cada vez me deixava mais orgulhoso.

Todos deram os parabéns, Piper, Angela e Tália foram as mais babadas com o bebé. Elas ficaram conversando enquanto eu conversava com Jason Nico e Marcus… Quando voltá-mos para Perto delas lembrei-me de que Tália me ía disser algo antes de eu entrar para a sala dos partos.

– Tália, o que querias disser antes de eu ir para a sala de partos… - Tália sorriu para Nico que acenou com a cabeça a sorrir.

– Bem… eu queria disser isto mais tarde… mas eu estou gravida.