The Lawyer
"Ela viu-o!"
Percy
Fizemos amor diversas vezes, todo o desejo que sentia em relação a ela aumentava a cada segundo. Os nossos corpos estavam exaustos, mas mesmo assim continuava-mos, mesmo cansados retornávamos a fazê-lo. Ela era e seria sempre minha, tal como eu seria eternamente seu.
– É a melhor noite da minha vida – eu disse, Annabeh estava aninhada em cima do meu peito. Tal como eu ela estava esgotada, mas um sorriso brotava nos seus lábios. Rodei-a com os meus braços.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Sério? - ela perguntou a sorrir
– Sério.
–Vais embora antes das 7h está bem? – ela sussurrou. Levantou o rosto colocando o queixo em cima do ombro.
– Não te preocupes – eu apertei-a com mais força, ela virou o rosto, fazendo com os nossos olhos se encontrassem. As Iris cinzentas dela pareciam duas luas, que iluminavam o céu numa noite escura. Eles brilhavam intensamente. Eu segurei o seu rosto com uma das mãos, enquanto a outra agarrou a sua cintura. Arqueei as costas, jogando-me em cima dela, ela sorriu. Um sorriso perfeito, um sorriso tímido mas sensual. Ela aproximou o seu rosto, uniu os nossos lábios, que lutavam por domínio. As suas mãos tocaram-me no rosto, o seu toque, rapidamente me renovou as energias. Cravei os meus lábios no seu pescoço. A sua pele era fina, mas bronzeada. Ela arqueou as costas, e gemeu e começou a suspirar o meu ouvido, o que me causou calafrios excitantes. Coloquei as mãos na anca dela. E ela desceu os seus braços, o seus dedos tocaram-me no abdómen, e depois voltaram a retornar para o meu pescoço…
– Não estás cansada? – eu surrei, retirei o meu rosto dos seus cabelos, e voltei o meu olhar para o seu.
Os lábios dela aproximaram-se do meu ouvido. – Não. – ela sussurrou com um sorriso. Os meus olhos voltaram-se para os seus lábios. Beijei-a novamente, a sua língua e a minha lutavam numa batalha fumegante. Quando nos afastá-mos para respirar, voltei a beijar o seu pescoço. Ele possuía um gosto carnal, O suor escorri-a pelo seu pescoço, mas junto com o aroma da sua pele, formavam um sabor irresistível. Voltá-mos a unir-nos num só. Eu nunca me cansaria de o fazer… de beijá-la, de tocá-la… de simplesmente tê-la em mim. Ela colocou-se em cima da minha cintura, oscilava lentamente, eu segurava-a firme nos meus braços. A transpiração salgada da sua pele escorria-lhe pelo corpo. Ela deitou-se ao meu lado, ofegante e extenuada.. A sua respiração era arfante, quando reparei que ela queria dormir, rodeei-a com os braços, ela virou-se, virando as suas costas nuas para mim, ela fechou olhos, eu apertei-a com mais força trazendo-a para mais perto de mim, os nossos corpos formavam conxinha. Antes de adormecer pude ouvir que Annabeth murmurava algo.
– Amo-te Percy. – os sussurro eram quase inaudiveis, mas ela sabia que eu ouvira, pois sorriu.
Apoiei o meu rosto no seu pescoço, eu dei pequenos beijos na sua pele húmida da transpiração.
– Eu também te amo Annabeth – ela deu um pequeno sorriso e adormeceu. Os meus olhos arregalaram-se ao vê-la dormir. Ela era linda, a mulher mais linda que algum dia existira. Fechei os meus olhos e adormeci ali, ao seu lado.
***
Annabeth
Acordei com uns braços fortes a segurar-me, o dono deles, estava deitado ao lado a dormir. Percy parecia uma criança a babar-se enquanto dormia. A Luz do sol batia-lhe no rosto, fazendo a sua pele morena reflectir a luz… espera…. A luz do SOL? Sobressaltei-me olhei para o despertador da minha mesa de cabeceira.
– 7:30? Merda… - eu gritei a sussurrar – Percy? Percy? Acorda…
Ele remexeu-se, e abraçou-me, e continuou a dormir.
– Percy? – eu chamei… estava desesperada. E se a Liv acordar e o vir aqui? – Percy! – abanei-o com tanta força que ele caiu da cama, enrolado no lençol. Ele abriu os olhos rapidamente.
– Adormece-mos! – Ele disse enrolando o lençol á volta da cintura.
– Eu sei… veste-te tens que ir embora… - ele assentiu apavorado… andou pelo quarto apanhando as suas peças de roupa. Eu também me vesti rapidamente. Quando Percy acabou de vestir as suas roupas acompanhei-o apressadamente á porta.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Vai! Vai! – eu continuei a sussurrei a gritar. Ele abriu a porta, mas antes de sair beijou-me.
– Eu amo-te – disse ele a sorrir e começou a sair, no entanto parou e voltou a trás, beijou-me mais uma vez. – Agora sim posso ir. – ele sorriu, e saiu. Fechei a porta e fui para a cozinha.
Assustei-me quando vi a Liv na cozinha, com uma taça de cereais a sua frente.
– Bom dia! – ela disse num tom provocador.
– Bom… Bom dia – Eu olhei para ela paralisada.
– Sinceramente mãe – ela olhou para mim num tom reprovador - Ele dorme cá, e tu nem lhe dás o pequeno almoço? – ela olhou-me por uns segundos, mas depois soltou um sorriso.
Não respondi, continuava paralisada, como se o meu corpo já não me obedecesse.
– Bem é melhor comeres? Ou a noite matou-te a fome? – Ela riu, metendo na boca, a ultima colher de cereais. Levantou-se e meteu a tigela suja em cima da bancada. – Bem… eu vou me vestir, tenho escola daqui a meia hora. – e saiu.
Continuei parada com uma cara de pau. Só voltei á realidade quando ouso o bater da porta do quarto da Liv. Ela viu!
***
Durante a viagem Liv sorria, enquanto eu rezava a todos os deuses, para que ela não puxa-se o assunto desta manhã. Quando pára-mos em frente ao edifício. Liv saiu do carro e eu acompanhei-a até á escola.
– Vais agora falar com a directora, certo? – ela perguntou
– Sim filha. – eu sorri.
– Ok. - Quando chegá-mos ao pé da sala, Liv despediu-se.
– Bem tchau mãe. – ela sorriu, e entrou. Eu fui até ao gabinete da directora.
***
Já eram catorze horas, Percy devia estar aí aparecer. Hoje era o dia da audiência, eu estava uma pilha de nervos. E, além disso, Percy também dissera que haveria uma segunda audiência, o que me deixava ainda mais nervosa. Ouvi a campainha a tocar, e fui abrir. Como eu previ era o Percy.
. Oi amor. - ele estava com o facto formal do trabalho, tinha a mesma pasta de trabalho, que costumava usar.
– Oi. – eu disse, e ele me puxou para um beijo. Os seus lábios continuavam macios, desde da ultima vez que eu os sentira.
– Bem, vamos tratar dos detalhes restante… - ele disse roçando a minha bochecha com o polegar.
– Vamos – eu sorri.
– Está tudo bem?
– Sim… mas a Liv viu-te a sair daqui hoje de manhã.
– O quê – ele pareceu assustado.
– Sim.
– Ela sabe que nós fizemos… - ele atrapalhou-se.
– Percy! Ela não é burra, ela percebeu que nós o fizemos sim!
– E como ela reagiu?
– Bem tirando alguns comentários aqui e ali, não correu muito mal.
– Bom… acho que isso é bom – ele rodeou a minha cintura com os braços.
– Acho que sim… - ele riu e botou-me novamente um beijo. – Vamos trabalhar?
– Vamos!
Guiei-o até ao meu escritório. E sentá-mo-nos na mesa redonda que eu tinha ao canto do escritório. (http://www.moveltec.com.br/img/imagecache/500x298_mesa-reuniao-redonda-1200-maxxi-3305.JPG)
– Bem, podes dar-me o processo escolar da Liv?
– Sim, espera um pouco. – Eu levantei-me da cadeira e fui até á gaveta do escritório onde tirei de lá um envelope castanho. Voltei para ao pé de Percy e entreguei a papelada do envelope. Ele folhou as páginas e leu-as atentamente.
Discutimos tudo para a audiência. Ele ajudou-me a preparar o discurso que faria em tribunal. Ele também me explicou várias coisas acerca do processo, e como a audiência decorreria. Pediu-me também alguns papeis pessoais. Como o meu boletim de trabalho, para demonstrar, o meu comportamento profissional e o ordenado que eu recebia todos os meses.
Ainda não eram 15h quando acabá-mos de ver e rever o processo.
– Bem já está tudo! Já sabes o que tens a dizer, o que temos de mostrar… bem agora é só esperar. – ele disse.
– Estou nervosa… - eu admiti. Ele aproximou-se e acariciou-me o rosto com a mão.
– Não tens de estar nervosa… com isto tudo provaremos que tu és uma óptima mãe – ele reconfortou.
Eu assenti. – Queres ir dar uma volta para espairecer?
– Eu tenho uma ideia melhor… - ele começou a beijar-me o pescoço.
– Percy… a noite de ontem não te chegou?
– Sabes contigo nada é de mais. – ele disse ainda com os lábios no meu pescoço.
– Percy tu… - ele enterrou-me com um beijo. Aí esqueci tudo rodeei-lhe o pescoço com os braços. Ele passou os braços por baixo de mim, e levou-me para o quarto… já sabem o que aconteceu.
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