Recordações de irmãs.

Cheguei a casa e encontrei Tália á porta da minha casa. Liv e eu saímos do carro e fomos cumprimentar a Tália.

– Finalmente! – Porra estava a ver que te tinha de ir buscar…

– Anda! Entra e já me contas o tão excitante acontecimento. Ela riu e fomos para minha casa. Liv foi-se deitar pois já estava cansada. Dei-lhe um beijo de boa noite, e ela deu-me um abraço. Depois beijou a Tália e foi para o quarto. Tália e eu bebemos um café e fomos conversar para o sofá.

– Então que novidade é essa que me tens para contar? – eu disse colocando a caneca de café nos meus lábios, dando o primeiro gole.

– Eu conheci um rapaz! – ela disse.

– Ahhhhhh Serio? E como é que ele é? – eu estava feliz por ela, á anos tália não se havia interessado por nenhum rapaz, e eu percebo! Apesar de não mostrar Tália sentia-se mal por o pai lhe ter chamado de inútil, e isso afectou-a, a partir daí ela tem tentado provar o contrário. Aquele insulto do pai, despertou na Tália um sentimento… MEDO! Ela tinha receio de que o pai estivesse certo e ela fosse na verdade uma inútil, por isso nos ultimos anos Tália tem tentado provar o contrário ao mundo e a si mesma.

– Bem ele é lindo, tem os olhos dourados, cabelo negro – ela suspirou - e é um querido…

– Bem isso é que é estar apaixonada.

– Mas sabes uma coisa, eu estou a dar em doida contigo! – os olhos arquearam-se de uma maneira severa.

– Porquê?

– Bem… por causa ti! Tu fazes-me mal! Tu acreditas que eu agora estou a ficar igual a ti…

– Não compreendo como assim estás a ficar igual a mim.

– Simples, agora eu desenvolvi a mesma queda que tu tens por advogados.

– Oquê? Ele é advogado?

– É. Deve estar algum vírus por aí, que nos faz ter fetiches de advogados! – ela riu e eu também soltei uma gargalhada sonora. – Agora comer os advogados deve ter virado moda!

– Que Porca Tália!

– Não te esqueças de que a tua filha está no quarto aqui ao lado… - ela riu e jogou-me uma almofada em cima.

– Tem razão! – ela riu. – Mas sabes eu fico feliz por ti! Sabes eu gosto de te ver feliz…

– Obrigado! Annabeth? Eu nunca te agradeci realmente por o que tens feito por mim, sabes dares-me uma casa, deixares que eu entrasse na tua familia, tratares-me como uma irmã. Eu gosto muito de ti Annabeth, és melhor irmã do mundo inteiro. – Eu abracei-a e começei a chorar.

– Vês o que é tu me fazes? – disse lacrimejando e tentado limpar as lágrimas.

– Chorona! – ela riu.

– Eu sei que sou… Sabes apesar de tu não seres minha irmã, eu te considero como tal. Tu sempre me apoiaste nos bons e maus momentos. E eu sempre admirei-te por isso.

– Oooh! Agora quem me vai fazer chorar és tu! – Ela disse, e reparei que uma pequena lágrima escorregava pelo seu rosto.

– Afinal quem é que é a chorona!

– Somos as duas… mas tu és mais!

Eu ri…

– Mas então vocês namoram?

– Não sei, demos uns beijos mas não está nada oficial.

– Mmmmm.

– O que foi? Eu não mulher de andar a trás dos homens, se ele quiser que me venha pedir eu não o faço.

Eu suspirei – Á coisas que não mudam, sempre foste assim, desde criança… tu Lembras do Jered?

– Quem? Aquele rapaz bonito que eu namorei no secundário.

– Sim, mas vocês demoraram cerca de 2 meses para vocês se declararem um ao outro… Vocês eram os dois tão teimosos que nenhum de vocês quis dar o primeiro passo.

– Mas no final quem é que ganhou? Quem? Fui eu! Eu Aguentei-me e no final ele acabou porme convidar! Como eu disse eu não sou mulher de andar para aí a implorar aos homens…

Eu ri! A noite foi passada com as recordações da infância e da adolescência. Contei-lhe também sobre o quase beijo que nós havíamos dado. Mas não quis admitir o acidental beijo de despedida que eu e Percy havíamos dado quando eu o conheci. Tália foi embora e eu esgueirei-me para a cozinha. Abri a arca frigorífica, e tirei de lá um copo de gelado de morango. O que foi? Uma mulher também pode ter os seus momentos de fraqueza. Além disso eu admito que todas as noites venho á cozinha para comer gelado porque não o posso fazer em frente á Liv, se não ela decerteza que me enchia o saco com afirmações á cerca da minha não dieta de acúcar. Deitei-me no sofá a ver uma série chamada Psych, coincidência er a serie minha serie preferida. Ela fala sobre o jovem que tem um extraordinário poder de observação e finge ser um médium para ajudar os detectives nos casos policiais, a Liv também adorava a serie, mas a serie preferida dela sempre fora Vampire Diaries, não sei porquê mas ela nunca se fartava de a ver. Quando a serie terminou eu fui para a cama. Mas antes vesti uma camisa de dormir, escovei os dentes, desfiz as tranças do meu cabelo, e finalmente fui dormir. Ouvi o telemovel a tocar e fui ver o que era.

Mensagem Nova

Adorei o ter-te aqui a jantar.

Boa Noite, e obrigado pela companhia…

Bjs

Ass Percy.

Eu sorri abri o escritor de mensagem e comecei a teclei a respostas.

Obrigado eu pelo convite, e pelo janta.

Adorei a noite…

Novamente obrigado por me fazeres esqueçer os problemas.

Bjs

Ass: Annabeth

Ele voltou a responder passado uns segundos.

Sempre ás ordens… boa noite! (outra vez)

Ass. Percy

Boa Noite e obrigados (mais uma vez)

Ass: Annabeth

Eu posei o telemovel, na mesa de cabeceira e enrosquei-me nos lençóis,

comecei a pensar em os episódios de hoje, no Jantar, na Angela, na Liv no Tomás, na Tália e desse namorado misterioso, mas a minha cabeça voou para as memorias de mim e do Percy e do nosso quase beijo. Será que ele queria?

NOTAS DO AUTOR: No próximo capitulo, o Nico vais descobrir que Annabeth e Tália são amigas, e Tália vai descobrir que Nico e Percy são primos, como será que se vai desenrolar esta historia, será que Nico vai pedir Talia em Namoro? Será que será ela a Pedir? E o tão esperado beijo entre a Annabeth e o Percy? Não percam os proximo capitulo por que nós também não! Ok eu calo-me.