Father!

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– Você foi em um parque de diversão? - Clint perguntou olhando alguns ursinhos que ganhei.

– Aham.

– Com quem? - Tony perguntou com a sobrancelha levantada.

– Com um amigo. - disse sorrindo.

– Amigo é? - Clint disse com um olhar malicioso.

…

– Que historia é essa de amiga dona Beatryz? - Tony perguntou estreitando os olhos.

– Um amigo de longa data, nós havíamos brigados e estávamos á algum tempo sem nos falarmos, já que a briga foi meio feia e ele estava passando uma temporada em Londres, agora ele voltou, soube de tudo que andou acontecendo, e queria se desculpar. - falei colocando alguns dos ursos em cima do sofá me sentando no mesmo em seguida.

– Se desculpar? - perguntou Tony.

– Sim, digamos que essa briga causou um grande impacto em nossa relação... - Vi que Clint ia falar alguma besteira, então acrescentei. - de amigos, apenas amigos.

Clint apenas soltou um riso nasalado balançando a cabeça e sentando na poltrona ao lado do sofá que eu estava.

– E por isso passaram o dia inteiro juntos? - Tony perguntou se sentando ao meu lado.

– Sim, pois como disse nossa briga foi feia, não foi uma briguinha a toa, foi uma briga seria, onde os dois saíram machucados, principalmente eu. - disse respirando fundo, se fosse com outra pessoa acho que não conseguiria falar tão livremente como estou falando com eles, mais é que com eles eu me sinto confortável, me sinto bem em conversar, assim como me sinto bem em falar com o Steve e com a Natasha. - E ele sabe disso, então pra se redimir com tudo, ele me pediu uma nova chance, eu lhe dei essa chance, mais disse que para voltarmos a ser como antes ele terá que merecer.

– E me deixa adivinhar, esses ursinhos e todos esses brindes de parque ele ganhou, e te deu de presente. - ele disse arqueando a sobrancelha com um sorriso sacana que me fez rir.

– Exatamente.

– Mais o que vocês fizeram o dia inteiro, tenho certeza de que não foram apenas no parque não é mesmo. - Tony disse de braços cruzados.

– Bom, primeiro nós fomos almoçar…

– Onde? - ele perguntou me interrompendo.

– Que tal você não me interromper assim eu consigo falar. - disse dando um sorriso irônico fazendo Clint rir dele.

– Okay, foi mal senhorita “se não me interromper eu falo”. - ele disse emburrado.

– Continuando.. - disse ignorando ele. - nós almoçamos, depois fomos ao cinema…

– Que filme vocês assistiram? - dessa vez quem me interrompeu foi o Clint em vez do Tony.

Que os Deuses me dêem paciência com esse dois.

– Isso não te interessa. - disse lhe encarando e fazendo cara seria, de braços cruzados.

– Claro que interessa. - ele disse rindo da minha cara.

– Não, não interessa não e ponto final, agora me faz um favor e fecha essa sua boquinha, antes que eu mesma a feche, e te garanto que você não irá gostar nenhum um pouco do método que vou usar. - disse com um sorriso cínico lhe lançando um olhar que Isaac vivia dizendo que ele fazia qualquer um tremer nas bases.

Tony se matava de rir com a cara que o Clint fez.

– Toma essa lególas. - ele disse ainda rindo. - Agora ignore o passarinho e termine de contar o que fizeram o resto do dia.

– Bom depois do cinema, ficamos andando um pouco pelo shopping, compramos algumas coisas, e depois quando já não havia mais o que fazer lá, ele deu á ideia de irmos em um parque de diversão, e bem, eu topei na hora. - disse rindo um pouco. - Ficamos o resto da tarde lá, quando achávamos que estava tarde, ele me pra casa, e aqui estou.

E ficamos quase uma hora dentro do carro, parado em frente a torre, conversando com os rostos próximos, e de mãos dadas, mais é claro que não falei isso, por que vai saber qual vai ser a reação dele.

– Só isso? - Clint perguntou arqueando a sobrancelha com um olhar e um sorriso repleto de malicia.

– Sim, foi somente isso Barton. - disse tacando uma almofada nele, que desviou rindo. - Agora, se me dão licença, irei me deitar, meu dia foi cheio, e estou super cansada, sem contar que ainda tenho que ajeitar todas essas coisas.

– Claro, mais deixa que eu te ajudo á levar essas coisas. - Tony disse se levantando e pegando algumas coisas.

– Nunca imaginei que você pudesse ser cavalheiro hein Stark, pensei que esse papel fosse do Rogers. - Clint disse rindo.

Dessa vez ele não teve tempo de desviar da almofada que taquei na cara dele, e essa foi certeira, mais isso não é novidade pra mim, afinal, eu sempre tive uma mira perfeita.

Caminhamos até o quarto com Tony rindo da cara que Clint fez quando lhe acertei.

– Onde deixo essas coisas? - Tony perguntou assim que entramos no quarto.

– Pode deixar em cima da cama mesmo, obrigada.

– Não foi nada, agora vou indo, boa noite. - ele disse me dando um beijo na testa e saindo.

– Boa noite.

Antes de arrumar as coisas, decidi tomar um banho, afinal eu não parei quieta o dia inteiro, então estou toda suada e melada também, já que Isaac inventava de me sujar com doce no parque.

Peguei um pijama que tinha do One Direction, e um hobbe preto, já que o pijama era uma regata de alcinha e um shorts curto.

Tomei um banho rapidamente, coloquei e voltei pro quarto para arrumar minhas coisas.

Quando fui dormi era quase 3h00 da manhã, e assim que me joguei na cama apaguei.

…

Acordei com um pessoa impaciente me sacudindo de modo frenético.

– Me deixa dormir. - resmunguei puxando a cabeça por cima da cabeça.

– Nada disso, já passou da hora da senhorita levantar. - ela disse puxando a coberta de mim.

Quando abri os olhos, vi Natasha com um sorriso bondoso no rosto.

– E por que eu tenho que levantar agora? - perguntei manhosa fazendo bico.

– Por que já se passou do meio-dia, e você vai ter que me ajudar a fazer o almoço, já que a Pepper está trabalhando, agora anda levanta. - ela disse me puxando pela mão.

– Tudo bem. - disse me sentando e esfregando os olhos. - Vou tomar um banho rápido, trocar de roupa, e já vou la pra te ajudar com o quer que seja que você quer fazer.

– Vê se não demora viu. - ela disse saindo do quarto.

Fui até o closet e escolhi um shorts curto preto com a metade dele com uma estampa de galaxia, uma blusa branca de manga comprida meio larga e com os ombros caídos, ela é um pouco curta, então deixava a mostra um pouco da barriga, coloquei um vans roxo, uma toca com o simbolo da banda 5 SOS, um relógio prata, uma pulseira verde daquelas de corda, e com a palavra Hope nela, e um brinco de cupcake.

– Pensei que fosse ter que ir te chamar de novo. - Natasha disse assim que entre na sala.

Ela estava sentada ao lado de Steve vendo TV com o mesmo.

– Bom dia Steve. - disse ignorando o comentário dela.

– Bom dia Bea, se divertiu ontem, não te vi chegando. - ele disse com um sorriso doce estampado no rosto.

– Me diverti sim Steve, obrigada por perguntar, e bom, você não me viu por que eu acabei chegando um pouquinho tarde sabe. - disse rindo. - Natasha, vamos logo pra cozinha por que eu não vou cozinhar sozinha.

– E você sabe cozinhar? - Clint perguntou com descrença na voz.

– Sei, e muito melhor que você com certeza. - disse cruzando os braços e semicerrando os olhos pra ele.

– Acho melhor você ficar quieto Clint. - Nat disse rindo dele.

Fomos até a cozinha ver o que tinha para fazer, vi que tinha as coisas que precisava para fazer uma comida que amo. Sempre ajudava minha mãe a fazer.

– Então já sabe o que fazer? - Nat perguntou se sentando.

– Sim, eu pensei em fazer uma comida tipica brasileira que eu amo, e sempre ajudava minha mãe a prepara-la.

– E o que seria? - perguntou arqueando a sobrancelha.

– Se chama Strogonoff, já comeu ou ouviu falar? - perguntei.

– Não, é bom? - perguntou curiosa.

– Muito, vamos fazer assim, você prepara o arroz e o feijão, que eu preparo o strogonoff e a salada, pode ser? - perguntei já lavando as mãos para começar.

– Claro, então vamos lá, mãos a obra. - ela disse indo lavar as mãos.

Não demorou muito e tudo já estava pronto.

Quando terminei de fazer uma salada verde, resolvi fazer um sobremesa pra acompanhar, fiz uma torta de limão que aprendi com minha mãe, ela é uma delicia e leve, o meu prato preferido. Eu enchi minha mãe por uma semana para que ela me ensinasse a fazer ela.

– Você pode ir chamar os rapazes enquanto coloco a mesa Bea? - Nat perguntou pegando alguns pratos do armários.

– Claro.

Clint e Steve estavam na sala, e assim que falei que o almoço estava pronto, Clint foi o primeiro a ir para a cozinha, Steve foi logo atrás porem mais devagar que Clint que foi praticamente correndo, perguntei a Steve onde estava meu pai e o Dr. Banner, ele disse que meu pai estava na oficina dele, e o Banner no laboratório.

Pra adiantar mais e ter que andar menos também, pedi ao J.A.R.V.I.S para chamar o Dr. Banner enquanto ia até a oficina do meu pai lhe chamar.

– Pai, posso entrar? - perguntei parada na porta da oficina.

– Claro querida, entre. - ele disse com um sorriso bobo no rosto. - Tudo bem?

– Sim, vim te chamar pra almoçar, acho que só falta a gente agora, ta tudo bem por aqui? - perguntei vendo as coisas espalhadas pelo chão e ele com a cara suja de fuligem.

– Mais ou menos, estou tentando dar um jeito nisso daqui. - ele disse apontando para um objeto que estava em cima da mesa aberto. - Porem toda vez que acho que consegui ele explode, já tentei de tudo e até agora nada.

– Posso dar uma olhada? - perguntei me aproximando do objeto.

– Claro, fique a vontade. - ele disse dando espaço.

Peguei aquele objeto e comecei a observar, procurando qual seria o erro, para explodir deveria ser por causa de algum fio mal encachado, ou que estava no lugar errado, e bingo como disse o problema estava no fio, que estava no lugar errado.

– Huum pai, acho que já sei onde está o erro. - disse pra ele que me observava com um sorriso no rosto. Um sorriso que parecia aumenta cada vez mais, foi então que me toquei que estava o chamando de “pai”. - Esse fio estava no lugar errado, ele deve ficar aqui ao lado do azul, no lado direito.

– Deixa eu ver. - ele disse trocando o fio de lugar, ele esperou um pouco, acho que esperava que explodisse novamente, porem não aconteceu nada. - E não é que você estava certo, como sabia disso.

– Digamos que eu me interesso bastante por mecânica. - disse sorrindo e dando de ombros.

– Incrível. - disse com um sorriso bobo.

– Então pai, vamos comer por que se não a comida vai esfriar. - disse sorrindo pra ele.

– Claro, vamos sim filha, e quem cozinhou, achei que Pepper tivesse ido trabalhar? - disse confuso.

– E ela foi. - disse com um sorriso maroto no rosto.

– Então quem fez o almoço? - perguntou.

– Eu e a Nat.

– Pera aí você e a dona aranha. - disse confuso. - Não sabia que a dona aranha sabia cozinhar.

– É ninguém sabia, acho. - disse dando de ombros.

– Então vamos logo, quero ver se essa comida está boa mesma. - disse saindo da oficina e me puxando junto.

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