Vampire Heart

1. Perdida no mundo


Capítulo 1: Perdida no mundo

''Mas eu nunca tinha pensado do que eu iria fazer depois que iria realizar a minha vingança. O mundo é um prato cheio de mistérios e agora eu não sabia que decisão tomar.''

–Senhora Swan, poderia vir aqui, por favor? –Um dos caçadores me chamou, olhei fixamente para as grades da prisão sendo aberta. Meus olhos estavam vermelhos eu tinha raiva, pois achavam que tinha feito à coisa errada.

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–Que tal morrer no inferno comigo assando aos poucos? –Respondi do mesmo tom, não estava afim de brincadeiras. –Uma ótima forma de morrer. –Murmurei e ri comigo. O caçador olhou para mim e revirou os olhos.

–Vai ficar sem sua comida por mais um mês. –O caçador do olho tapado deu o recado com um sorriso de deboche e saiu com as minhas pílulas.

A verdade é que um vampiro como eu consegue viver três meses sem se alimentar, mas se passar disto acaba perdendo o controle e pode acabar se tornando um vampiro ainda mais perigoso. Estou apenas um mês sem se alimentar. E agora mais um mês...

Que maravilha!

Fechei os olhos com o intuito de pelo menos diminuir a raiva que eu sentia, mas só seria possível se matasse todos e bebesse o sangue de cada um até tirar a última gota de sangue. Meu corpo estava sentado numa cadeira, minhas pernas cruzadas, as mãos repousadas no meu colo.

–Swan? –Uma voz me chamou e senti o cheiro agridoce de Damon me chamar, abri os olhos, infelizmente o caçador estava fora das grades que antes também o deixava preso.

–Que é? –Perguntei, a minha paciência é tão curta... Se todos soubessem nem falava comigo.

–Tenho uma mensagem do diretor, Aciel, deseja que nós estejamos lá neste momento. –O Salvatore falou, me levantei. Seus olhos azuis transbordavam também a raiva.

–E quem vai me soltar? –Perguntei, colocando as mãos nas grades sentido um fraco choque passar pelo meu corpo, os choques aumentavam cada vez mais com o tempo.

Damon bufou irritado ao ver minhas mãos já ficarem em carne viva, pegou um cartão do seu bolso e passou por um leitor. As grades se movimentaram e retirei minhas mãos, dei uma analisada em minhas mãos, aos poucos curava.

–Nem pense em fugir. –Damon avisou, sacando sua arma por entre seu sobretudo e apontou na minha testa.

–O caçador está muito irritado, assim como eu. –A voz de deboche minha o deixou mais irritado. Outros caçadores nos viam e nada passava despercebido. Meros mortais.

–Vamos antes que eu aperte este gatilho. –Damon colocou sua arma por dentro do sobretudo e me virou para andarmos na direção da sala do presidente.

–Engraçado, que um caçador ajuda um vampiro a ter sua vingança e este sai uma semana antes de mim, que ironia. –Sussurrei, mas apenas ele ouvira minha discursão. –Eu o ajudei a controlar a sua sede e é isso que eu recebo? Uma arma na minha cara? –Indaguei, ouvi um rosnado vindo dele e ri.

Caçador babaca.

Damon bateu na porta na nossa frente e foi aberto pelo mesmo, dando de cara com uma sala totalmente organizada como da última vez que tinha vindo aqui com as mãos presas por correntes que me mantinha presa. Aciel estava olhando para nós, seus óculos em cima da mesa e seus cabelos loiros presos numa fita preta.

–Como está, Lady? –Aciel perguntou, me sentei no sofá que estava do meu lado e Damon continuava em pé.

–Estou com fome. –Respondi, Aciel mesmo sendo um caçador era gentil, ele tinha duas personalidades, aquele que era o temido Hunter e o homem que tinha adotado uma criança, Laris.

–Depois que irei ter um assunto sério com você, poderá se alimentar. –Sua voz mesmo sendo gentil, tinha um tom de soberania. –O Conselho e a Guarda tiveram uma reunião ontem e você e Damon vão ter que se afastar por um tempo de Londres. –Continuou, eu tive a total certeza que era melhor que ficar numa cadeia.

–Como? –Damon indagou as palavras de Aciel. Continuei parada, Aciel olhou para mim e como se lesse meus pensamentos, riu.

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–Poderão ir para qualquer lugar, mas terão usar o sobrenome Swan, estudarão com os humanos. –A única coisa que não gostei é ficar com Damon o dia inteiro.

–Nem fudendo que vou ficar com essa aí. –Damon apontou para mim, ele começava a se descontrolar. Apenas assistia a revolta do senhor caçador.

–Ou é isso, ou vocês ficarão presos por 5 anos. –Aciel riu e ouvi um estalo no chão, Salvatore tinha acabado de quebrar o piso da sala. Levantei-me e fui à mesa do diretor.

–Sya está aqui? –Perguntei, Aciel colocou os seus óculos e apertou um botão em seu telefone.

Um cheiro de rosas invadiu meu nariz, Sya permanecia ao meu lado depois de tudo que fiz, ela bateu na porta e entrou. Trajava um vestido branco com algumas rendas e um sapato alto, uma maquiagem fraca e seus cabelos numa trança de lado. Corri para ir abraça-la. As saudades acabaram depois daquele contato.

Sya tinha sido a única a sobreviver depois de tudo.

–Querida, como estou com saudades. –Sua voz também continuava a mesma. Uma segunda mãe.

–Também estou. –Uma lágrima caiu em seu pescoço, até mesmo num único momento não tinha percebido. As sequei e nos separamos. Os dois olhavam para nós, Aciel emocionado com a cena e Damon ainda bufando.

–Aciel, eu escolhi onde iremos ficar, Forks, Estados Unidos. –Mas que diabos é Forks? Aquelas palavras de Sya deixou tanto a mim e Damon confuso.

–Por que Forks? –Aciel perguntou, todos estavam confusos com aquele repentino lugar.

–Enquanto pesquisava, Forks é uma cidade calma com poucos habitantes e chove na maior parte do ano. –Uma ideia plausível para irmos para lá.

–As suas malas estão no carro onde os levarão para o aeroporto. Poderão sair, mas terá que informar a Sya, Damon tome conta de Isabella e Swan, por favor, controle sua sede, alimentação a cada uma semana e Sya tome conta dessas crianças. –Aciel deu o recado final.

–Boa sorte. –Uma coisa que eu não precisava neste dia era uma ironia. Sorri e dei tchau para Aciel.

Sabe quando você faz alguma coisa errada e mundo volta-se contra a você, todos idolatravam a princesa Swan, ficavam nos pés como seu fosse a rainha da realeza. Idiotas.

Lembro-me daquele dia frio, eu sentia que tinha alguma coisa errada, meus pais permaneciam a ler cartas mandadas pelo Conselho, eu tinha avisado, mas não tinham me escutado. Pobre criança. Um estrondo no lado interno da casa e um choro forte meu.

O primeiro a ir fora meu pai, Sya e mamãe estavam do meu lado, um cheiro de sangue doce estava no ar e sabia que tinha sido de meu pai, eu estava ainda mais nervosa.

´´Filha, fuja com Sya há uma passagem onde Sya sabe onde fica, tome isto, nunca se esqueça de nós.``

Sem antes de partir, meu deu um beijo na bochecha e me entregou uma herança da família, era um anel em formato do brasão da família que ainda não tinha recebido. Ela não se virou e foi junto com meu pai, enquanto Sya tinha me pego para deixa-la ir embora.

Até um grito de minha mãe me fez chorar e um sono profundo me pegou. Eu tinha medo e a última vez que eu sabia era o cheiro daquele que tinha matado meus pais, um cheiro de puro ódio.

Só em pensar naquelas memórias ruins me faziam ficar arrepiada, ainda havia neste coração triste um toque sentimental.

–Isabella, aconteceu alguma coisa? –Sya perguntou, mas quando dei por mim já estava no avião, o trajeto até aqui tinha ligado o automático, visões minhas a espera do avião e uma imagem minha parada pensando no passado.

–Me desculpe, estava pensando de como minha vida teve um final trágico, acho que meus pais não gostariam que fosse presa por eles. –Me libertei da dor que sentia no coração.

–Foi errado o que você fez, não podemos voltar a trás e agora é uma hora de reflexão. Sei que existe uma Isabella cheia de vida, é só você querer que ela volte. –Sya encontrava as palavras certas para conversar comigo. Sorri e me apoiei em seu ombro amigo.

–Obrigada por você estar aqui, Sya. –Sussurrei e fechei os olhos tendo uma visão dos meus pais.

Mas eu nunca tinha pensado do que eu iria fazer depois que iria realizar a minha vingança. O mundo é um prato cheio de mistérios e agora eu não sabia que decisão tomar.

Isabella Swan, finalmente, você estaria perdida neste mundo?

[Pov: Narrador]

Por entre caminhos e escuridão, vivia aquele que todas as mulheres o cercavam. Seu sorriso demoníaco fazia qualquer mulher a ficar excitada e ir correndo para a sua cama. E ele ria e sugava cada sangue como seu fosse o último.

Um vampiro que já tinha desistido a muito tempo de encontrar aquela que iria tirar daquela escuridão. Um caminho sem volta, ele pensou.

–Você sabe que aquilo que faz é errado na nossa vida, mas eu te abrigo aqui porque depois de tudo você continua a ser meu filho, mas estas diversões poderá colocar nosso segredo em risco.

Essas palavras fixadas nos pensamentos daquele homem que achava que estava fazendo o caminho certo.

Seus passos perfeitos e um olhar frio e maníaco. Não sabia ele que uma princesa iria chegar para balançar com a vida dele.

Este é Edward Cullen.