Abri a porta, encarando os olhos de Percy descerem pela minha camiseta branca molhada e transparente, deixando o sutiã preto rendado aparecer. Ele desceu o olhar pelas minhas coxas, e eu as esfreguei.

Ele deu uma risada sexy e eu abri a porta para que ele entrasse. Ele deitou na minha cama e ligou o som. Estava tocando Animals, do Maroon 5.

Ri e cheguei até a cama.

– Vai dormir? - perguntei, colocando a coberta nele.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Nem pensar. - ele respondeu, e eu corei.

– Mas por que vai ficar aqui? - levantei a sobrancelha e ele deu de ombros. - Ok, eu vou tomar um banho.

– Sem problemas. - disse baixinho. - Se quiser deixar a porta aberta não tem problema pra mim.

Ignorei enquanto eu virava um pimentão. Fechei a porta e liguei o chuveiro, me despindo.

Estava me ensaboando enquanto ouvi a porta abrir. Olhei para ela; estava aberta, mas não havia nada no banheiro ou no quarto... estranhei Percy não estar na cama.

Quando me virei para a parede, a fim de ignorar isso, dou de cara com aqueles olhos me olhando.

Ele pegou na minha cintura, olhando para o meu corpo. Senti minhas bochechas queimarem e ele deslizou as mãos pela minha bunda, logo voltando-as para minha cabeça.

Ele colou seus lábios nos meus, pedindo passagem com a língua. Assim que fechei os olhos, aceitei. Ele me empurrou para perto da água. As gotas de água batiam enquanto ele levantou minhas pernas e deslizou a mão pela minha coxa.

Ele parou o beijo. Franzi a testa e ele me olhou, sacana. Estava preparando algo...

Terminei o meu banho e sai do banheiro, olhando para Percy. Ele segurava um óculos ee em formato de coração, com armação vermelha e lentes pretas.

– Não sabia que tinha, Lolita. – WHAAAAAAT?

– Lolita? - indaguei, sem entender. - Eu não sou Lolita.

– Eu sei. - ele disse. - Mas agora sim.

Ele ligou o som em Heart-Shaped Glasses e eu entendi o que estava acontecendo.

Ele colocou os óculos em mim e deitou-se na cama. Eu comecei a dançar, mas de um jeito totalmente diferente. Ou seja, levada pelo ritmo.

Quando o refrão da música começou ele foi até mim, risonho.

– Vamos logo, Lolita. – disse, me beijando. Eu ri e empurrei.

É, não é um nome tão ruim...