You're Perfect To Me II

Capítulo 83 - "Ir ver Sophi"


(...)

Algumas horas se passaram, nove para ser mais exata e não havíamos recebido nenhuma notícia de Sophia, León estava surtando.

— Calma amor. — deve ser a vigésima vez que digo isso a ele.

— Já são 17h00min, já devia ter acabado.

— O doutor disse que podia durar dez horas.

— Você não acha que é muito tempo? — perguntou preocupado.

— Não sei, eu... — ele me interrompeu.

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— Olha! — apontou para a porta da provável sala de cirurgia. Ismael saiu de lá com alguns outros médicos, empurrando uma maca. — É ela, não é?

— Acho que sim. — ele se levantou. — Vai aonde? — indaguei.

— Vou ver se é ela.

— Não, espera, se for ela vão vir aqui. — segurei seu braço e ele parou, ficando pensativo.

— Tudo bem. — sentou de volta.

(...)

Uns 30 minutos se passaram e Ismael apareceu novamente.

— Tem notícias? — León perguntou, se levantando outra vez.

— Tenho. — ele respondeu.

— Boas? — perguntei.

— Sim.

— Diga logo. — León o apressou.

— A cirurgia correu bem. Muito bem, aliás.

— Graças a Deus! — exclamei. — Eu te disse, meu amor. — o beijei.

— Pois é. Já podemos vê-la? — ele indagou.

— Ainda não, só amanhã, Sophia precisa se recuperar.

— Se recuperar do que? A cirurgia não correu bem? — voltou a se desesperar.

— Sim, mas ela precisa descansar.

— Tudo bem. — voltamos a sentar.

— Qualquer coisa venho avisar.

— Tá bom. — disse e ele saiu.

— Argh. — Leon murmurou.

— O que foi?

— Esses médicos e essas manias de “ter que descansar”.

— É preciso, amor.

— Mas eu quero ver a Sophi!

— Nós vamos vê-la, espera um pouco.

— Quero vê-la logo. — reclamou.

— Por que não vai para casa? Toma um banho, relaxa um pouco... — sugeri.

— Eu não quero, se você quiser pode ir.

— Eu não vou não.

— Então ficamos os dois. — concluiu.

(...)

Acordei com a cabeça encostada no pescoço de León, levantei a cabeça e ele se arrumou no sofá da recepção.

— Bom dia! — exclamou, se espreguiçando.

— Bom dia. — respondi.

— Vamos ver Sophi ou tomar café primeiro?

— Ver a Sophi! — exclamei, me levantando.

— Ótimo! — se levantou também e fomos até a recepcionista.

— Bom dia! Poderia me informar o número do quarto da minha filha? — perguntei.

— O doutor virá te chamar. — ela informou.

— Mas ele disse que podíamos vê-la hoje...

— Ele virá chama-los. — repetiu.

— Tudo bem, obrigada. — ela assentiu e voltamos a nos sentar. — Argh!

— Calma, daqui a pouco ele vem. — León disse, tentando me tranquilizar.

— Espero que venha rápido. — reclamei.

— Vou buscar um café para mim, quer alguma coisa? — ele perguntou, se levantando.

— Um cappuccino.

— O.k. — saiu e Ismael apareceu.

— Bom dia! — disse simpático.

— Bom dia.

— Vocês já podem ir visitar Sophia. — avisou.

— Já? Quando? Agora? — o enchei de perguntas.

— Quando quiser, o quarto é o 155.

— Está bem, obrigada.

— Até mais. — se despediu.

— Até! — alguns minutos depois, León voltou tomando seu café.

— Aqui está. — estendeu a mão, me entregando um, copo.

— Obrigada. — agradeci, o pegando.

— Tem notícia de Sophi?

— Aham. — beberiquei o cappuccino.

— Diga. — pediu.

— Podemos ir vê-la.

— Quando?

— Quando quisermos.

— Então vamos!

— Mas ainda não terminamos de tomar o café.

— Não importa. — jogou seu copo no lixo.

— Espera, já estou acabando o meu. — também joguei o copo no lixo e fui atrás de León para o elevador.