You're Perfect To Me II

Capítulo 73 - Você vai trazer ela pra casa?


Sai pelo corredor a fora em busca de Eduardo. Quando finalmente o encontrei agarrei seu braço e o arrastei até o "quarto" de Violetta, ele parecia confuso.

– O que houve? - Perguntou-me.

– Violetta está passando mal.

– O que ela tem?

– Está com dor e sangrando.

– Vou ir vê-la.

– Sabe o que ela tem?

– Não, preciso examina-la primeiro.

– Tudo bem. - Entramos no quarto e Vilu ainda estava desmaiada, os lençóis da "cama" estavam sujos, provavelmente de sangue.

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– Vou leva-la para o doutor Ismael analisar e fazer alguns exames se for preciso, quando tiver novidades venho te falar.

– Está bem. - Ele a colocou em uma maca e levou-a para fora, fui para a recepção novamente.

(...)

Já eram onze da noite e ainda não tinha recebido noticias de Vilu, estava quase morrendo de preocupação e me lembrei de Sophia. Oh meu Deus, a Sophi! Eu me esqueci dela, ela está sozinha desde de manhã e agora está quase de madrugada, que tipo de pai eu sou?! Resolvi ir para casa vê-la, preciso arranjar alguém para ficar com ela.

Cheguei em casa rapidamente e encontrei Sophi dormindo no sofá, a televisão estava ligada na Discovery Kids. A peguei no colo, desliguei a televisão e subi para coloca-la na cama, porém ela acordou.

– Papai, você chegou!

– Cheguei Sophi.

– Cadê a mamãe?

– Ela está no hospital.

– Pô que?

– Por nada meu amor.

– Quando ela vai vir pra casa?

– Daqui a pouco... Você chorou? - Perguntei, analisando seu rosto. Estava inchado e os olhos vermelhos.

– Cholei.

– Por que?

– Pô que você me deixou sozinha e não voltou.

– Desculpa bebê.

– Tá bom.

– Está com fome? - Ela assentiu. - Então vamos descer para você comer algo. - Descemos e a levei para a cozinha, dei comida a ela e fui para sala, liguei para Austin, ele viria ficar com Sophi.

(...)

Passou alguns minutos e Austin chegou, Sophi estava assistindo desenho na sala.

– O que aconteceu com Vilu? - Ele logo perguntou.

– Vamos conversar em outro lugar. - Respondi baixo para Sophia não escutar.

– Tudo bem. - Fomos até a cozinha. - E então?

– Violetta caiu da escada.

– Como?

– Brigando com Mia.

– Oh meu Deus, eu a odeio! - Rosnou.

– Você a conhece?

– Não, não.

– Huum.

– E como estão os nossos bebês?

– Ela os perdeu.

– Ai meu Deus, como ela está?

– Arrasada.

– Imagino... Quando ela vai sair do hospital?

– Não sei, ainda não descobriram o que ela tem.

– Como assim?

– Ela passou mal de novo no hospital.

– Nossa...

– Pois é. Bom, eu vou voltar para o hospital, qualquer coisa você me liga.

– Tudo bem, qualquer notícia você também me liga.

– Tá bom. - Voltamos para a sala. - Tchau Sophi.

– Onde você vai papai?

– Vou ficar com a mamãe.

– Você vai tlazê ela pá casa?

– Vou... Algum dia. - Sussurrei.

– Tá bom papai, não demola, tá?

– Tá bom. Austin, põe ela pra dormir, tá?

– Tá bom, não esquece de me ligar.

– Ok, tchau Sophi. - Beijei a testa dela. - Obrigado Austin. - Sai de casa e voltei para o hospital. Chegando lá já era quase duas da manhã, Eduardo veio até mim com outro médico.

– Olá senhor Vargas. - Ele disse.

– Olá doutor Eduardo.

– Bom, esse é o doutor Ismael, ele que vai cuidar da senhorita Castillo agora.

– Prazer doutor.

– Prazer.

– A senhorita Brusher vai receber alta amanhã, depois alguém lhe entrega o documento para assinar.

– Tudo bem.

– Bom, eu vou indo. - Assenti e ele se afastou.

– Então, sobre a Violetta... - Comecei a perguntar a Ismael.

– Vamos ao meu consultório. - Ele me interrompeu.

– Ok. - Fomos ao seu consultório.

– A senhorita Castillo caiu de uma escada, certo? - Sentou-se.

– Certo. - Eu já havia sentado.

– Então, nessa queda ela sofreu uma lesão na cabeça, não é?

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– Sim.

– Os pontos da lesão se abriram.

– Isso é perigoso?

– Talvez. - Eu gostaria que ele fosse mais exato. - A lesão infeccionou e ela pode pegar uma bactéria.

– E o que vão fazer para que ela não pegue?

– Nada, vamos tentar dar os pontos novamente.

– Por que não vão fazer nada? - Comecei a me estressar.

– Porque não há o que fazer.

– E o sangramento?

– Ela sofreu uma hemorragia e não estamos conseguindo controlar.

– Ela perdeu muito sangue?

– Bastante.

– E ela acordou?

– Não.

– Quando vai acordar?

– Não sei, ela está muito fraca e demos um calmante para ela, deve demorar para acordar.

– Por que deram calmante a ela?

– Porque ela estava muito agitada.

– Aaah...

– Você vai embora ou vai dormir aqui?

– Vou dormir aqui.

– Certo, o quarto que ela está é o 121.

– Ok, obrigado. - Sai do consultório dele e fui procurar o "quarto" de Vilu. O achei e sentei na poltrona que estava ao lado de sua "cama". Seu rosto estava muito pálido. Fechei os olhos e tentei dormir.