Ao som de jazz, acompanhado de um forte( eu disse forte, não bom) uísque
Eu acompanho ela dançar.
Suas pernas são duas espingardas
Carregadas de desejo e prazer.
Sustentando o que eu chamo de "Cataratas da Vila":
Dois belo rochedos, que digamos que não sejam tão frios
A água escorre.
Serpenteando as margens do seu abdômen
Tocando seu raso
E a água escorre.
Usando seu quadril como divisor, ela canaliza
Ora para seus íntimos lábios florais
Ora segue para o chão
Derramando-se.
Como derramo-me,
Se der, amo me.
Mais do que a amo.
E de onde vem essa água?
De sua boca, Caixa de Pandora
E jaz não mais água, acorda!
Veneno... Pura cicuta.
O fim dos filósofos
E o começo dos boêmios.
A noite segue, a noite vê.
Só não vê o que está na cabeça desta garota.
E quando ela sussurra,
Nem na minha.
...
Onde está a minha gravata?
Maldito terno preto, maldito daltonismo.
Jurava que era azul escuro.
Mas que hotel bara- Interrompido.
Ela plainava sob as bolhas das banheira.
Unindo-se ao clima erótico do lugar.
Eu? Sério, leitor?
Acendi um charuto e apenas contemplei a cena. Seria um animal bruto caso entrasse e estragasse
A dama do gato preto.

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