Sr. Gato estava prestes a sufocar com o próprio ódio quando Salomé olhou pra ele. Seus olhos ficaram em um tom verde brilhante e ele ficou mais calmo. Salomé nunca tinha feito essas coisas antes, até porque nunca foi necessário. O uso de poder a deixou cansada e ela teve que se sentar.

– Não faça isso... Nunca mais... - ela disse entre respirações.

– Mas o que foi isso? - Sr. Gato estava assustado.

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Ele pegou um pano e colocou na testa de Salomé, ela dormiu assim que se acalmou. Sr. Gato, para recompensar, saiu para comprar petiscos para a Salomé. Ao entrar no supermercado se deparou com uma coisa estranha, havia gatos estranhos com cheiros estranhos, mas ele decidiu ignorar. Comprou os petiscos e voltou para casa, onde encontrou Salomé caída no chão, com uma expressão vazia.

– S-Salomé? Tá tudo bem? - ele perguntou assustado.

Sem resposta.

Ele correu para vê-la, mas era tarde demais. Salomé se foi. Ele chorou com a gata no colo, querendo saber o que aconteceu.

Essa era a segunda vez em que ele perde alguém, e ficou se culpando e desejando a sua própria morte.