Princess mine

Tibby Love


Ao subirem as escadas, Gibby sentiu seu coração palpitar. Sam ia indo na frente e Freddie logo atrás dele. Ele pensava o quê aconteceria depois disso... Principalmente na tão chamada noite de núpcias.

Quando as escadas se acabaram e eles chegaram ao final da torre, Sam os barrou. Ela suspirou fundo e fazendo um movimento rápido com a mão esquerda estendendo a palma pra frente, fazendo um forte vento abrir a porta. Gibby a olhou perplexo. Freddie deu uma tossida falsa bem alta falando entre ela a palavra "metida". Sam o deu um olhar mortal.

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— Sabe, Sam, eu achava que bruxaria realmente não prestava, mas você me convence do contrário. — admitiu Gibby. — Eu antes achava que bruxas deveriam ser perseguidas e mortas*.

— Isso é uma coisa feia de se falar, Gibby. — disse Sam enquanto eles andavam em direção ao quarto de Tasha. — Afinal, o quê é que elas fizeram à sociedade além de um pacto com o mal?

— Hã... Um pacto com o mal? — perguntou Gibby confuso. Sam pareceu ponderar por alguns instantes.

— É, você tem um ponto. — admitiu ela com um tom de estranheza. Desde quando ele tem um ponto?, pensou desconfiada. Eles se aproximaram da porta do quarto de Tasha. Sam encostou na macaneta. — Pronto? — perguntou para Gibby. Ele assentiu. — Sabe... Depois que eu abrir essa porta não tem mais volta; — disse Sam com segurança. — você vai ter de casar e desposar a moça. Tem certeza de que você quer isso?

— Sim. — Gibby suspirou sonhador. — Absoluta. — Sam assentiu e abriu a porta com um pouco de invejinha de Tasha, por esta não ser mais solteirona como ela e agora ter uma história da amor, mas balançou a cabeça para afastar esse sentimento irracional. Sim, muito irracional com o príncipe Fredward ao seu lado.

Tasha se olhava no espelho quando os viu abrir a porta e arregalou os olhos na hora abrindo também sua boca de surpresa. Tapou-a para suprimir um gritinho fino de alegria e correu em direção a Gibby que a recebeu de braços abertos. Ambos possuíam um sorriso tão largo e lindo ao se abraçarem que Sam não evitou de se emocionar, apesar de não demonstrar ou admitir isso; Freddie nem tanto. Mal reparava a linda cena a sua frente. A conversa com Gibby o deixaram pensativo. Afinal, o pensamento filosófico predominante da época em relação ao amor era algo a primeira vista e eterno. Mas, se ele já havia sentido isso antes, poderia sentir de novo com Carly? E se já havia sentido com S... Com outra pessoa... Não deveria era investir com essa pessoa?

— Oh, deuses, você veio, alguém finalmente veio! — gritou ela de alegria. — Obrigada, sir...?

— Gibson.

— ...Sir, Gibson. — disse ela fazendo um comprimento educado com o vestido com bastante firmeza e tom cortês.

— Mas, me chame de Gibby.

— Tudo bem, meu amado. Meu amado Gibby. — ela suspirou apaixonada com a cabeça meio inclinada. Sam quebrou o clima:

— Certo, certo. Linda a ceninha aí, mas... Precisamos ir, Gibby. Logo.

— Sim. Ela está certa. — concordou Freddie aflito e finalmente dizendo algo. Chega de pensar. Precisava se concentrar na missão e não pensar em besteiras importantes(?). Tasha parecia confusa.

— Como... Assim? — perguntou Tasha confusa.

— Tasha, minha amada, — começou Gibby. — Eu adoraria leva-la para minha casa, afinal eu moro no castelo com toda a guarda real, mas agora estou numa missão com o futuro-rei, Fredward IX, — apontou para Freddie que acenou para Tasha. Esta fez um cumprimento com o vestido formal que fez Sam revirar os olhos. Odiava boa educação. — mas, assim que eu voltar da missão prometo desposa-la.

— Pode me deixar aqui mesmo. Ninguém se aproxima, pois todos tem medo de Cat, a unicórnia. Provavelmente ainda pensarão que ele vive e eu não me importo em ficar aqui e te esperar, meu amor. Vivo aqui desde que meus dias sangrentos começaram, aos doze anos. Posso esperar algumas semanas, agora com dezenove.

— Começou tarde, não? Os meus começaram aos nove... — comentou Sam.

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— É coisa de família. — disse Tasha. "Aaah" Sam disse baixo entendendo.

— Certo, esse papo está muito estranho! — disse Freddie e Gibby concordou. Tasha e Sam se encararam e riram dos garotos. Gibby, no entanto parecia relutante em deixar a pobre e indefesa Tasha sozinha na torre dela.

— Mas... Não. Não posso deixa-la aqui, Tasha. Eu te amo de mais pra isso. Freddie, ela não pode ir conosco?

— Sinto muito, Gibby, mas não. É arriscar levar uma mulher para uma missão como essa. — Sam se virou para ele e com raiva exclamou:

— Ei! — ele se virou para ela e disse:

— Você sabe o quê eu quis disser. — Sam concordou dando de ombros.

— Nhé.

— Não tem nenhuma Taverna por aqui para que você passe a noite até que encontremos Carly? Estamos próximos dela... Em menos de uma semana eu retornaria para busca-la. — sugeriu Gibby.

— Acho que as Amazonas tem uma taberna, sim. — disse Tasha. — Mas, é uma estadia muito cara para não-Amazonas e eu realmente não quero me tornar uma e meu pai certamente não poderia pagar os gastos de me hospedar lá depois. — falou Tasha tristemente. Freddie a olhou ofendido.

— E por acaso eu, o príncipe do maior reino da região, não poderia pagar? — Tasha se deu conta do que havia dito.

— Não, majestade eu não disse que...

— Tudo bem. Você vai ser hospedada lá. E eu vou pagar por isso. — disse Freddie. Tasha e Gibby trocaram um sorriso cúmplice.

*Apesar de que todos dizerem que as bruxas eram muito queimadas na idade média isso é balela do Iluminismo tentando retratar a idade média como um tempo sombrio e sem cultura e razão por ser predominantemente cristão. A caça a bruxas só ocorreu no último século da idade média, a maior parte dela ocorreu durante o início e o meio do Renascimento, o chamado "tempo da razão". Sim, muita razão.

Mas, em provas do tipo ENEM, respondam que as bruxas eram sim caçadas na idade média.