Capítulo 11: Preocupações

Pov. Edward

Peguei Bella no colo, sentindo o tremor do choro desesperado vindo de seu corpo. Minha pequena estava sofrendo muito e meu coração só se apertava de vê-la dessa maneira, ficava desesperado de não poder fazer nada em relação a isso.

— Bella, querida. Se acalme – dizia minha mãe, acariciando seus cabelos – Já acabou. Eles foram embora.

— Porque agora? Porque? – perguntava Bella soluçando.

— Porque a vida é assim, meu amor. Cheia de surpresas, sejam elas boas ou ruins – disse e beijei sua testa.

— Filho, leve ela para o quarto e deixe-a se acalmar um pouco – disse meu pai e assenti.

Levantei com ela ainda no meu colo e subimos as escadas. Estávamos muito cansados, ainda mais depois de uma bomba dessas, tudo acabou ficando tenso.

Chegamos ao meu quarto, que agora pertencia a Bella também, abri a porta e entramos no cômodo. Coloquei minha menina triste no chão de frente para mim e olhei bem em seus olhos, juro que posso enxergar sua alma pura através deles mesmo manchados pelas lágrimas e sequei todas elas com meu dedão.

— Eu te amo muito – declarei e tomei seus lábios com os meus. Nossos corações batiam como um só som, corpos colados e o silêncio do quarto se quebrava com o barulho de nossas respirações desreguladas.

Bella separou nossas bocas e desceu a mão até os botões da minha blusa, desabotoando um por um devagar. Enquanto eu peguei a barra de sua regata, puxei pra fora da saia e tirei-a rapidamente devorando seu pescoço.

Cada beijo era uma peça de roupa fora do corpo, até que ficamos com as peças intimas.

— Vamos tomar um banho – disse ela e sorri torto, percebendo o que ela queria.

Bella, para uma jovem mulher, sabia como me deixar doido por ela e meu coração se aquecia por saber que essa mulher era minha. Meu corpo pedia, implorava pelo dela, minhas mãos só queriam tocar sua pele macia e meus lábios desejava os seus.

Vi que ela me jogou um olhar sexy e mordeu o seu lábio inferior, me causando um efeito dolorido de desejo. Aproximou seus lábios do meu ouvido e pousou a mão no meu cabelo.

— Desde que fizemos amor pela primeira vez, não consigo mais conter meu desejo ainda mais intenso por você – sussurrou ela e fechei meus olhos, apreciando cada palavra – Nesse momento o que eu mais quero é entrar no chuveiro e sentir cada toque seu pelo meu corpo. Eu te amo.

— Pode ter certeza que é isso que quero também – sussurrei excitado – Eu te amo.

Comecei a trilhar beijos pelo seu corpo, até chegar em suas coxas e brinquei com o cós da sua calcinha rendada. Bella é linda, perfeita, sensual, cheirosa e minha mulher. Só minha.

Passei meus lábios pela sua barriga lisinha, brincando com o umbigo e depois fui para o meio de seus seios. Usei minhas mãos para apalpar aqueles montes maravilhosos por cima do sutiã, massageando e arrancando suspiros dela.

Pov. Bella

O silêncio do banheiro era quebrado pelos suspiros descontrolados meu e de Edward. Nossas intimidades se esfregavam, provocando ainda mais excitações e minha vagina estava encharcada que chegava a pingar.

Para ficar ainda mais perto, meu corpo estava preso ao seu e esfreguei meus seios em seu peito másculo enquanto ele devorava meu pescoço com beijos calorosos.

— Bella... meu Deus – gemeu Edward e apertei seu ombro.

— Oh Edward – choraminguei.

De repente, ele me virou rapidamente de costas pra ele e coloquei as mãos na parede. Seu membro grosso, duro e grande me penetrava vagarosamente e até atingir meu ponto sensível. Quase gozei, mas segurei.

— Apertadinha e pequena – gemeu ele e saiu de dentro de mim, voltando com força.

— Oh...mais – implorei e sentia uma leve dor, mas uma dor prazerosa e excitante.

Edward entrava e saia, voltava me penetrando fundo e espremia meu ponto sensível. Senti seus dedos beliscarem meu clitóris, gritei revirando os olhos tamanho era o prazer.

Nossas mãos se entrelaçaram na parede e o ritmo da penetração aumentava, sentindo o orgasmo se aproximar.

— Goze, amor – pediu Edward

Não esperei nem mais um minuto, deixei o orgasmo tomar conta e Edward me segurou para que eu não caísse. Ele também chegou ao seu limite, derramando sêmen dentro de mim.

[...]

Ficamos deitados na cama após o “banho” que tomamos, coloquei um vestido leve e Edward estava com o shorts do pijama.

— Quer conversar, amor? – perguntou ele e sorri pela preocupação.

— Não sei o que dizer – respondi – Mas como você se preocupa, tenho que encontrar palavras certas para essa pergunta.

— Está tudo bem, amor. Se quiser falar sobre hoje em uma outra hora, eu espero.

— Não. Tudo bem, paixão – disse e nos viramos de frente para o outro – Eu não sei o porque agora eles quiseram aparecer. Isso me machuca sabe? Até ontem eu nem existia para eles e só quem ficou comigo foi a vovó Marie. E depois do seu falecimento, fiquei sozinha e perdida.

— E hoje você está aqui comigo – disse ele e acariciou minha bochecha.

— Conheci Riley e logo ele fez tudo aquilo comigo. Só sei que agora eu sou uma mulher feliz – disse e ele sorriu – Eu te amo Edward.

— Eu te amo muito mais, amor – declarou ele e nos beijamos. Arrastei seu corpo perto do meu, deitou a cabeça entre meus seios e fiquei fazendo um cafuné até Edward pegar no sono.

Todo esse amor que ele me dá, às vezes penso que não estou retribuindo do jeito que ele merece e tento o máximo dar o melhor de mim a ele. E se um dia tivermos filhos? Seria eu uma boa mãe, como vovó foi para mim? E Edward como pai?

Fazia planos para um futuro brilhante e esperava poder cumprir com estas metas, pois não me arrependo de nada até aqui. Talvez um dia meus pais se arrependam do que fizeram para mim e tenham interesse de pelo menos reparar os erros deles.

Rapidamente peguei no sono e viajei no mundo dos mais belos sonhos.