Três Corações

Capítulo 1: Um encontro tenso


Pov. Edward

Meu nome é Edward Anthony Cullen, tenho 25 anos e moro com meus pais, minha irmã Alice e meu cunhado Jasper. Pois é, minha irmã é casada e ainda mora com os nossos pais e está grávida de 6 meses de uma menina, que se chamará Melanie Cullen Hale.
Bem, meu irmão Emmett também é casado, com Rosalie irmã de Jasper e tem um menino chamado Thomas de 2 aninhos. Uma gracinha de criança e adora jogar vídeo game e paparicar a barriga de Alice, dizendo que irá proteger a prima sempre.
Sou o único solteiro da família, mas tenho esperanças de que irei encontrar o grande amor de minha vida e que sinto não estar tão longe assim.
Era um Sábado diferente, mamãe resolvera dar uma almoço para a família se reunir, colocar as conversas em dia e saber das novidades. Esperava a minha irmã Alice para irmos ao mercado comprar as coisas que faltam para preparar o almoço.
- Vai demorar muito Allie? - perguntei já quase impaciente.
- Não, já estou aqui. Você esqueceu que estou barriguda e não posso ficar descendo escadas? - reclamou ela. Sorri e lhe dei um beijo apertado na bochecha.
- Desculpa maninha. Prometo ser mais atencioso - disse acariciando sua barrigona. Minha sobrinha se moveu com o carinho.
- Então, vamos? - perguntou ela.
- Vamos - disse ela e saímos para ir ao mercado.
A Alice passou pela porta primeiro que eu. Assim que sai fechei a porta da casa atrás de mim e comecei a caminhar com a Alice conversando com ela. De repente me deparo com uma mulher morena caída na calçada. Ela estava ferida e desacorda.
- Edward. Vê se ela está bem. - Disse Alice para mim.
Caminhei rapidamente até a moça e me agachei perto dela. O rosto dela tinham leves arranhões, o melhor a se fazer era levar para dentro da minha casa.
- É melhor eu levar ela para dentro de casa. - Falei.
- Acho que é melhor levar para o hospital.
- Não Allie. Não sabemos o que aconteceu e nem o nome dela.
- Está certo. Vamos voltar.
Peguei a linda morena em meus braços e voltei com a Alice para a nossa casa. Ela abriu a porta e eu passei primeiro do que ela. Assim que nos viram o Jasper e a minha mãe vieram até nós.
- Deus! O que houve filho? - Perguntou a minha mãe.
- Eu e a Alice estávamos indo para o mercado e encontramos a moça caída na calçada.
- Ela está ferida. É melhor levarmos ela ao hospital. - Falou o Jasper.
- Já disse isso a ele Jasper. Mas ele não quer alegando não sabermos o que houve com ela.
- O Edward tem razão Alice. Venha deite ela no quarto de hospedes.
Disse a minha mãe e começou a subir as escadas. Eu a segui com a mulher nos meus braços. Entramos no quarto de hospedes que era ao lado do meu e coloquei a morena na cama.
- Peça a Alice para dar uma peça de roupa a ela.
- Vou pedir Edward. Vai lá na cozinha e avise o seu pai sobre isso.
- E se ela acordar?
- Não vai. Vamos.
Falou e me puxou com ela para fora do quarto. Descemos as escadas e a minha mãe foi falar com a Alice e eu fui para a cozinha falar com o meu pai. Quando cheguei lá ele estava falando com a Karen, nossa cozinheira.
- Pai.
- Sim filho?
- Preciso falar com o senhor.
- Sobre o que?
- Aconteceu uma coisa. Você é médico, então é mais fácil.
- Que coisa? Edward, está me deixando preocupado.
- Não é tão grave. Me siga.
Falei e sai da cozinha indo para o quarto aonde estava a mulher. Meu pai me seguia sempre perguntando o que estava acontecendo. Entramos no quarto e ele perguntou:
- Quem é ela?
- Quando eu e a Alice estávamos indo para o mercado, encontramos ela caída na calçada. Pode ver o que aconteceu?
Meu pai andou até a cama e se sentou ao lado da morena e tocou o pulso dela.
- Não é nada grave. Deve ter sido atropelada ou algo do tipo, logo irá acordar.
- Que bom.
- Cheguei com roupas limpas. - Disse Alice entrando no quarto junto com a minha mãe.
- Vocês desçam agora e eu e a Alice vamos cuidar dela.
- Mas é que eu...
- Sei mais e nem menos Edward. - Disse a minha mãe me cortando e meu pai riu.
- Do que ta rindo pai?
- Você levou um corte feito criança.
Rolei os olhos, meu pai sempre seria quase o rei das piadinhas. Eu e ele fizemos o que a minha mãe mandou e saímos do quarto e descemos as escadas.
Nos sentamos no sofá e ficamos conversando com o Jasper. Estávamos conversando quando a campainha toca. Me levanto e vou atender.
- Oi Ed.
- Oi Emm. Mas sem Ed por favor. - Falei e ele riu.
- Tio. - Disse Thomas se jogando no meu colo.
- Olá Thomas. Como você está?
- Bem tio.
- Oi para você também cunhado. - Disse Rose.
- Oi Rose. Não pense que eu me esqueci de você.
- Está bem. Rolou os olhos e eu ri Vou fingir que acredito, agora vamos entrar para o famoso almoço da família Cullen.
Ri do comentário da minha cunhada e deixei eles entrarem. Rose e o Emmett foram cumprimentar a todos. Thomas desceu do meu colo e foi para o do avô, esse menino adora do meu pai.
Ficamos conversando e logo a minha mãe e a Alice desceram as escadas e se juntaram a nossa conversa. Estávamos em uma boa conversa quando a Karen vem nos avisar que o almoço estava pronto.
Todos nos dirigimos para a sala de jantar e nos sentamos. Nosso almoço foi servido e comemos conversando sobre as novidades.
- E quando o tio vai casar? - Perguntou Thomas de repente e eu me afoguei com a minha comida.
- C... Casar? - Perguntei e todos na mesa riram.
- Todos são casados, menos o tio Ed. O garoto deu de ombros e meu pai deu um cutucão em meu braço.
- É Edward, até o seu sobrinho sabe que você não namora com ninguém. Que vergonha! Debochou Carlisle e bufei.
- Não ria pai.
- Não tem como não rir Edward. Meu filho é mais esperto que você, daqui a pouco irá ter uma namorada e você ainda não. Emmett se intrometeu.
- Não exagere também. Rose interviu.
Pronto, daí começaram a falar sobre a minha vida. Não que eu não fique com ninguém, mas nenhuma mulher é boa o suficiente para mim, mas parece que ninguém entende isso. Já tive namoradas e vários casos, mas nenhuma era para casar.
Quando terminamos de almoçar, Karen, Rose e a minha mãe foram ajudar na cozinha. Alice com o barrigão que estava não poderia ajudar em nada, então seguiu com nós para a sala. Todos fomos à sala e continuamos a conversar e o Thomas foi jogar vídeo game.
Depois de muitas conversas jogadas fora, Rose e Emmett resolveram ir embora, pois tinham coisas para fazer e Alice e Jasper iriam passear. Todos nos despedimos e eles saíram de casa, deixando apenas minha mãe, meu pai e eu.
- Vou ver a moça. Avisei, enquanto me levantava do sofá
- Vá lá filho. Incentivou minha mãe e sorri para ela.
Subi as escadas e fui em direção ao quarto de hóspedes. Entrei nele e notei que a linda morena ainda dormia. Com cuidado, fechei a porta e andei até a cama me sentando na beirada dela.
Tinha que admitir, a garota era linda, pele pálida e cabelos castanhos meio ondulados. Fiquei olhando para ela não sei quanto tempo, mas acho que acordei do mundo paralelo que estava quando ela começou a se mexer na cama.
Fiquei de pé e esperando ela abrir os olhos. Ela apertou os olhos com força e foi os abrindo devagar. Assim que ela abriu pude ver o olhar confuso que ela me mandava.
- O... Onde eu estou? Perguntou com a voz rouca.
- Na minha casa. Você se lembra do que aconteceu? Questionei chegando perto dela. Ela se sentou na cama e colocou a mão na cabeça.
- Mais ou menos. Estava caminhando e quando eu iria atravessar, só escuto um barulho de buzina e o impacto logo em seguida.
- Como meu pai disse: Foi atropelada. Se sente bem? Tem alguma dor?
- Estou bem, obrigada. Só com um pouco de dor de cabeça.
- Vou buscar um remédio para você. Informei e ela sorriu agradecida.
- Muito obrigada.
- Não precisa agradecer, eu já volto.
Ela assentiu e eu sai do quarto de hóspedes e desci as escadas. Chegando lá em baixo encontro os meus pais na sala e vou direto para a cozinha e peço um remédio para a Karen.
Ela me entregou o remédio com um copo com água e sai da cozinha. Quando iria subir as escadas minha mãe me chama.
- Aonde vai com um remédio?
- A moça acordou e disse que está com dor de cabeça.
- Tudo bem. Quer que eu fale com ela?
- Não precisa mãe, mas qualquer coisa te chamo.
- Está bem filho.
Entrei no quarto e a morena estava sentada com os olhos fechados e a mão na cabeça.
- Aqui está. Falei e ela abriu os olhos. Deu um sorriso e pegou o remédio, levando-o para a boca e depois tomou a água. Logo em seguida, deixou o copo sobre a cabeceira e respirou fundo.
- Como eu posso te agradecer?
- Dizendo o seu nome é um grande passo. Brinquei e ela riu.
- É Isabella, mas pode me chamar de Bella. E o seu?
- Edward. - Me apresentei e estendi a mão para ela, que apertou logo em seguida. Quando nossas mãos se juntaram foi como um choque passasse pelo meu corpo.

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