Avalon era como Regina imaginava. Muros de puro mármore branco cobertos de grama e ladeiras de relva macia, mas mesmo com os muros dava para ver vários castelos e torres construídos uns sobre os outro e algumas casas. E ainda havia uma ponte que levava até a entrada da cidade.

– Avalon e bem como eu imaginava - Ela comentou

– Eu não imaginava assim, mas até que é bonita- Robin falou. Os dois seguiram pela ponte e viram encontravam em uma espécie de rua principal, que tinha um grande comércio de comidas e especiarias.

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Aquele lugar parecia e não parecia Avalon dos livros. A estrutura era quase a mesma, mas a cidade retratada no livro não tinha habitantes. Eles continuaram andando, até que viram um castelo que era diferente dos outros. Regina sentiu a magia ficar mais forte do que eu qualquer outro lugar.

– O que fazemos agora? - O arqueiro perguntou perguntou.

– Bem, minha irmã disse que temos que ir para um lugar que não tenha ninguém e dizer o nome dele três vezes.

– Já está anoitecendo, talvez devêssemos esperar as pessoas de recolherem.

– Não, vamos procurar algum lugar vazio. Quero sair logo daqui, não estou gostando desse lugar.

Eles começaram a caminhar por entre as pessoas, Regina estava com uma sensação estranha, de que alguém estava a observando - Robin espere um pouco - Ela parou e olhou em volta, havia muitas pessoas então era difícil saber se alguém estava seguindo-os.

– O que foi? - O ladrão perguntou vendo que sua amada parecia preocupada.

A morena sacudiu a cabeça como se quisesse esquecer algo - Sim, só estava com uma sensação estranha, de que tem alguém nos observando.

– Não se preocupe, deve ter algo a ver com essa magia toda que você disse estar sentindo por aqui.

– Sim, deve ser isso - Ela concordou, mesmo tendo certeza de que não era.

Depois de mais algum tempo andando, Regina percebeu que eles estavam chegando a uma parte da cidade que parecia deserta - Por aqui - Ele apontou para um beco entre uma casa e outra.

A rainha seguiu ele, agora eu só fazer o que sua irmã havia dito - Agora eu tenho que dizer o nome dele três vezes - Ela respirou fundo, o arqueiro segurou sua mão e os dois fecharam os olhos - Merlin, Merlin...Merlin.
A princípio não aconteceu nada, então, eles abriram os olhos quase ao mesmo tempo, e perceberam que já não estavam no mesmo lugar. O lugar onde se encontravam agora era grande e vazio, havia apenas um trono, onde ninguém estava sentado. A rainha percebeu que a magia que ela estava sentindo havia ficado mais forte.
Uma nuvem de fumaça roxa começou a envolver o trono e logo depois uma figura apareceu sentada nele: Merlin. - Regina! - Ele falou, deixando Robin e a rainha assustados. - Eu esperava sua visita a muito tempo. Merlin se encaixava nas descrições dos livros. Ele usava um chapéu de mago, tinha uma barba grande e parecia ser um senhor de 60 anos, embora com certeza tivesse muito mais.

– Como você sabe meu nome?

– Eu prevejo o futuro, e esperava a sua visita a anos.

Regina não se surpreendeu com esse fato, na verdade aquilo já facilitava muita coisa.

– Então você sabe porquê estamos aqui - Robin falou dessa vez.

– Sim meu caro Robin Hood, eu sei. E eu posso ajudar sua amada, e responder suas dúvidas também, mas eu vou querer algo em troca - Regina não sentiu nenhum perigo no tom de voz dele, mas Robin sim.

– O que você quer? - Ela perguntou

– Voltar com vocês para a floresta encantada.

– Por que você precisa ir com a gente? Por que não vai sozinho? - O arqueiro perguntou.

– Eu tenho meus motivos. Vocês vão aceitar o acordo ou não? - Merlin disse sem muita paciência para a curiosidade do ladrão.

– Não vamos responder até que você diga o porque. - Respondeu Regina, tentando parecer corajosa.

– Regina, Regina. Sempre sendo tão ousada, mas acho que é justo eu contar. - O mago e levantou do trono e começou a andar ao redor dos visitantes - Eu fiz algo a muito tempo atrás de que me arrependo muito, por causa disso eu lancei um feitiço em mim mesmo, que eu só poderia sair daqui quando a escolhida chegasse.

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– E essa sou eu...Mas porquê?

– Eu sabia que quando você viesse me procurar, seria a hora certa de tentar reparar meu erro.

– Esse erro que você cometeu, tem algo a ver comigo?

– Eu realmente preciso responder?

– Se você quiser vir conosco, sim.

Merlin continuou andando até parar na frente de Regina. Robin não gostando nada disso, segurou sua mão - Sabe que eu posso matá-los apenas com um estalar dos dedos, não sabe? - O mago perguntou olhando nos olhos da rainha.

– Sim, eu sei, mas não vai fazer isso. Você precisa de mim como você mesmo disse - Apesar de não ter certeza daquilo ser verdade, a morena não estava com medo dele. Sua mãe precisava de ajuda, e isso estava a cima de tudo.

– Sim, verdade. Bem, não tem a ver com você, mas tem com Zelena e com sua mãe.

Aquela informação pegou Regina de surpresa - O QUÊ VOCÊ FEZ A ELAS? - Gritou

O mago bufou com raiva - Eu sou o pai de Zelena.