Pequenos Contos

Kilgharrah, o Grande Dragão (Merlin) – Vendetta


Sempre surpreendeu o Grande Dragão como era fácil manipular humanos quando você começa a jogar palavras como profecia e destino em uma conversa.

O jovem Emrys é inteligente, mais do que a maioria que o dragão tinha conhecido. Mas ainda assim ele não questiona, há uma certa arrogância bem disfarçada nele que talvez até ele não saiba que exista, e as palavras sobre o seu papel em uma Camelot futura ao lado de seu amado rei onde a magia não precisa ser escondida, alimentam cada parte dessas características.

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Merlin segue os conselhos para salvar Camelot sem se perguntar porque Kilgharrah teria qualquer interesse em salvar Camelot.

Porque ele iria querer salvar um rei que exterminou o seu tipo, garantir que seus filhos tenham longas vidas no trono, ou que a população que permaneceu em silêncio enquanto isso acontecia deveria viver em um reino em paz.

Ele fez com que os principais jogadores se isolassem, mantivessem segredos uns dos outros, ele plantou aquela pequena semente de ódio e desconfiança e viu crescer. Infelizmente ele sabia que ele não viveria para ver o resultado completo mas aquilo tinha sido divertido o suficiente para garantir que o dragão ficasse satisfeito a caminho da morte e sabendo que todas as peças já estavam posicionadas a caminho do fim que ele desejava.

O mago vai ver o príncipe se tornar rei e tentar ser melhor do que seu pai, mas não conseguir, não o suficiente, não nas áreas que realmente importam. Os dois filhos do rei vão passar seus últimos dias lutando um contra o outro, com medo e sonhando de dias felizes de suas infâncias que não retornaram. Os dois vão morrer jovens e a linhagem de Uther será extinta. O mago vai continuar vivendo e vivendo. A magia nunca retornara para Camelot.

E a vingança do dragão estará completa.