Another history

The Creepy Mansion The Creepy Forest


Ainda era meio dia, era também um dia muito quente, mas, mesmo assim, dentro da floresta estava frio e escuro, o homem andava sem rumo, perdido, no local que eu mais conhecia, uma floresta esquecida e abandonada onde ninguém ia, abandonada que nada, era apenas o que queríamos que eles pensassem, eu já estava observando aquele homem a quase uma hora e estava me divertindo com o seu desespero e seu medo, hora ou outra eu batia em algo ou mexia alguns galhos para assusta-lo e distancia-lo dos outros, direto para a morte, direto para as minhas mãos. Escutava vozes gritando, chamando por outras pessoas e socorro, a maioria eram gritos de terror e susto, apenas ignorava eles e continuava a brincar com a minha presa, além dos gritos de terror, escutava também as risadas macabras dos meus amigos,amigos e uma palavra forte... companheiros? Parceiros do crime? Alguns amigos? Sim, mas o resto e apenas convivência e respeito mútuo, todos esses barulhos faziam a nossa orquestra fúnebre e macabra,outro motivo para poucas pessoas virem aqui.

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Já estava quase chegando perto da onde eu havia montado a armadilha quando escuto um tiro um pouco mais alto que os outros e um grito de gelar o sangue, um grito desumano, um de nós foi atingido. Sinto a floresta tomar vida e um medo primitivo me invade, o mestre se irritou, ataco a minha vítima e deixo ela sangrando, já que não posso me divertir com você, que morra sofrendo, limpo a faca que eu usei e volto a subir na arvore em que eu estava, e mais rápido ir por cima do que por baixo, chego no local de onde o barulho do tiro veio em poucos segundos e já preparo o arco que eu estava levando, pego uma flecha e me preparo para atirar no 1 problema que aparecer, observo os humanos indefesos se encherem de medo, o medo primitivo que o mestre causa quando chega perto, apenas espanto aquela sensação e foco no me amigo caído, ele está no chão, do lado da arvore onde eu estou, pulo da arvore para o seu lado,ninguém vai prestar atenção na gente agora, devem estar vendo o pior pesadelo deles, abro um sorriso e me abaixo para ficar no mesmo nível que meu amigo sentado.

— Laura e você? – A criatura pergunta.

— Sim, agora quieto, temos que tirar você daqui. – Respondo.

Ajudo ele a se levantar e ele abafa um grito com a mão, deve ter quebrado alguma coisa além do tiro, deve estar doendo, ele não tem a mesma força e a resistência que a gente, mesmo que ele não sinta dor antes, agora ele sente, o mestre deve ter tirado isso dele, que pena, arrasto ele para uma arvore baixa e o ajudo a se apoiar em um dos galhos, subo na arvore e ajudo ele a subir nela também, depois de acomodar ele entre um emaranhado de galhos, fortes o suficiente para que ele não caia, eu arrumo alguns galhos cheios de folhas para nos ocultar, tiro a minha máscara e solto meu cabelo, que estava preso em uma trança mal feita.

— Laura, você podia ter morrido me tirando de lá! – Diz ele em um tom baixo e com raiva.

— Eu não morreria por uma escopeta idiota, agora você sim, mais algum tempo la e um tiro e pronto, menos um creepy, além do mais, a regra e de no máximo um trio por creepy, você estava com um quinteto, só poderia estar tentando se matar fazendo isso, mais cuidado please! – Se estivéssemos em um lugar mais privado eu estaria gritando com ele, mas como não estamos, tenho que me contentar em falar.

— Ora Laura, não brigue com o menino, ele está com uma bala enfiada na perna, e provavelmente com a perna quebrada, não vai tirar essa bala daí não? – Diz uma voz acima de nós – Bem, se você quiser ficar dando sermão no menino que fique aí, ou se quiser se divertir venha logo! Não quero perder toda a diversão!

— Já estou indo, e você Ticci Toby, você perdeu a sua insensibilidade, agora você sente dor, se você sair daqui vou fazer questão de quebrar as suas pernas por desobedecer um superior, entendeu, Proxy?

Ele rosna para mim e assente com a cabeça, deixo ele em paz e subo em uma arvore mais alta e sigo o vulto da criatura que estava falando comigo, durante o percurso me deixo escutar pela canção fúnebre que os gritos, as risadas e os barulhos de tiros formam, apenas mais uma canção macabra e insana que já foi cantada por aqui. Assim que chegamos no lugar eu coloco a minha máscara de novo e já preparo uma flecha, atiro na primeira pessoa que eu vejo que está empunhando uma arma, escuto alguém gritar meu nome e paro a flecha que estava preparando, olho em volta para ver de onde vem a voz e me assusto com a cena, Laughing Jack tendo um de seus ataques psicóticos e totalmente fora do controle segurando uma faca que não e dele e todo ensanguentado, ele está apontando a faca para alguém e vejo a pessoa na mira dele, Jeff, ele estava terrível, todo machucado e com alguns cortes bem feios na barriga e nos braços, ele está recuado como um animal ferido e vejo medo nos seus olhos, miro uma flecha no braço do Jack e me preparo para atirar, mas antes que eu consiga ele se vira pra mim e eu sinto algo no meu braço, a faca que ele estava segurando sumiu, começo a me sentir enjoada e fraca e desequilibro do galho onde estava, vejo o chão se aproximar e sinto algo quebrar, depois de um tempo minha vista começa a falhar, mas vejo um borrão pular em cima do Jack e um clarão, sinto outra coisa me acertar e sinto dor, muita dor, por todo o meu corpo, lentamente vou perdendo a consciência, e antes de desmaiar alguém me chama, não sei quem e, mas sei que e amigo, depois disso eu caio em um sono profundo, sem dores.

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