Seddie, a história continua
Vida de pai e mãe
Sam e Freddie dormiam tranquilamente quando ouviram um chorinho.
– Ah não! Um deles já está querendo mamar de novo! Aposto que é o Nick. Assim vai acordar o Eddie e não dormiremos mais essa noite – reclamou Sam, sonolenta.
– Se fosse só essa noite estaria tudo certo, faz duas semanas que não conseguimos dormir uma noite inteira – observou Freddie, bocejando.
Isabelle entrou no quarto:
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Ei, vocês não vão ver seus filhos? Eu quero dormir. Sou criança e preciso descansar sabiam? Preciso dormir para crescer – queixou-se Isabelle.
– Quem te disse isso? – quis saber Sam.
– Minha professora. Agora vão ver os bebês.
Sam levantou-se e Isabelle deitou-se na cama dos pais.
– Não vai para o seu quarto Belinha? – perguntou Freddie.
– Já que vocês não me dão mais atenção, pelo menos me deixa dormir aqui.
– Está bem – concordou Freddie, sentindo peso na consciência.
Isabelle abraçou-se ao pai e logo adormeceu. Pouco depois, Sam voltou ao quarto com os dois filhos nos braços, acordando Freddie:
– Acorda dorminhoco, sua vez.
Freddie esfregou os olhos, soltou-se de Isabelle cuidadosamente e se levantou. Sam entregou os bebês pra ele:
– Os garotos já mamaram. Tem que fazer eles arrotarem e depois fica ninando pra dormirem logo.
– Tá bom, sei o que fazer – garantiu Freddie, com os filhos no colo, indo para o quarto dos garotos.
Sam deitou-se e abraçou a filha, dormindo logo.
Alguns dias depois, Sam estava terminando de dar banho em Eddie quando Isabelle entrou no quarto:
– Mamãe, eu estou com fome. Tenho que almoçar para ir à escola.
– Você não ia almoçar na casa da sua avó?
– Vovó Marissa tá viajando com o vovô Charles, lembra?
– É mesmo. Meu pai fez questão de levar aquela jararaca pra conhecer a casa dele em Londres.
– Você chama minha avó de jararaca, mas pelo menos ela me dá comida.
– Não está vendo que tenho que terminar de vestir seu irmão? E ainda falta dar banho no Nick. Eu sou uma só. Vá pedir comida pro seu pai.
– Papai foi ao supermercado, como você mandou.
– Então espera ele voltar. Não vai morrer por causa disso.
– Vou sim. Minha barriga tá roncando, eu vou ficar fraca e desmaiar e aí a culpa será sua!
– Tá bom, que inferno! – disse Sam, terminando de fechar o tip top de Eddie e colocando-o no carrinho de gêmeos ao lado do irmão.
Quando Freddie chegou com as compras, Sam e Isabelle já estavam almoçando.
– Poxa vida, nem me esperaram – reclamou ele.
– Culpa da sua filha que iria morrer se não almoçasse logo – explicou Sam.
– Vovó Marissa sempre me dá almoço cedo – justificou a pequena.
– Eu também tô morrendo de fome. Depois eu arrumo as compras, melhor comer logo – disse Freddie, lavando as mãos na pia da cozinha.
– Nada disso amorzinho. Primeiro vá dar banho no Nick. No Eddie eu já dei – determinou Sam.
– Precisa ser agora? – perguntou Freddie.
– Precisa. Vai logo.
Freddie aproximou-se do carrinho dos bebês na sala, olhou para os meninos e pensou: “E agora? Qual é o Nicolas?”.
– Nick, vem com o papai – chamou ele na esperança de que um dos bebês desse um sinal, mas nada. Eles tinham um mês ainda.
Freddie resolveu arriscar e pegou um dos bebês no colo.
– Aonde pensa que vai com o Eddie amor? – perguntou Sam, ao ver a cena.
– Eddie? Esse é o Eddie? – indagou Freddie, confuso.
Isabelle começou a rir:
– O papai nunca sabe quem é o Eddie e quem é o Nick!
– Ele sempre foi lesado assim minha filha – falou Sam.
– Caramba! Eles são idênticos! Como posso saber? – defendeu-se Freddie.
– Eu e a mamãe sabemos diferenciá-los – disse Isabelle.
– Realmente vocês são muito espertas! – disse Freddie, devolvendo Eddie para o carrinho e levando Nick para o banho.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Chegou o dia de Freddie retornar ao trabalho, já que ele havia entrado de férias após uma semana de licença paternidade, a fim de ajudar Sam com os filhos. Ele acordou cedo e se vestiu, estava terminando de arrumar o cabelo em frente ao espelho quando ouviu o choro de um dos bebês. Sam dormia profundamente, pois havia levantando várias vezes a noite para amamentar os pequenos.
Freddie foi ao quarto dos meninos e pegou o bebê que chorava no colo:
– O que foi garotão do papai? Está com fome de novo? A mamãe tá cansada, tá dormindo.
Ele sentiu uma umidade na fralda do menino e entendeu o motivo do choro. Então o colocou no trocador e foi trocar a fralda. Pouco antes de fechar a fralda limpa no garoto, sentiu um jato de xixi atingindo sua camisa de trabalho limpinha.
– Ah não! Eu não tenho outra camisa passada! – queixou-se ele, pegando a fralda de pano do menino, tentando limpar.
O outro bebê acordou e começou a chorar.
– Já vai! – disse Freddie ao menino no berço, enquanto fechava a fralda do bebê no trocador e o vestia, levando-o de volta ao berço.
Freddie pegou o outro filho que chorava no colo:
– Deve ser fralda molhada também.
Ele trocou o segundo bebê e o pegou no colo para colocar no berço, mas o choro não parava.
– O que houve garotão? Por que não para de chorar? Você tá com fome? Tá doendo alguma coisa?
De repente o bebê olhou para ele, fez um careta e vomitou no ombro do pai, sujando ainda mais a camisa.
– Eu não acredito nisso! – reclamou Freddie, colocando o filho, que havia se calado, de volta no berço.
Sam entrou no quarto e começou a rir da cena:
– Os garotos sujaram sua camisa limpinha? – perguntou ela, com ironia.
– Desse jeito vou chegar atrasado no trabalho! Tenho que passar outra camisa!
– Ninguém vai morrer porque o nerd vai se atrasar um pouquinho no trabalho.
– Não gosto de me atrasar, sabe disso!
– Ih, tá estressadinho – zombou Sam.
Freddie tirou a camisa suja e voltou apressado para a suíte do casal.
Sem Freddie para ajudar, Sam passava o dia em volta dos gêmeos. Ela adorava os momentos em que os garotos dormiam e se esforçava para que não acordassem tão cedo.
Isabelle estava brincando no quarto, quando ouviu-se um estrondo. Sam levantou-se do sofá e correu ao local, vendo que a menina havia despejado o baú de brinquedos no chão.
– Você merece umas palmadas Isabelle Puckett Benson! Quantas vezes já disse que não quero barulho quando seus irmãos estiverem dormindo?
– Eu não posso fazer nada desde que esses bebês bobões nasceram! Vocês só ligam pra eles e eu tenho que ficar quietinha, paradinha, que nem um robô – queixou-se a menina.
Sam sentou-se na cama da filha e a colocou no colo:
– Belinha, você já é uma mocinha. Não é isso que vive repetindo?
– Sim – confirmou a menina.
– Seus irmãos ainda são bebês e precisam de mim e do seu pai muito mais que você, mas isso não significa que a gente ame os meninos mais que amamos você. Acredita em mim?
Isabelle fez um sinal afirmativo com a cabeça. Sam abraçou a filha e deu um beijo em sua cabeça. Os bebês começaram a chorar.
– Agora recolhe essa bagunça que você conseguiu acordar seus irmãos – colocando a filha no chão e correndo para a sala.
Os bebês completaram dois meses, eram grandes, fortes, belos e saudáveis, para o orgulho dos pais.
Sam e Freddie observavam os filhos no berço, que antes fora de Isabelle e que, por sorte, haviam guardado no antigo quarto de entulhos que agora era o quarto dos meninos.
Nick e Eddie não apresentavam nenhum sinal de sono, pois estavam numa fase de trocar o dia pela noite. Nick era o mais risonho e Eddie o mais sério.
– Da arte de fazer filhos bonitos nós entendemos meu amor – elogiou Freddie.
– A mamãe aqui não é fraca – falou Sam, rindo.
Sam e Freddie se beijaram.
Isabelle entrou com um livro nas mãos:
– Quem vai ler pra mim hoje?
– Eu vou – disse Sam à menina – Boa sorte aí com os garotos – desejou Sam ao marido.
Sam começou a ler o livro para a filha, mas dormiu na metade da história. Isabelle voltou ao quarto dos irmãos, onde Freddie dormia sentado numa poltrona.
– Acorda papai – chamou Isabelle, puxando as bochechas do pai.
– Ai, garota! – reclamou Freddie, acordando assustado e tirando as mãos da filha do seu rosto.
– Mamãe dormiu no meio da história – contou a menina rindo.
– Ela está cansada.
– Termina de ler pra mim?
– Está bem.
Isabelle puxou o pai pela mão até seu quarto. Freddie pegou Sam no colo e a levou para a suíte do casal, depois voltou ao quarto da filha e leu a história até que ela adormecesse.
Sam dormia profundamente quando ele entrou na suíte, ela ainda trajava um short jeans e uma camiseta. Freddie pegou uma camisola e começou a trocá-la. Viu o corpo curvilíneo da esposa, que voltava a retomar suas belas formas perdidas na gestação. Ele não resistiu e começou a acariciar o corpo dela e distribuir beijinhos. Sam despertou:
– Para logo com isso nerd! Me deixa dormir.
– Sam, você tem ideia de quanto tempo não fazemos isso?
– Não sei, já perdi as contas. Mas, não faremos hoje, porque estou muito cansada e porque eu não quero correr o risco de ficar grávida de novo. Inquestionavelmente temos uma fertilidade perigosa.
– Então não faremos amor nunca mais para não corrermos o risco de você engravidar?
– Não faremos amor até você fazer uma vasectomia.
– O que está dizendo? – perguntou Freddie, surpreso.
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