When They Come For Me

Capítulo IV — Where's Mary Jane?


Capítulo IV — Where's Mary Jane? Part 1

Bruce

— Loirinha, pode pelo amor de Deus pegar uma lata de sopa pras pessoas que estão te oferecendo um abrigo? — digo, recebendo um olhar fuzilante de Felicity, que logo volta à sala com uma lata de sopa e uma colher. — Valeu, Smoak.

— Nada que tenha feito o braço dela cair, não é, City? — diz Mary Jane, rindo. — Vocês têm mais cerveja aqui?

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— Ruivinha, quantos anos você tem? — pergunto.

— Não tenho a mínima ideia...No momento. — responde Mary.

— Calem a boca, seus estúpidos. — diz o Arqueiro, olhando o lado de fora do casarão preto pela janela. Me levanto da poltrona e corro espiar o que quer que esteja acontecendo nas ruas de Gotham City. Batendo nas paredes, vários errantes em um estado inacreditável de decomposição se acumulam em volta do casarão. A quantidade deles vai aumentando a cada barulho que fazemos, então o Aranha resolve abrir a boca;

— Que droga está acontecendo aí fora? — o cara olha pela janela, se colocando entre mim e o Arqueiro.

— Estamos sendo tomados — digo, saindo de lá e subindo rapidamente as escadas. — Parker, você pega os remédios. América reúne o estoque de comida que temos. Oliver, vê se tem armas e coloca em uma mochila. Wolverine, pega a Fênix. E vê se não interpreta a minha frase de um modo errado. Felicity, não deixa a Mary Jane cair bêbada. Nos encontramos no porão daqui a dez minutos. Vão!

— E o que você vai fazer? — pergunta a loirinha.

— Arrumar um jeito de sairmos daqui sem sermos mortos. — digo, descendo direto ao porão, e dando de cara com o meu tão querido Batmóvel. Dei um jeito de trocar-lhe os pneus, e tirar a poeira. Abri o porta-malas e esperei Peter chegar primeiro com os remédios, que jogamos ali dentro. Logo depois vieram Oliver, Felicity e Mary Jane, Wolv com a Fênix, o América, e fechamos o porta-malas, acomodando - ou tentando acomodar - Todos dentro do carro.

Abro a garagem e tento dar partida, atropelando todos os monstros à minha frente. Viro à esquerda, dando de cara com vários corpos mortos no chão, e possas de sangue nas quais o carro atolava às vezes. Não era divertido.

On the ground I lay, motionless in pain, I can see my life flashing before my eyes, dead I fall asleep, Is this all a dream? Wake me up, I'm living a nightmare! I will not die, I will survive... — começou a ruiva, o que particularmente me deixou irritado, porém, gostei da voz da Jane.

I will not die, I'll wait here for you in my time of dying — continuou Felicity. — I feel alive when you're beside me, I will not die, I'll wait here for you in my time of dying.

Garotas, vocês cantam muito bem, mas isso aqui não é o The X-Factor. — diz o Capitão América.

— Não, podem continuar. Eu estava adorando. — diz Oliver, sorrindo, vítima de vários olhares confusos então, incluindo o meu.

— Eu também. — o Aranha se adianta, ganhando um sorriso das duas garotas.

In this bed I lay, loosing everything, I can see my life passing me by... — continua Mary Jane — Was it all too much or just not enough? Wake me up, I'm living a nightmare! I will not die, I'll wait here for you.

Pra onde estamos indo? — pergunta Steve, aparentemente não aguentando mais a loira e a ruivinha cantando. Não sei o porquê.

— Não sei. Pra qualquer lugar onde a gente não morra. — respondo. — Nova York, Geórgia talvez?

— Starling City não está tão...Morta assim. Podemos tentar ir pra lá. — diz o Arqueiro.

— Certo.

+++

— "Starling City não está tão morta assim" — repete Peter, enquanto nós oito olhávamos o caos em que a cidade do Queen estava. Errantes por todos os lados, os prédios quase caindo aos pedaços, essas coisas. Starling City já virara uma cidade fantasma.

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— Não estava. — argumenta o Arqueiro.

— É....alguns meses atrás. — rebate Felicity. — Quer dizer...Ah, esquece.

— Vamos nos estreitar pela floresta, talvez conseguimos sair da cidade sem sermos notados, já que o carro do Wayne foi por...ladeira abaixo. — diz Fênix, sendo, no momento, o centro dos olhares. — Que foi, desgraças?

— Você falou pela primeira vez desde que acordou. — diz Peter.

— Jean! — grita Wolverine, correndo e abraçando a ruiva. — Você só resolveu abrir a boca agora.

— É, você não falava nada e...

— Legal fera, mas vocês vão seguir minha ideia ou me olhar com essa cara de paisagem o apocalipse inteiro? — rebate a ruiva.

Damos de ombros. Era o único jeito.

Nos estreitamos pela pequena floresta às margens de Starling City. Ela daria para uma metrópole qualquer, e então teríamos que fugir mais. Isso não seria necessário se não tivéssemos perdido meu batmóvel.

— Um errante por quilômetro. Adorei essa floresta. — diz Smoak. — Seria melhor se não tivesse nenhum, mas é que...Ah, deixa pra lá.

— De vinte frases que a Felicity fala, vinte e duas são "ah, deixa pra lá". — comenta Oliver.

— Esse é o bom dela. — diz o América.

— Não acho que seja exatamente uma qualidade. — diz Felicity. — Acho que seja mais eu me enrolando completamente ao elaborar uma frase, o que podemos chamar de estupidez.

— Não acho que seja estupidez. — diz Oliver — Acho engraçado.

— Que bom que agora eu sou a palhaça daqui. — diz Felicity — Não que seja ruim, mas que...

— Ah, deixa pra lá. — interrompo.

— Gente... — diz Peter, fazendo todos pararmos no meio da floresta, quase tropeçando nos corpos mortos. — Cadê a Mary Jane?