Desabafos de uma veia artística literária

Morte e nascimento das chamas


Eu sabia.

No fundo, bem no fundo mesmo, eu sabia.
Sabia que estava adiando o inevitável.

Mas não quis escutar a voz da razão. O pobre e tolo coração falava muito mais alto. Afinal, após anos e anos trancafiado e rejeitado incansáveis vezes, o coração abafa qualquer outra voz para aproveitar seu momento de felicidade, torcendo, rezando, desejando que seja eterna. Na verdade, de aparente felicidade.

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Não demora muito para as coisas mudarem. O sorriso diminui de intensidade, o carinho quase se extingue e as faíscas começam a soltar. Logo o fogo se espalha rapidamente e destrói tudo por onde passa. De todo aquele falso amor, só restam as cinzas.

Contudo, ainda há esperança!

Pois é das cinzas das duras lições que o verdadeiro amor surge, como uma fênix: linda, forte e resistente a qualquer chama, vivendo por toda a eternidade.

Admito: mal posso esperar para ver o nascimento de minha fênix!