Os marotos

Jantar na casa da Lily


Era uma fria tarde de inverno, os marotos estavam dentro de um taxi a caminho da casa dos Evans, já que a casa não era muito longe e não queriam assustar o Sr. e a Sra. Evans que eram trouxas, por mais que achassem pó de flu um meio de transporte bem melhor.

– LILY DESÇA LOGO OU SEUS AMIGOS VÃO CHEGAR E A COMIDA AINDA NÃO ESTARÁ PRONTA – grita uma ruiva aparentemente em sua meia idade, com um avental branco ligeiramente sujo, por cima de suas roupas.

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– Já estou indo mãe – exclama Lílian afogada no meio de uma montanha de livros dentro do seu quarto.

Ela desce as escadas correndo demasiadamente feliz não via os seus amigos há duas semanas o que era muito, considerando que em período letivo se viam a todo o momento e sentirá falta deles, apesar de dizer que não reclamaria de ficar mais tempo sem ver o Potter e suas incontáveis tentativas de seduzi-la, até dele ela sentirá falta, bem mais do que consegue admitir na verdade.

– Já estava subindo atrás de você – diz sua mãe com as duas mãos ocupadas, assim que vê que a filha descendo as escadas.

– desculpe estava lendo alguns livros – respondeu Lílian que fica um pouco encabulada quando a mãe da um pequeno sorriso como se essa fosse uma ação típica da menina, quando estava em casa.

– Nada de desculpas e venha me ajudar – falou a voz da mulher levemente irritada vindo da cozinha.

– Não liga pra isso Lírio – disse o Sr. Evans da sala, sentado em sua poltrona e abaixando o jornal, que antes estava tampando o seu rosto – Ela só está um pouco estressada, no entanto qual ruiva não é?! – então ele começa a rir.

– Isso foi uma indireta por acaso? – Lílian o indaga com um dos olhares sérios que normalmente são mandados ao James, mais seu pai como o menino tinha o dom mágico de irritá-la, o que não era um trabalho muito difícil de ser realizado.

– Não meu amor, é um fato! – exclamou o Sr. Evans levantando de sua poltrona na sala, beijando a testa de sua filha e se encaminhando para cozinha com o objetivo de ajudar a sua esposa.

– Como assim fato? – questiona a ruiva entrando na cozinha para ajudar também – as ruivas não são estressadas, nosso nível de estresse é excepcionalmente normal.

– concordo totalmente! – afirma a Sra. Evans – E se discordar estará em sérios problemas, somos duas contra um.

– Está bem! – diz o Sr. Evans se rendendo – Cadê o famoso Potter para me ajudar nessas horas – ao dizer isso os olhos de Lílian parecem fuzilá-lo, ela nunca deveria ter falado sobre o James e suas incontáveis tentativas de conquistá-la, pois o hobbie favorito de seus pais era irritá-la.

– Não sei como mamãe consegue te aguentar, você é igualzinho ele! – afirma Lílian com convicção.

– Essa é fácil minha querida – disse a mãe de Lílian que estava logo ao lado – com amor.

– Por que a resposta de vocês pra tudo é amor? – se indignou Lílian, que não acreditava muito em histórias românticas onde tudo acabava certo e você encontrava o amor de sua vida, no entanto seus pais eram totalmente o oposto quanto a isso na menina.

– Porque o amor sempre será a resposta pra tudo, meu pequeno Lírio – respondeu o Sr. Evans que estava rindo da pergunta junto com a Sra. Evans.

– Enfiar romantismo na cabeça de Lílian Evans é impossível meu amor, desista – advertiu Sra. Evans enquanto carregava um pote de purê de batata para a sala de jantar.

– Estou vendo que Potter terá um difícil trabalho – disse o Sr. Evans rindo e carregando mais algumas coisas para a sala de jantar.

– Pai... – Lílian, no entanto é interrompida no meio de sua fala quando alguém toca a campainha, a menina então sai correndo achando que eram os seus amigos.

Quando chega à porta e a abre com extrema felicidade não vê ninguém por perto só algumas das crianças da sua rua correndo.

– Eram os seus amigos? – pergunta a Sra. Evans procurando alguém atrás de Lílian.

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– Não, só algumas crianças brincando – diz a menina desapontada – Onde está a minha antiga arma d’agua de brinquedo?

– Você não vai fazer aquilo de novo não é? As crianças do bairro morriam de medo do seu pai e de você, depois que você foi pra Hogwarts ele parou de fazer isso.

– É só um pouco de água eles não vão morrer por causa disso, mãe – disse Lílian com um olhar diabólico.

– Lá encima no sótão querida – disse o Sr. Evans – acerte eles bem na cabeça da próxima vez que tocarem a capainha.

– Pode deixar! – afirmou Lílian subindo as escadas rapidamente.

– Não sei mais o que fazer com vocês dois – diz a Sra. Evans decepcionada.

Então a campainha toca novamente e Lílian grita:

– NINGUÉM ATENDE, EU VOU PEGAR ELES – enquanto desce as escadas o mais rápido possível e abre a porta com grande força apontando sua arma, pronta para o tiro, no entanto não eram as crianças, tinha alguém parado na porta e Lílian cora, ficando envergonhada.

– Evans – diz James com um sorriso.

– Potter... – falou Lilian abaixando a arma e desejando nunca ter pegado ela – é só você.

– Bela arma – disse James – E como assim só eu? – se indigna – sou a pessoa mais importante do mundo.

– Dá pra parar de paquerar ela James – disse Sirius empurrando o amigo – eu estou morrendo de frio aqui fora.

– Sirius! – exclamou Lílian abraçando Sirius.

– Ei e o meu abraço – disse James abrindo os braços.

– Feche esses braços e entre logo James eu vou acabar virando um boneco de neve – disse Remo irritado.

– Remo – falou Lilian animando abraçando ele também – Você veio.

– Não perderia isso por nada Lily.

– Podem entrar meus pais estão terminando de arrumar as coisas na sala de jantar e minha irmã foi para a casa de uma amiga.

– Está bem – disseram os três em uníssono e indo para a sala de jantar.

Quando chegam à sala de jantar os garotos vêem uma mesa enorme e repleta de comida, e um homem de meia idade, alto, de cabelos loiros e olhos levemente esverdeados, colocando mais um pote na mesa, no entanto sem olhar para cima fala:

– Conseguiu pegar eles filha? – questiona o homem só então olhando para cima e vendo que não é a filha dele, seu rosto muda totalmente de expressão dando medo aos garotos, como aquele homem aparentemente amável tinha se transformado tanto em uma única expressão – Qual de vocês é o Potter? – pergunta o Sr. Evans, então Sirius e Remo apontam para James apreensivos.

– Obrigado amigos! – disse James sarcasticamente – Porque não me jogam em um calabouço também?

– Chega de assustar os meninos, querido! – disse a Sra. Evans vindo da cozinha e cumprimentando os garotos muito alegre.

– Estava só brincando com vocês relaxem! – disse o Sr. Evans e James, Sirius e Remo dão pequenos risos ainda desconfiados.

– E James você tem que aprender que as ruivas são difíceis mais vale a pena.

– Ah acredite Sr. Evans eu sei que elas são difíceis.