O vestido de Marina caiu em algum lugar no chão do quarto, revelando a lingerie preta que combinava perfeitamente com ele. Clara sorriu, beijou os lábios da outra, desceu para o pescoço, para os seios, barriga, virilha, as pernas, tirou o scarpin que Marina usava e beijou os pés da mesma, subiu novamente beijando o corpo da outra. Tirou o próprio vestido, ficando de calcinha e sutiã.

Clara era carinhosa, se preocupava em deixar Marina a vontade. Estavam as duas deitadas, já completamente nuas, o corpo da fotógrafa se contorcia ao sentir a boca da namorada explorando o seu corpo. A morena amava a sensação de ter Marina rendida ao seu toque. Esta sentiu Clara dentro de si, com os dedos habilidosos indo e vindo, seu corpo estava em brasa, a boca da morena tinha fogo e Marina sentia-se queimar, arder em desejo e assim como um vulcão, chegar no ápice e chegar ao orgasmo como nunca. Passaram a noite se amando e adormeceram nos braços uma da outra.

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A manhã era linda no Rio de Janeiro, Clara olhava o mar, usava apenas um roupão, sentiu Marina abraçando-a por trás.

Marina: Vamos tomar café? - Ela tinha ido atender a porta, que trazia o carrinho com café.

Elas sentaram na cama, sorriram uma para outra. Clara pegou um morango e levou a boca. Era um movimento simplesmente, mas muito sexy ao olhar de Marina.

Marina: Não faça isso!

Clara: Comer morangos? Faz bem a saúde amor.

Marina: Acontece que você comendo morando é sexy e esta desviando minha atenção.

Clara sorriu, pegou outro morango, dessa vez ela levou a fruta a boca de forma sensual, piscando para a fotógrafa e passando a língua nos lábios. Marina olhou incrédula e a morena gargalhou, fazendo a namorada rir junto. Se beijaram e com cuidado a bandeja do café foi postada de lado. Clara trouxe Marina para seu colo e abriu o roupão da outra. Aproximou os lábios até os seios de Marina, mas não encostou:

Clara: Posso colocar a boca aqui?

Marina afirmou com a cabeça e a morena passou a língua no bico dos seios da outra, apenas provocava, viu Marina morder os lábios e acatou de vez os seios da mesma. Enquanto a fotógrafa estava entre suspiro, Clara a deitou e desceu a boca até a barriga, mas sem encostar.

Clara: E aqui?

Marina: Pode. - Disse em sussurro e Clara se concentrou em beijar aquela parte do corpo, até descer mais um pouco, na parte interna da coxa.

Clara: Aqui? - Novamente Marina consentiu e a morena começar a beijá-la. Até para e se posicionar diante do sexo da outra. - Posso colocar minha boca aqui?

Marina: Por favor!

A voz quase não saiu e Clara caiu de boca no sexo da outra. Enquanto a boca da morena a devorava, a fotógrafa tentava não gritar, mas falhava, sua voz sai incontrolável, ela rebolava, sentia a língua de Clara a invadir, o que a enlouquecia, ela praticamente esquecia de respirar e o orgasmo chegou.

Marina: Aí Clarinha! Sua boca é incrível!

Clara sorriu satisfeita, pegou outro morango e mordeu:

Clara: Morango misturado com o seu sabor, fica ainda melhor! - Deu uma piscada para namorada que ainda estava deitada e recuperava o fôlego lentamente.

UMA SEMANA DEPOIS

As meninas olhavam a casa recém-reformada, ainda vazia.

Marina: Amor, vem aqui. - Puxou Clara e entraram em um dos quartos. - Vai ser o quarto do Leozinho.

Clara: É enorme aqui. Ele vai poder encher de brinquedos.

Marina: É mesmo. Vem cá, como você acha que a gente poderia decorar.

Clara: De azul, algo bem estilo praia, SeaWorld, ele vai amar. A gente podia encomendar um sofazinho em forma de orca.

Marina: Ele vai enloquecer.

Clara suspirou e soltou o ar pesadamente, Marina percebeu que a morena tinha parado de sorrir e ficado séria, aliás desde que elas entraram na casa, ela estava. Ria e depois voltava a ficar séria.

Marina: O que você tem?

Clara: Nada. - Respondeu rápido.

Marina: Desde que a gente chegou aqui que você esta séria, as vezes rir e volta a ficar séria. Me fala o que é.

Clara: É que... não é fácil para mim. Esses meses foram incríveis, eu, você o Leozinho. E agora você esta aqui e planejando uma mudança. E eu vou ter que ver você sair da minha casa. Não é fácil Marina.

Marina segurou a mão de Clara e a levou para outro quarto.

Marina: Este aqui é o nosso quarto! - Ela olhou nos olhos da morena. - Você achou mesmo que depois de meses morando juntas, eu me mudaria e deixaria você sozinha? Clarinha, a minha vida é com você. Eu quero vir para cá sim, mas se você não quiser, ficaremos lá e usaremos o estúdio e a piscina quando tivermos vontade. A gente deixa a casa para o Leo, para quando ele crescer e se casar...

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Clara: Eu não quero impedir que você venha para sua casa.

Marina: Aqui, ou no apartamento, não importa, meu lar é você. Minha vida é contigo. Pode ser cedo para dizer isso, já que não temos nem um ano juntas, mas eu sei que é para valer, sei que é para sempre. - Passou a mão no rosto da morena. - Eu quero morar com a minha mulher e com meu filho, não importa o lugar.

Clara: Eu também quero morar com a minha mulher e meu filho. - Ela beijou a namorada com desejo. - Já que esse é o nosso quarto, a gente já pode estrear ele? - Foi empurrando Marina contra a parede e levantando a blusa dela.

Marina: Acho que estrear ele é um dever nosso.

Marina também retirou a blusa que Clara usava e não demoraram a tirar o resto das roupas. Ali mesmo pelo quarto vazio, no chão, entregaram-se ao prazer e amor.

Leozinho: Eu não vejo nada! - Leozinho reclamava da venda nos olhos, enquanto Clara colocava ele no colo.

Marina: É a intenção. Isso é uma surpresa.

Leozinho: Mas eu não vejo nada! - Fez bico!

Clara: Calma filho, você já já tira a venda dos olhos.

Leozinho: Não gosto disso!

Daniel: Estou ouvindo reclamações a distâncias. - Se aproximava junto com Shirley.

Shirley: Crianças são assim mesmo. Curiosas demais! Mas, vamos logo, antes que o pequeno perca a paciência de vez.

Saíram sorrindo, Leozinho continuava reclamando, até Clara colocar ele no chão e os olhos do pequeno brilharem.

Leozinho: Que lindo! Eu amei o cavalinho.

Clara: Que bom meu amor! Porque ele é todo seu.

Leozinho: Ele é meu mãe? - Não acreditava.

Marina: É seu sim.

Leozinho: Eu quero montar! - Pulava de alegria.

Clara: Não dá. Ainda não. O pônei nasceu tem dias e você é pequeninho demais. Mas, você vai poder cuidar dele, para que os dois cresçam fortes, saudáveis e vai poder dar muitos passeios com ele.

Leozinho: E eu vou poder levar a Dani e a Bia para passear. - Concluiu o pensamento de Clara e Marina fez um bico, Daniel percebeu.

Daniel: Não gostou Marina?

Clara: A Marina fica louca quando o Leozinho começa com Dani pra lá e Bia pra cá.

Daniel: Olha aí o garoto vai ser pegador.

Marina: Não ensinem isso a ele, o Leonardo ainda é um bebê. - Fechou a cara e Clara deu um selinho no biquinho que ela fez.

Shirley: Olha Marina, eu já passei dessa fase com o Leto e te garanto que esse ciúme passa. Você vai amar ver o filhão arrasando corações.

Clara: Ou vai ganhar cabelos brancos cedo. - Clara brincou e a fotógrafa não resistiu e caiu na risada.