Capítulo 1: Profecia feita, Medidas drásticas.

Após a morte de nossos heróis, Apolo profetizou outra guerra, desta vez não seria contra um titã, seria entre os próprios deuses.

Uma profecia traria o fim de uma era e a criação de uma nova raça, superior os humanos e os meio sangues. Esta raça, chamada Almost Gods, os Quase Deuses, será capaz de começar uma guerra, uma nova geração indomável, dotada de poderes antes jamais imaginados.

– O que faremos? – Poseidon perguntou girando seu tridente.

– Matem todos os semi deuses menores, cacem todos os que nascerem daqui para frente. Sem eles não haverá guerra, sem eles não estaremos ameaçados.

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– ZEUS !! O que você fez? – uma voz alterada ecoou pelos corredores do Olimpo, logo Íris surgiu, sua túnica grega curta estava suja de sangue mortal, seus olhos e cabelos antes dourados estavam vermelhos vivos demonstrando a raiva que sentia. Ao seu lado, vários outros deuses menores surgiram aos seus lados.

– Fiz o que tinha de ser feito! Segundo a profecia era o que devia ser feito! – Zeus acariciou o seu Raio Mestre.

– Você não tinha esse direito. – Perséfone surgiu ao lado de Íris, seu estado não era muito melhor que o dela. A deusa tinha os olhos inchados e profundos, suas roupas, seus cabelos estavam bagunçado em sinal de desorientação.

– Querida entenda, foi o melhor a ser feito. Profecias não erram! – Deméter tentou se aproximar, Perséfone se afasta.

– Uma profecia mao vale uma vida – Eros disse ao entrar na sala.

– Vocês preferiam uma guerra?? – Hefesto perguntou.

– Não! Preferimos respeito e dignidade! – Éolo se pronunciou – Quando vão entender que não somos ameaça? Estamos do mesmo lado que vocês!

– Provem então! Não tenham estes seres, estes mortais vão nos destruir, não podemos controla-los, eles sim são ameaça! – Exclamou Ares

– Vocês não prestam! Nossos filhos vão nascer custe o que custar! Eles serão respeitados da maneira que merecem! – Niké rebateu secado as lágrimas de seus olhos. – Nem que para isso seja necessário uma guerra!

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Seguindo pelo corredor, longe do ouvido dos olimpianos, uma nova discussão se iniciou:

– E agora, o que vamos fazer? Eles estão dispostos a matar nossos filhos, vão caça-los pela eternidade se possível. Não podemos deixar com que eles façam isso. – Hebe disse olhando temerosa para os demais.

– Certo. Vamos protege-los e mante-los a salvo até que tenham idade o suficiente para entender o que esta acontecendo. – Jano comentou.

– Se essa é a nossa única opção. Vamos fazer o melhor então. E quando eles estiverem mais velhos... – Éris sorriu de forma maldosa ao passar a mão direita levemente sobre o ventre – Ai sim é que as coisas ficaram interessantes.