4 de Agosto de 1987

— Este é o julgamento conjunto de Valter Ernesto Dursley e sua esposa Petunia Calla Dursley nee Evans, pelo auto do crime de abuso físico, psicológico e de negligencia infantil de acordo com a lei de numero 8.069 instituído no dia 13 de julho de 1980, que regulamenta os direitos da criança de acordo com as diretrizes do constitucionalismo inglês especificado em A declaração de direitos de 1689. — Disse o Juiz lendo os papeis a sua mesa. Sua voz ecoava pelo salão. — Através das provas apresentadas a este juri peço que os réus se levantem e digam como se consideram.

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— Inocentes. — Respondeu ambos com acenos e sorrisos confiantes, certos de sua inocência. Seu advogado suspirou em derrota. Ele havia sido indicado pelo Estado desde que nenhum outro advogado quis pegar o caso, mas porque iriam, os seus clientes já estavam condenados.

— Muito bem. — Disse o Juiz se virando ao juri. — E como o Juri considera os réus?

— Pelo crime de abuso físico e psicológico infantil o juri os considera culpados. — O rosto de Valter e Petunia haviam perdido toda a cor, a descrença gravada em seus olhos. — Pelo crime de negligencia familiar a criança o juri os considera culpados.

— Que assim seja. — Repetiu o Juiz. Levantando a mão para o malhete e levantando-o. — Pelo poder instaurado a mim condeno Valter e Petunia Dursley a 25 anos de reclusão pelos seus crimes, ha serem cumpridos nas penitenciarias Classifieds e Midlethon respectivamente.

O som do malhete batendo a mesa ecoou pelos ouvidos dos Dursley, e nesse momento foi quando eles finalmente entenderam o que estava acontecendo.

10 de Agosto de 1987

Katrismira não conseguia deixar de rir ao ver o sorriso surpreso de Alaistair enquanto admirava sua nova casa. A cabana era pequena e simples, dois quartos, cozinha e uma sala espaçosa com uma lareira, mas a maior parte do seu tamanho era reservado a extensa biblioteca. Mas não era para isso que os olhos verdes de Alaistair brilhavam, mas sim para a grande floresta que circundava o terreno, onde varias aves, esquilos e cervos.

— Gostou Tai?

— Adorei. — Respondeu a criança se virando para encara-la. — Eu posso mesmo ficar aqui?

Ela se aproximou do pequeno se ajoelhando a sua frente e altura. — Para sempre, se quiser. Essa é sua casa agora e tudo que eu peço a você em troca é que se divirta e seja feliz.

Ele sorriu grandiosamente e voltou a olhar para a janela.

— Pode ir.

Ele se virou para ela.

— Não se preocupe, se divirta e eu vou fazer o jantar. Eu te chamo quando estiver pronto.

Ela não pode impedir o sorriso de vermifugar através de seu rosto enquanto assistia a criança correr entre as arvores, suas risadas vagando pela floresta, ela não podia impedir o sentimento de certeza.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.