Espadas de prata
Capítulo I
Atiçou o fogo da lareira. Deixou o atiçador ao lado da parede de pedra rústicas e se afastou indo se sentar no sofá confortável. Pegou um livro grosso de capa de couro pronta para retomar a sua leitura quando dois pequenos foguetes entraram correndo na sala sendo seguido por outro de menores proporções.
– Mamãe diz pra ele que não é verdade. – A menina de cabelos loiros e olhos verdes vivos, veio correndo na frente do irmão um pouco mais moço.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!O garoto não deixava atrás com as bochechinhas coradas e os cabelos castanhos caindo sobre os olhos castanhos.
– É verdade sim, tio Mark me contou. – Ele veio argumentando.
– NÃO É. – A garota gritou com força, os punhos fechados bem cerrados.
– Não é não é. – A pequena de 1 ano e 9 meses anos bateu o pé concordando com a irmã mais velha.
Seu corpinho gordinho com as mãos segurando firmemente seu cobertor de segurança, estava sendo uma época difícil. Os olhos verdes e os cabelos acobreados com pequenos cachos tocando os ombros.
– Se acalmem. – A mulher suspirou esfregando a testa, fechou o livro o colocando na mesinha de centro.
– O que é ou não é verdade? – Suspirou cruzando as mãos na frente do corpo, os três desataram a falar, pelo menos os dois mais velhos a pequena só batia o pé e falava “não é”. – Silêncio.
Ergueu a mão calando os três pequenos.
– Agora Alicia me conte o que aconteceu? – Pediu para a filha mais velha.
– O Henry disse que o tio Mark disse que… - A menina parou para tomar ar.
– Filha direto ao assunto. – Acariciou a maçã do rosto.
– Que meninas não podem ser heroínas. – Emburrou o rosto cruzando os braços.
– O tio Mark disse isso? – Olhou para o filho que acenou vigorosamente. – O tio Mark está errado.
– Mas mamãe…
– Sem “mas” Henry. – Ergueu um dedo. – Agora venham aqui que eu vou contar uma história para vocês.
Os dois mais velhos se acomodaram ao lado da mulher enquanto a pequenininha pedia colo.
– Não é. – Ela repetiu segurando o rosto da mãe.
– Não é. – Concordou ganhando um sorriso.
O trovão ribombou lá no alto atraindo o olhar dos três pequenos que se aconchegaram na mãe.
– Não tem medo. – A pequena abanou a cabeça se fazendo de forte.
– Isso a minha Nina é muito corajosa. – A beijou nos cabelos. – Eu tenho uma história para vocês.
– Cadê mamãe? – Nina murmurou se esticando nos braços da mãe.
– Mamãe está chegando. – Respondeu calmamente.
– História. – Alicia pulou agitada. – História.
– Vamos à história…
Fale com o autor